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a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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Tipo: Artigos | Cartilhas | Livros | Teses e Monografias | Pesquisas | Lideranças e Mecenas | Diversos

Escopo: São João del-Rei | Tiradentes | Ouro Preto | Minas Gerais | Brasil | Mundo

 

Aluízio José Viegas

Descrição

Orquestra Lira Sanjoanense
Anna Maria Parsons - Pequeno depoimento por Aluízio José Viegas
Padre José Maria Xavier . Maria Salomé de Resende Viegas
Resistindo ao Passar do Tempo. Tradições da Semana Santa não são mais entendidas . Aluízio Viegas
Homenagem Atitude Cultural Aluízio José ViegasSemana Santa Cultural 2014 . São João del-Rei



Aluízio José Viegas nasceu em 26 de Março de 1941, em São João de Rei. Filho 12º filho de Henrique de Assis Viegas (Lilico) e Maria José Barbosa Viegas (Dona Mulata). 
Iniciou seu interesse musicológico em 1959, ao salvar da destruição um número significativo de fontes musicais do arquivo musical de Japhet Maria da Conceição, herdeiro de Martiniano Ribeiro Bastos. Em 1960 ingressou como violoncelista na Orquestra Lira Sanjoanense, fundada em 1776, dedicando-se posteriormente à flauta e ao contrabaixo.
Aluizio dedicou-se também, ao longo da vida, a trabalhos junto à Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar e ao estudo da história da música são-joanense e arredores e da sua divulgação.
“No mesmo ano, iniciou suas atividades no arquivo musical da Lira Sanjoanense, inicialmente copiando fontes musicais e, a partir de 1963, deu início à pesquisa e divulgação da música sacra brasileira dos séculos XVIII e XIX, relacionada às obras de Manoel Dias de Oliveira (1734/5-1813), Jerônimo de Souza Lobo (?-1811), João de Deus de Castro Lobo (1794-182) e José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746?-1805), entre outros.
Em sua atividade como musicólogo, integrou a equipe da pesquisa O ciclo do ouro: o tempo e a música no barroco católico (PUC-RJ), como membro da Comissão de Análise de Documentos (CAD) e como editor da série Música Sacra Mineira - Séculos XVIII e XIX (hoje também conhecida como Coleção Música Sacra Mineira), participando, juntamente com Francisco Curt Lange (1903-1997), na elaboração da primeira listagem de obras da Coleção Curt Lange recolhida ao Museu da Inconfidência/Casa do Pilar, em Ouro Preto (MG) em 1982.
Desde 1963 colaborou com diversos pesquisadores, principalmente Cleofe Person de Mattos, Jaime Cavalcanti Diniz, Adhemar Nóbrega, Olivier Toni, Antônio Alexandre Bispo, Adhemar Campos Filho, Ernani Aguiar e Paulo Castagna. Participou de vários projetos da Fundação Nacional de Artes, do Museu da Música de Mariana (especialmente o projeto Acervo da Música Brasileira) e da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais (especialmente o projeto Patrimônio Arquivístico-Musical Mineiro), na publicação de obras de compositores brasileiros dos séculos XVIII e XIX. Além da Orquestra Lira Sanjoanense, dirigiu a Sociedade de Concertos Sinfônicos de São João del-Rei e atuou como pesquisador da Cúria Diocesana de São João del-Rei e do Museu de Arte Sacra de São João del-Rei.
Publicou várias partituras e trabalhos científicas, entre artigos e capítulos de livros (alguns disponíveis online), mas deixou grande número de partituras e textos manuscritos, principalmente no arquivo da Orquestra Lira Sanjoanense.”
Casado com Niva Maria Brighenti Viegas e pai de Beatriz do Carmo Brighenti Viegas, Aluízio faleceu em 27/07/2015, em Nova Lima/MG, em decorrência de complicações de um AVC. 
Fato é que Aluízio permaneceu em São João, para reunir amigos, em especial Geraldo Barbosa de Souza, Antônio Carlos Rossito e José Lourenço Parreira e tocar em seus instrumentos o rico repertório guardado na Lira, manter contato e trocar informações com musicólogos importantes como Cléofe Person de Matos e Francisco Curt Lange, dirigir ensaios e concertos da Lira, auxiliar Monsenhor Paiva na matriz e, acima de tudo, receber interessados em saber mais do passado musical mineiro. Assim, ao longo de sua vida, além de guardião de um dos mais importantes arquivos de música antiga brasileira, foi verdadeiro mestre para aqueles que o procuraram em busca de ensinamentos, informações e documentos. Caberá agora ao seu sucessor observar as advertências deixadas pelo maestro Pedro de Souza e seguidas à risca por Aluízio, de bom guardião do valioso arquivo da Lira Sanjoanense.
 
Fontes: Wikipédia . Jornal das Lajes
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