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Arte e tradição do estanho em São João del-Rei . Família Somers: John, Gregory e Nikolas

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Família Somers: John, Gregory e Nikolas . Arte e tradição do estanho em São João del-Rei
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Vídeo Estanho de São João del-Rei

Estanho de São João ganha selo de qualidade

As peças de estanho produzidas em São João del-Rei terão selo de legitimidade e qualidade atestado pelo Instituto Nacional Propriedade Industrial (INPI) a partir de 2012. A marca significa reconhecimento de tradição e importância produtiva por localidades, conferida a apenas outras 15 regionais no Brasil, incluindo três mineiras: Cerrado e Serra da Mantiqueira para café e Serro para Queijo Minas artesanal. Com isso, quem adquirir utensílios são-joanenses moldados em estanho levará para casa mais do que um item decorativo ou funcional. Como valor simbólico também estará latente uma atividade característica do século XVIII e retomada na cidade há 50 anos pelo inglês John Somers, transformando São João em referência no assunto e polo para consumidores do material.
A expectativa, segundo a Comissão de Propriedade Intelectual em São João del-Rei, é de crescimento econômico no setor através de influências nas áreas turística e comercial. Os resultados ainda não têm números previstos, mas os selos já foram confeccionados e serão aplicados após vistoria da produção estocada atualmente te trabalho de conscientização junto aos membros da Associação dos Artesãos de Peças em Estanho de São João del-Rei (AAPE). “Não se trata apenas de olocar um adesivo nos materiais em estanho. A partir de agora será preciso seguir um regulamento técnico específico, desenvolver punções para carimbar as peças e trabalhar em embalagens também”, lembrou o técnico administrativo da UFSJ e membro da Comissão de Propriedade Intelectual, Antônio Henrique Polastri Rodrigues. “Com tudo isso, comprar peças de estanho com selo de procedência são-joanense dará o reconhecimento que se tem, por exemplo, quando se compra champagne legítimo. A obra são-joanense ficará protegida”, comentou.
A logomarca de identificação dos produtos remete aos sinos tradicionais de São João del-Rei e, ao mesmo tempo, a uma taça, peça significativa do artesanato em estanho.
A ideia agora, segundo Rodrigues, é conferir um selo aos biscoitos produzidos em São Tiago. O pedido de reconhecimento pelo lNPI já foi enviado.

Processo
O selo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial é resultado de processo iniciado 
ainda em 2006 como projeto de extensão da Universidade Federal de São João del-Rei(UFSJ). Com bases na Comissão de Pro propriedade Intelectual firmada na instituição, a documentação solicitando a Indicação de Procedência teve resposta definitiva na quarta- feira, 16, mesma data em que os vinhos dos Vales da Uva Goethe (SC) também foram reconhecidos como futuros portadores do selo de reconhecimento. Segundo Rodrigues, o adesivo nas peças de estanho vão se converter em publicidade para o município, que passará a ser referência de produção para o público em geral. Ao mesmo tempo, o selo 
promete valorizar o trabalho realizado por artesãos de qulidade.

Controle de qualidade
Além dos padrões listados na regulamentação da AAPE, a classificação dos produtos como recebedores dos selos dependerá de controle de qualidade feito por um conselho constituído por associados e representantes de entidades são-joanenses ainda a serem definidos. 

Fonte: Gazeta de SJDR, 26 de Novembro de 2011

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Com apoio da UFSJ, estanho são-joanense recebe Indicação de Procedência

Certificação tem valor internacional; produtores comemoramCertificação tem valor internacional; produtores comemoram
Num processo que levou quase cinco anos, os produtores ligados à Associação dos Artesãos de Peças em Estanho de São João del-Rei (AAPE) passam, agora, a contar com o selo de Indicação de Procedência da cidade em suas peças. 
De acordo com o técnico-administrativo da UFSJ, Antonio Henrique Polastri Rodrigues, membro da Comissão de Propriedade Intelectual e responsável pelo projeto de extensão que resultou na aprovação do pedido junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a Indicação é um passo muito importante para os produtores locais. “Esta é dada a uma determinada região ou município e reconhecida pelos consumidores pela qualidade de determinado produto regional. Funciona como proteção da origem do produto”, explica. Polastri acrescenta que a Indicação tem reconhecimento mundial. “ Depois de tal registro, as peças são-joanenses em estanho terão a mesma proteção jurídica que um vinho do Porto ou um champagne da França”, complementa.

Processo
Todo processo teve início em 2006, como resultado de um trabalho de pesquisadores ligados ao Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial da UFSJ sobre a produção artesanal mineira, com enfoque na fabricação local em estanho. A partir dos resultados obtidos, foi sugerido pela Comissão de Propriedade Intelectual da UFSJ o desenvolvimento de um projeto de extensão, coordenado por Polastri, com objetivo de conseguir o reconhecimento da cidade como Indicação de Procedência. Em setembro de 2010, foi depositado o pedido de registro no INPI, o qual recebeu aprovação no último dia 16.
Os associados da AAPE criaram uma regulamentação onde estão elencadas todas as características que o processo de produção das peças deve ter para receber o selo de Indicação de Procedência “São João del-Rei”. O controle de qualidade será feito pelos associados e representantes de entidades são-joanenses que apoiam a produção artesanal na cidade.
A logomarca para identificação foi elaborada pelo técnico do Núcleo de Tecnologia de Informação da UFSJ, Márcio Lombardi, que se inspirou no sino, o símbolo tradicional de São João del-Rei, e na taça, peça significativa do artesanato em estanho.

 "Uma benção"
São João del-Rei é o principal município produtor de peças artesanais em estanho no país. A produção começou nos anos 60, quando mudou-se para a cidade o antiquário inglês Jonh Sommers. Observando os altares das igrejas barrocas e a mão de obra local, Sommers percebeu que era possível se produzir estanho de qualidade, nos moldes do século dezoito, porém com a tecnologia moderna. O sucesso foi imediato e a idéia de Jonh Sommers encontrou seguidores na cidade. “Muitos dos ex-funcionários da empresa saíram de seus postos de trabalho e abriram suas próprias oficinas”, esclarece Antônio Henrique.
Um dos membros mais ativos da AAPE, Antônio Batista da Silva, trabalha com a fabricação de peças artesanais há mais de 20 anos. Segundo ele, a vinda de John Sommers para São João del-Rei foi “um marco, uma benção” e a obtenção da Indicação de Procedência mais ainda. “Agora, temos garantia total da qualidade da peça produzida”, anima-se.
O analista de produção Luiz Cláudio Gomes, que trabalha numa empresa são-joanense, calcula como média mensal entre todas as fábricas da cidade, a produção de 1200 peças. Entretanto, Luiz Cláudio explica que nem todas são comercializadas no mês de produção: “A venda das peças em estanho é muito sazonal: num mês vende-se muito, em outro, menos. Por isso, criamos o hábito de termos sempre uma margem de estoque”, conclui.

Fonte: ASCOM UFSJ, 22 de Novembro de 2011

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Em parceria com a Associação dos Artesãos de Peças em Estanho de São João del-Rei (AAPE), a UFSJ busca a certificação da identidade histórico-cultural do município sua produção de arte em estanho. O diretor da Divisão de Administração de Pessoal, Antonio Henrique Polastri Rodrigues, membro da comissão de Propriedade Intelectual da UFSJ, protocolou, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), o pedido de registro da Indicação Geográfica "São João del-Rei", para peças artesanais em estanho.
"A rotulagem da produção artesanal no município proporcionará às empresas produtoras a certificação de seu produto como qualificado e procedente de um território renomado culturalmente, ou seja, São João del-Rei será uma Indicação de Procedência na fabricação de artefatos de estanho", explica Antonio.
Os critérios analisados para a indicação do produto foram intervenção artesanal, qualidade do produto, responsabilidade social e ambiental. A produção das peças em estanho na região é característica do século XVIII e foi retomada na década de 1960, quando o inglês John Somers aplicou técnicas europeias na fabricação das peças.
Para Polastri, é extremamente necessária a valorização da fabricação do estanho na região. "Reunimos os produtores de peças em estanho a fim de reconhecer a produção no território, para que esta não se dissolvesse", afirmou.
"Será criado um Conselho Regulador da Indicação de Procedência, composta pelos produtores e representantes de entidades que apoiam a atividade, a fim de que se controle a composição do estanho nas peças e garanta a regularidade da rotulagem", afirmou Polastri, sobre a fiscalização que originará a qualidade são-joanense do artesanato em estanho. 

Fonte: Tribuna Sanjoanense . 21 a 27 de setembro de 2010


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