São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes

a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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Publicações

Tipo: Artigos | Cartilhas | Livros | Teses e Monografias | Pesquisas | Lideranças e Mecenas | Diversos

Escopo: São João del-Rei | Tiradentes | Ouro Preto | Minas Gerais | Brasil | Mundo

 

Paulo César Silva | Paulinho Pintor

Descrição


Semana Santa Cultural 2012 | Ft João Ramalho


Semana Santa Cultural 2012 | Ft João Ramalho


Exposição Coletiva São João del-Rei de Pancetti | Ft João Ramalho


Exposição Coletiva São João del-Rei de Pancetti | FT João Ramalho


Paulinho com os amigos Moacyr, Toninho Ávila e Tião | Ft acervo Toninho Ávila


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Paulinho foi figura marcante no Centro Histórico nos anos finais da década de 1970 e durante a década de 1980, com seu cavalete sempre montado em algum lugar bucólico e pitoresco do Centro Histórico da cidade. Sua pintura particular, dava uma interpretação própria "hiperrealista" as cores do Centro Histórico de São João del-Rei.

Artista autodidata, agregado a família Cordeiro no velho Largo da Cruz, Paulinho antes de ser pintor tinha o dom dos desenhista e gostava também do desenho a carvão e grafite. Seus cadernos de rascunho, onde experimentava as composições que pintaria, talvez sejam tão importantes como sua obra de pintor, que num estilo só seu, eternizou a beleza de São João del- Rei.

Numa outra conjuntura, onde a Cultura fosse importante para a cidade, o Município deveria adquirir os cadernos de desenho e montar uma Sala no Sobrado do Barão de São João del- Rei com algum acervo ligado a obra do nosso Paulinho pintor.

No meu entender, ainda que não se procure na pintura do Paulinho nenhuma revolução estética, algo que ele nunca se preocupou em fazer, irão certamente encontrar ali um olhar apaixonado, de uma artista da terra, que soube olhar com amor e sensibilidade a beleza do Centro Histórico de São João del- Rei, num tempo que quase ninguém fazia isso.

Paulinho por André Guilherme Dornelles Dangelo 20/01/23
Fonte: https://web.facebook.com/andre.dangelo.77

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Paulinho foi para o céu / com suas cores e seu pincel / pela flecha de Oxóssi, a espelhar São João del-Rei no firmamento

Foi para o céu amorosamente lançado naquela flecha de prata que, retirada por empréstimo do peito de São Sebastião, o levou de entre nós, de uma única vez, para o sempre e para o nunca mais.

São Sebastião é santo milagroso. Crê-se que nos livra da peste, da fome e da guerra. Mas não conseguiu desviar Paulinho de sua trajetória final rumo às estrelas, ontem, 20 de janeiro, dia que todo ano Lhe é dedicado.

A notícia deixou, em todos que conheceram Paulinho, um sentimento indefinido: finitude, incompletude, pesar, zelo, vazio, ausência, falta... Não que o pintor das delicadezas estivesse sempre à vista, pelas ruas, no vai e vem cotidiano ou em datas festivas. Não. Para quem o conheceu, Paulinho estava exatamente no "não-estar", ele existia na lembrança da gentileza que zelava em todos nós; na mansidão com que nos saudava com sua voz baixa e seu olhar luminoso.

Principalmente nos anos 80/90, era comum ver Paulinho, de bicicleta e cavalete, nos largos e becos, inebriado pela paisagem colonial de São João del-Rei, transmutando-a em telas, em um tempo imemorial, com pinceladas leves, curtas, delicadas como nuvens claras no céu azul.

Nosso artista era são-joanense e, dizem, desenvolveu a arte ainda na infância de menino negro, desenhando no chão. Adolescente, alcançou paredes, postes, murais e quadros de avisos, criando cartazes para divulgar festas, espetáculos teatrais, shows.

A partir de então estava selado seu destino como artista plástico, que foi generosamente incentivado e influenciado pela pintora Lucila Cesari, de quem recebeu não só acolhimento artístico, orientação, informação e formação, mas também apoio material, com telas e tintas. Assim, as telas, as cores e os pinceis - e principalmente a habilidade, a sensibilidade e o amor à paisagem colonial de São João del-Rei - consagraram este nosso pintor no universo das artes plásticas são-joanenses.

Neste 20 de janeiro Oxóssi lançou Paulinho ao firmamento, na flecha de prata que tomou emprestada do peito de São Sebastião.E o Panteão da Cultura de São João del-Rei ganhou mais uma entidade, que merece de nós todo respeito, zelo e lembrança!

Foto (detalhe): Acervo Toninho Ávila / São João del Rei Transparente
Referência: : Feira da Boa Zona

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Se você mora ou já visitou a cidade dos sinos, já deve ter se deparado com o pintor Paulinho, que anda de bicicleta pelas ruas captando os momentos e paisagens da cidade histórica. A homenagem dos Holofotes Bonzoneiros de hoje vai pra ele.

Nascido em São João del-Rei, teve seus primeiros contatos com a arte aos cinco anos. Sua diversão era desenhar no chão e nunca mais parou; em sua adolescência passou a fazer cartazes de festa, espetáculos de teatro, musicais.

Mais tarde conheceu a pintora Lucila Cesari, uma das primeiras professoras de arte do Colégio Estadual e diretora do Museu Barbara Heliodora. Sua presença foi essencial para o desenvolvimento artístico de Paulinho, vinham dela as tintas, as telas e o conhecimento técnico.

Hoje o artista pinta os cenários são-joanenses em determinadas estações: caso comece no verão e não consiga terminar até o fim da estação, só retoma a peça no ano seguinte.

Fonte: Feira da Boa Zona | 28/05/2018

Fonte: Tencões e Terentenas de São João del-Rei

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