São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes

a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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Melhores Práticas

Complexo Cultural Ferroviário de São João del-Rei

Descrição

Ver mais: 
Complexo Cultural Ferroviário de São João del-Rei: Banco de Imagens

O Complexo Ferroviário de São João del-Rei e Tiradentes como patrimônio nacional (ou a diferença entre o apogeu e decadência que afligem sua existência) . Welber Luiz dos Santos
Reabilitação da Rotunda do Complexo Ferroviário de São João del-Rei . Isabela Berg
Reabilitação/otimização do Complexo Cultural Ferroviário de São João del-Rei
Exposição Virtual Ser nobre é ter identidade . São João del-Rei Antiga . Complexo Cultural Ferroviário
Complexo Ferroviário de São João del-Rei, MG: de transporte de passageiros a recurso turístico
Complexo ferroviário de São João del Rei nos Livros do Tombo (IPHAN)
Estação César de Pina – Patrimônio Ferroviário Condenado Luiz Cruz
Patrimônio Ferroviário e Preservação ferroviária: o caso da Estrada de Ferro Oeste de Minas . Welber Santos
Maria Fumaça de corpo e alma . Magda Paiva

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Fazendo pesquisa sobre personagens de SJDR encontrei a citada página. Pesquiso há muito tempo sobre a história da Estrada de Ferro Oeste de Minas e os personagens envolvidos, e sobre alguns deles tenho os seguintes comentários:

Leite de Castro: existiram 2 com esse nome, o comendador Joaquim Leite de Castro, que era sócio de Antonio Francisco da Rocha na firma Castro Rocha & C., empresa que construiu a maior parte das linhas da EFOM; e seu filho Joaquim Domingues Leite de Castro, que era engenheiro da EFOM e foi inspetor de tráfego. Nenhum dos 2 foi diretor da companhia Oeste.

Hermillo Candido da Costa Alves: engenheiro nascido na Bahia, sobre ele pode consultar o artigo que escrevi disponível em http://www.oestedeminas.org.br/2013/12/engenheiro-hermillo-alves.html. Nunca foi diretor da EFOM.

Comendador Antonio José Dias Bastos: português falecido em 16/08/1886, foi membro da diretoria da Oeste de Minas desde a incorporação da empresa até 1.884 (não foi seu fundador, visto a empresa ser de capital aberto). Seu inventário revelou interessante relação de bens, constando 75,4% de sua fortuna, de montante 161:832$100, em títulos e ações, dividido entre apólices da dívida pública (117), ações das estradas de ferro Oeste de Minas (100) e Leopoldina. Foi diretor tesoureiro e também emprestou à Cia. 100:000$000 quando da construção da 1ª seção, em 1.880. Pelo Decreto nº 8.352 de 24/12/1.881 recebeu permissão para explorar ouro e antimônio em terrenos de sua propriedade. Foi casado com D. Francisca de Assis Moreira (Bastos) e deixou os filhos:

Francisca Candida Bastos, casada com o médico Dr. Cornélío Emílio das Neves Milward, filho do inglês Robert Henry Milward (*1.804 +1.871) e de D. Belisandra Emília das Neves (Milward) (*1.817 +1.894), por esta neta de José Antonio das Neves (trisavô de Tancredo Neves), e tiveram:

Guilherme Bastos Milward (*1.877 +1.932), médico e engenheiro;

dr. Antônio Moreira Bastos, médico, defendeu tese em 12/12/1.878 na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro; e

- dr. José Moreira Bastos (*1.851 +1.914), médico formado também em 1.878, juiz de paz, diretor e professor da Escola de Farmácia de S. J. d’El-Rey e professor da Escola de Odontologia, presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São João d’El-Rey. Conselheiro do Partido Republicano em 1.890.

Comendador José da Costa Rodrigues: português nascido em 1.829 e falecido em 02/08/1.911, era comerciante em São João d’El-Rey, benfeitor e provedor da Santa Casa da Misericórdia, do Colégio Nossa Senhora das Dores e da Ordem de São Francisco. Membro da 1a diretoria da Companhia Oeste de Minas. Casou-se com Candida Augusta de Lacerda (da Costa Rodrigues) em 30/01/1.869 em São João d’El-Rey, com quem teve:

Laura Lacerda Rodrigues da Costa (*27/11/1.886 São João d’El-Rey, MG +1.973), que foi casada com o coronel João Evangelista Ribeiro de Andrada, filho de senador Antonio Carlos Ribeiro de Andrada (III) (03/03/1.835 Santos, SP +26/12/1.893 Barbacena, MG) e de Adelaide de Lima Duarte, esta irmã do Visconde de Lima Duarte;

Amadeu Lacerda Rodrigues (*1.881 +1.912), que foi casado com Maria José de Andrada, irmã do precedente João Evangelista;

João da Costa Rodrigues (*28/07/1.889 +04/03/1.951), que se casou com Constança Xavier de Almeida, filha de Francelina Leopoldina de Almeida e Antonio Xavier da Silva;

Antonio Moreira da Costa Rodrigues, que foi casado com Ambrosina Xavier de Almeida, irmã da precedente Constança, e

Renato Lacerda Rodrigues (*04/05/1.886 São João d’El-Rey, MG).

Engenheiro Paulo Freitas de Sá: nasceu na Fazenda Panorama em 25/01/1846 e faleceu no Rio de Janeiro em 24/06/1909, filho de João José de Sá e D. Julia Bernarda Vieira Freitas (de Sá). Foi batizado na matriz de Cantagallo em 09/08/1.846. Formou-se engenheiro civil pela antiga Escola Central.

Eleito vereador em 1.887, foi presidente da Câmara Municipal de São João d’El-Rey, o sendo quando se deram a abolição da escravatura e a proclamação da República. Grande benfeitor da cidade, agraciado “cidadão benemérito” em 1.889, cooperou nas obras do 1º abastecimento de água potável. Era republicano convicto, tendo assinado o “Manifesto dos Mineiros”.

Em 1.873 estava com Joaquim Miguel Ribeiro Lisboa na construção da linha da Cia. Mogyana, como engenheiro chefe da 2ª seção. Segundo o próprio Joaquim Miguel, conheciam-se desde 1.871.

Trabalhou na exploração e construção da 1ª seção da Estrada de Ferro Oeste de Minas como 1º engenheiro, ao lado do engenheiro em chefe Joaquim Miguel Ribeiro Lisboa, vindo mais tarde a ser inspetor de tráfego, chefe de locomoção e seu diretor.

Foi membro da 1ª diretoria da Companhia Industrial São Joanense, tecelagem fundada em 05/02/1.891.

Durante a administração do eng. Gabriel Osorio de Almeida (1.903-1906), foi sub-inpetor de tráfego na Estrada de Ferro Central do Brazil, onde também estava seu companheiro na Oeste de Minas o eng. Augusto do Rego Toscano de Brito, como sub-diretor de contabilidade (3ª divisão).

Empresta seu nome à Rua Paulo Freitas, em São João d’El-Rey.

Faleceu deixando distinta geração. Era irmão de:

Luiz Freitas de Sá (* Itaocara, RJ), casado em 25/04/1.891 em Itaocara com Rita Martins Lontra (*19/10/1.864 Santa Rita do Rio Negro), filha do tenente coronel Raphael Augusto da Fonseca Lontra e Leonor Candida de Sá;

João (b. 28/06/1.841 Cantagallo, RJ);

Julia (b. 1.865 Cantagallo, RJ).

Espero ter contribuído e ajudado.

Sds,

Marcelo Teodoro

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