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Marco Antônio Camarano

Descrição

Teatrólogo | Secretário Turismo São João del-Rei/1977 a 1983
Imortal da Academia de Letras de SJDR | Diretor de Teatro SJDR e SP
Gerente do Arthur Azevedo por 3 anos | Gerente do Cine Glória do Shopping Hills

"Foram longos e trabalhosos anos, não me preocupava em ganhar dinheiro. A minha obsessão era só fazer um espetáculo digno e deslumbrante. E todos foram, graças ao trabalho e dedicação do grupo."
Marco Antônio Camarano 

O Teatro em São João del-Rei 
O Patrimônio Histórico . Marco A. Camarano
Marco Antônio Camarano | Teatrólogo de São João del-Rei | TV Del-Rei 13/02/2020
A Fada que tinha ideias/Fernanda Lopes de Almeida | Direção Marco Antônio Camarano

TECOS . Teatro Contemporâneo São-Joanense
Teatro Amador/Comunitário: “algumas experiências”
contato: mcamarano@bol.com.br

Fundado em 1974 em São João del-Rei por Marco Antônio Camarano.
Marco Camarano, escritor e diretor de teatro, nascido e criado em São João del-Rei, sempre esteve ligado à literatura. Em 1962/64 criou o Teatro Jovem e o Teatro Experimental na Escola Técnica Tiradentes, onde apresentou seis peças de sua autoria: “Fantasmas em férias”; “Num certo momento”; “Nós, os culpados”; “ Os Fracassados”; “O vale da morte” e “O Paralelo”. Em 1974 fundou o grupo de teatro amador TECOS, que em sua existência realizou montagens de autores expressivos, tais como: Jorge Andrade, Ronald Rage, Maria Clara Machado, Dias Gomes, Chico Buarque, dentre outros.
O TECOS realizou dezenas de dramatizações no antigos Colégios Nosa Senhora das Dores e Colégio São João, a pedido das professoras de Língua Portuguêsa.
O TECOS também teve a iniciativa de trazer a São joão del-Rei o Grupo CORPO com seu primeiro espetáculo intitulado MARIA, MARIA (Dezembro de 1976) antes da partida desse grupo para Lyon, na França. Como sempre, o público sao-joanense lotou o Teatro Municipal e foi possível pagar ao Paulo Pederneiras, diretor do grupo, o cachê de, na época, vinte e um milhões de cruzeiros, por uma única apreentação. O elenco e os técnicos do TECOS venderam 700 ingressos (que era a lotação do Teatro Municipal) a trinta mil cruzeiros cada um. Prevaleceu, nesse caso, o prestígio que o grupo gozava na cidade.

Peças montadas pelo TECOS:

Oração para uma negra . 1967
Willian Faulkner
Direção e cenário: Marco Camarano

Jesus, o Filho do Homem . 1974/75/82
Autor: Marco Camarano
Direção: Marco Camarano
Peça de estreia do TECOS/68 pessoas no elenco

Pedreira das Almas (1975)
Autor: Jorge de Andrade
Direção: Marco Camarano

A Bruxinha que era boa . 1975 e 1976
Autora: Maria Clara Machado
Direção: Marco Camarano

Transe . 1979
Autor: Ronal Rade
Direção: Marco Camarano
Peça feita em parceria com os alunos de psicologia da Faculdade Dom Bosco

Os Saltimbancos . 1984
Autores: Sérgio Bardotti e Chico Buarque
Direção: Marco Camarano

O Santo Inquérito (1979)
Autor: Dias Gomes
Direção Marco Camarano

A Fada que tinha ideias . 1984/85
Autora: Fernanda Lopes de Almeida
Direção Marco Camarano
Prêmio Molière (Rio de Janeiro – 1982)
Prêmio Mambembe (Rio de Janeiro - 1982)

Aurora da Minha vida . 1986
Autor: Naum Alves de Souza
Direção: Marco Camarano
Representou São João del-Rei no 18° Festival de Inverno da UFMG

Alguém tem um vintém? . 2005
Autor: Jacinto Rodarte
Direção: Marco Camarano

Entrevistado por: Diogo Oroiz para o Seminário .Teatro Amador/Comunitário: algumas experiências

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A ópera La Serva
Padrona
, intermezzo cômico de Giovanni Battista Pergolesi inspirado na comédia dell’Arte, será
apresentada pela Sociedade de Concertos Sinfônicos de São João del-Rei para a comunidade do município, em todos os domingos de setembro e o primeiro domingo de outubro. O público poderá assistir à ópera no próximo domingo, 18, na praça do bairro São Geraldo. As apresentações serão todas às 16h30.

A opereta é regida pelo Maestro Modesto Flávio e dirigida por Marco Camarano. “O fato de ser em português e ser uma comédia, nos dá a possibilidade de atingir mais fácil o público e derrubar o mito de que ópera é inacessível. Existem dois tipos de público, os apaixonados e os que odeiam, esperamos conquistar mais pessoas e motivar os que já gostam” contou o Maestro Modesto.

“Essa ópera tem várias qualidades que nos interessa. É uma comédia, com dois cantores, um ator
mudo e requer uma orquestra de cordas pequena. Estamos dando continuidade a uma ação inicial, pretendemos realizar uma série de óperas, em vários locais da cidade, a fim de popularizar o gênero” falou Modesto. Segundo ele, a ópera conta com 7 músicas e cerca de 15 músicos. Ela faz parte de um projeto apoiado pela Secretaria de Cultura, para levar a ópera para todos. Ela ainda será apresentada, respectivamente, nos bairros Matozinhos e Senhor dos Montes.
“Queremos mostrar que as pessoas mais simples também podem gostar de ópera” acrescentou o Maestro.

La Serva Padrona

La Serva Padrona estreou em 28 de agosto de 1733, na cidade de Nápoles, durante a representação da ópera Il Prigionier Superbo (O Prisioneiro Orgulhoso), também do compositor Pergolesi. Ela era apresentada no intervalo (intermezzo) da ópera séria, porém fez muito mais sucesso, pelo seu tom crítico
e cômico. “A história dessa ópera é uma critica social do século XVIII.
Sendo que as óperas se limitavam a histórias bíblicas e textos consagrados. A linguagem contida nessa ópera colaborou com um novo estilo musical, a música do período clássico afastando do período barroco” esclareceu o Maestro.

A ópera conta a história de Serpina, uma criada educada desde pequena pelo patrão Uberto. Ao
tornar-se adulta, apaixona-se por ele e, tendo o criado Vespone como cúmplice, arma mil artimanhas para conseguir casar com Uberto. A serva Sepina é representada pela soprano Katya Oliveira, que também fez a tradução do texto. A cantora, que já tem experiência com outras óperas e uma opereta, diz que a parte vocal da ópera não é o seu maior desafio. “Por ser uma ópera barroca, deve ser cantada
com leveza. O maior desafio é a interpretação de uma personagem tão cômica” disse a prima dona. O patrão Uberto será encenada pelo barítono, Ney Gouveia e o criado Vespone pelo ator Tuti Fonseca. O personagem Vespone é mudo e utiliza a mímica como uma sátira social.

A montagem do cenário será composta, principalmente, por três biombos ao fundo pintados com
figuras do século XVIII. Segundo o diretor de cena, Marco Camarano, a ópera terá a duração de uma hora e um intermezzo de trinta minutos. “Fiquei muito feliz com o convite, apesar de não ser uma missão fácil e exigir muita dedicação. Sempre gostei de assistir óperas e operetas, essa está sendo uma
experiência nova pra mim” contou o diretor.

A ópera é recomendada para maiores de 12 anos. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone da Sociedade de Concertos Sinfônicos de São João del-Rei: 3372-1244.

Texto e Foto: Mariele Velloso | 23/09/2011

Fonte: VAN-Vertentes Agência de Notícias

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