São João del Rei Transparente

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Maria Fumaça/Complexo Ferroviário e Ferrovia em São João del-Rei

Descrição

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Complexo Ferroviário/Wikipédia

Galeria de Imagens Complexo Cultural Ferroviário de São João del-Rei
Exposição Virtual Ser nobre é ter identidade . São João del-Rei Antiga . Complexo Cultural Ferroviário
Documentário "Ferrovia Oeste de Minas: Memória e História"
Complexo ferroviário de São João del Rei nos Livros do Tombo (IPHAN)
Estrada de Ferro Oeste de Minas - 1925
Lutero Castorino
Arquitetura ferroviária e industrial: os casos das cidades de São João del-Rei e Juiz de Fora (1875 - 1930) . Danielle Couto Moreira
Ferrovias Mineiras . História em Prol e o Desenvolvimento Turístico e Econômico Regional . Pamila Cirelli Vieira da Cunha
Ex ferroviários registram suas memórias
Marcas de uma Ferrovia a Estrada de Ferro Oeste de Minas em São João del-Rei (1877-1915) . Bruno Nascimento Campos
O Complexo Ferroviário de São João del-Rei e Tiradentes como patrimônio nacional (ou a diferença entre o apogeu e decadência que afligem sua existência) . Welber Luiz dos Santos
Projeto Estação da Música
Maria Fumaça São João del-Rei e Tiradentes
Cartilha de Orientação para Proposição de Projetos de Trens Turísticos e Culturais
Blog EFOM . A primeira Ferrovia de Minas
Estações Ferroviárias do Brasil: Rotunda de São João del-Rei
A cidade de São João del-Rei
FCA-Ferrovia Centro Atlântica
ABPF-Associação Brasileira de Preservação Ferroviária
IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Reabilitação/otimização do Complexo Cultural Ferroviário de São João del-Rei
Reabilitação Cultural da Rotunda do Complexo Ferroviário de São João del-Rei . Isabela Berg

Foto: Alzira Agostini Haddad indisponível

Sobre os trilhos da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM), a viagem de 12 quilômetros a bordo das únicas Marias-fumaça do mundo de bitola 0,76 m liga as estações construídas no século 19, passando por fazendas centenárias, entre rios e montanhas.

A Rotunda
O prédio da rotunda – construção circular que lembra o anfiteatro romano – abriga em seu interior um valioso tesouro histórico: as centenárias locomotivas a vapor “Baldwins” da bitolinha de 0,76 m, além de carros e vagões que fizeram a história do passado ferroviário e hoje repousam no seu antigo habitat.

Funcionamento:
Sujeito 'a alteração: 32 3371-8485 . 031 3279 5718
Sextas-feiras e sábados:
Partida de São João del-Rei: 10h e 15 horas . Partida de Tiradentes: 13h e 17 horas
Domingos: partida de São João del-Rei: 10h e 13 horas . Partida de Tiradentes: 11h e 12 horas

Tarifas de Alta Estação: ida e volta: R$ 40 . Ida: R$ 25
Tarifas de Baixa Estação: ida e volta: R$ 35 . Ida: R$ 22
*meia-entrada de 6 a 10 anos e acima de 60 anos. Crianças de até cinco anos não pagam.

Museu Ferroviário de São João del-Rei

Funcionamento de quarta a domingo, de 9h às 11 horas e de 13h às 17 horas. Entrada: R$ 2,00.

Fonte: Site da Ferrovia Centro-Atlântica

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Mais informações

Restauração e adequação de infraestrutura vão tornar complexo ferroviário acessível à comunidade. Até o final das obras, espaço fica fechado para eventos.
Monitor das Gerais . . Cidade

“Sempre trabalho de forma muito cooperativa”. Esse foi o ânimo demonstrado pela chefe do escritório do IPHAN em São João del-Rei, a arquiteta e restauradora Vanessa Taveira de Souza, ao receber na tarde de sexta-feira (17) a visita de dirigentes da Associação Comercial e do jornal Monitor das Gerais.

A reunião solicitada pela presidente da ACI Del-Rei, Olga Silva, tinha o objetivo de obter informações sobre o projeto de conservação e preservação de bens do patrimônio histórico e artístico de São João del-Rei, que integra o PAC II, sob responsabilidade do IPHAN. Ao mesmo tempo, a ACI e o Monitor das Gerais aproveitaram a ocasião para se colocarem como parceiros e interlocutores nas ações de preservação do patrimônio cultural e histórico.

Ao final da reunião, Vanessa de Souza se prontificou a intermediar um um encontro da ACI DEL REI e da Associação Amigos de São João del-Rei/Monitor das Gerais com a Superintendente do IPHAN em Minas Gerais, Célia Maria Corsino.

Fechado para eventos

Vanessa de Souza explicou que das 40 ações originalmente identificadas em relação ao patrimônio cultural de São João, 15 foram selecionadas para constar do PAC II. Sete ficarão sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal de São João del-Rei e outras oito a cargo do IPHAN, entre as quais a de restauração do Complexo Ferroviário. Foi justamente sobre a utilização desse bem patrimonial em eventos promovidos pela comunidade são-joanense que o encontro se desenrolou.

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Uma dúvida persistiu até o final da reunião. Carlos Élcio, gestor, e Leonardo Imbroisi, diretor financeiro da ACI, indagaram a quem o Complexo Ferroviário se vinculava: ao DNIT, que, segundo técnicos da VLI, o havia cedido sob concessão à Ferrovia Centro Atlântica, ou ao IPHAN. Os dirigentes da ACI argumentaram que essa incerteza contribui para complicar o encaminhamento de demandas referentes ao Complexo.

Segundo Vanessa de Souza, em razão de duas ações de inquérito cível em andamento, motivadas por denúncias relativas à degradação do patrimônio, o IPHAN decidiu suspender provisoriamente a cessão de dependências do Complexo Ferroviário para realização de eventos. Atualmente, conforme avaliação do IPHAN, o espaço não oferece condições adequadas para acolher eventos.

Restaurado para uso da comunidade

Outra justificativa para a suspensão apontada por Vanessa são os projetos e obras a que o complexo vai se submeter nos próximos anos. “Enquanto durar essa fase de projetos e obras e uma reflexão sobre como gerir esse patrimônio, o IPHAN não vai liberar o uso do espaço para eventos”, afirmou.

A primeira medida tomada pelo IPHAN foi a contratação de uma empresa para fazer um levantamento cadastral em todo o complexo ferroviário. Paralelamente a Grillo e Werneck Projetos e Consultoria Ltda., empresa escolhida para elaborar o Projeto de Restauração Arquitetônica e Projetos Complementares do Complexo Ferroviário de São João Del Rei, vai se dedicar à tarefa nos próximos oito meses. Nesse ínterim, o IPHAN pretende entrar em contato com instâncias representativas da comunidade para sondar propostas de utilização do espaço.

Estação da Ferrovia Oeste de Minas

Concluídos os projetos, esclarece Vanessa, começarão as obras previstas para um prazo de um ano, a contar a partir do início de 2016. E quando tudo estiver pronto, com infraestrutura satisfatória e formas de gestão definidas , “devolveremos à comunidade o acesso a um espaço apropriado a atividades culturais e turísticas”, salienta.

A essa promessa, o diretor do Monitor das Gerais, João Bosco de Castro Teixeira, reagiu com satisfação. Lembrou que a restituição do acesso da comunidade ao espaço da Rede representava o reconhecimento da iniciativa popular na implantação da Estrada de Ferro Oeste de Minas, no final do século XIX.

Perspectivas amplas

O urbanista Paulo Nascimento Teixeira, outro diretor do Monitor das Gerais, sugeriu como reflexão sobre o uso e funcionamento do Complexo Ferroviário uma perspectiva de médio e longo prazo e de maior amplitude. Segundo Paulo Teixeira, todo o conjunto do complexo, inclusive estações em outros pontos da cidade e em Tiradentes deverão ser objeto de planejamento e até mesmo a possibilidade de usar a estrada de ferro para transporte urbano de carga e passageiros poderia ser considerada.

Vanessa de Souza admitiu a relevância dessas propostas, mas ressalvou que o projeto ora em questão cuidará exclusivamente da restauração e adequação do espaço do complexo tal como está, sem ainda prever futuras utilidades.


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Trens continuam sucateados em São João

Por Gazeta de São João del-Rei em 30/05/2014

Dois anos já se foram desde uma publicação da Gazeta denunciando o sucateamento de trens em São João del-Rei, mas até o momento o Complexo Ferroviário do município continua danificado. Com Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em greve e promessas de investimento pelo PAC Cidades Históricas que estão apenas no papel, a situação parece estar distante de uma solução.

Gazeta denunciou abandono dos trens em agosto de 2012. De lá para cá quase nada mudou e solução para o problema depende do PAC Cidades Históricas – Foto: Arquivo Gazeta

No entanto, como afirmou o prefeito Helvécio Reis (PT) em entrevista à Gazeta no início deste mês, existem prazos que precisam ser cumpridos. “Até 30 de junho, de acordo com solicitações do Iphan, precisamos ter tudo resolvido para as obras começarem”, disse.

A reforma do Complexo Ferroviário é uma das restaurações patrimoniais prometidas ao município pelo PAC Cidades Históricas, anunciado pelo governo petista cinco vezes em quatro anos. De acordo com o membro do Conselho Municipal do Patrimônio e Secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Pedro Leão, o complexo irá receber R$24 milhões do programa. No entanto, as obras não são de responsabilidade da pasta.

“O Patrimônio realmente está sucateado. Mas na divisão do PAC, a ferrovia ficou sob responsabilidade do Iphan. Já existem técnicos do instituto que estão fazendo análises e estudos de restauração de alguns elementos. A previsão e de que as obras se iniciem ainda neste ano”, afirmou Leão.

No entanto, em greve, representantes do Iphan, que também ficou responsável pelo restauro de seis igrejas históricas, não foram encontrados pela reportagem para se manifestarem sobre o assunto. Outras obras, que serão realizadas pela Prefeitura através da Secretaria de Cultura, remetem a intervenções em dez pontos turísticos no município, mas também não foram iniciadas até o fechamento desta edição.

FCA
A assessoria de imprensa da Ferrovia Centro Atlântica (FCA) afirmou que, embora a empresa faça parte do Comitê, a coordenação do repasse do PAC é de responsabilidade do Iphan.

Já as iniciativas que deveriam ser tomadas pela Centro Atlântica já foram executadas. Nas realizações foram gastos pouco mais de R$7 milhões. “As obras aconteceram de 2011 até 2014 e foram realizadas pela responsabilidade que a FCA tem de conservar um imóvel, que é patrimônio da União. O que fizemos foi apenas adequações na estrutura. Reformamos Rotunda, telhados e o museu, além de catalogarmos peças”, contou.

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Projeto valoriza memória da Ferrovia Oeste de Minas
Por Folha das Vertentes . 08/10/2013

Sempre no último sábado do mês, a Estação Ferroviária tem sido palco, desde o dia 27 de julho deste ano, para recordações e história. O Projeto de Educação Patrimonial da Ferrovia Oeste de Minas, em São João del-Rei, organiza encontros mensais que reúnem interessados na valorização da ferrovia e da Maria Fumaça, para reviver lembranças e discutir a preservação desse patrimônio. As reuniões seguem até maio de 2014.
Frequentado em sua maioria por ex-ferroviários e entusiastas da ferrovia, os encontros são uma forma de reviver o passado, como conta Ilaildo Trindade Santana, filho e neto de ferroviários, que trabalhou na ferrovia nas décadas de 1980 e 1990. “Eu frequento os encontros por causa do meu sangue ferroviário, do amor que tenho pela ferrovia, pelos grandes amigos daquela época e pelos antigos funcionários que sempre nos passaram a alegria do trabalho, apesar de difícil. Olhamos fotos antigas, lembramos histórias e aprendemos muito. Com isso, revivemos a alegria daquele momento”, conta.

Projeto

O projeto é uma continuidade de uma série de ações em torno da memória da ferrovia. “Tudo começou em 2008, quando foi organizada uma oficina de Educação Patrimonial. Através das discussões levantadas, foi elaborado, em 2011, um documentário com depoimentos de ex-ferroviários da cidade”, é o que conta o historiador e autor do projeto, José Roberto Vitral. Segundo ele, como parte do projeto deste ano, será gravado um documentário com as histórias de outras pessoas ligadas à ferrovia.
De acordo com José Roberto, a iniciativa acontece em quatro eixos: encontros mensais, sempre no último sábado do mês, das 14 às 17 horas, com interessados pela ferrovia e pela conservação da memória e do patrimônio; elaboração do documentário como registro dessa memória; concurso de fotografias sobre a ferrovia, e interação com escolas e a comunidade.
Ainda este ano serão agendadas visitas com crianças da Rede Pública de Ensino da cidade. Serão ao todo 600 crianças que conhecerão o Museu Ferroviário e farão o passeio de Maria Fumaça, segundo José Roberto. “Estamos trabalhando para agendá-las de acordo com a disposição das escolas”, explica.
O projeto segue até maio de 2014, quando acontecerá a premiação do consurso de fotografias, a conclusão do documentário e um seminário com a participação de representantes de outros municípios ao longo da estrada de ferro. “São João del-Rei está entre as muitas cidades que possuem trechos históricos da ferrovia desativados e estações abandonadas. Essa interação com iniciativas de outras cidades é muito importante para pensarmos formas de preservar essa nossa memória”, explica José Roberto, e acrescenta: “Queremos provar que a ideia da mobilização para manutenção dessa memória é possível”.
Qualquer pessoa pode participar dos encontros. Para isso basta confirmar a presença através do email ferroviaoestedeminas@gmail.com, ou no local.

Concurso de fotografias

Parte do projeto, o concurso de fotografias sobre a ferrovia acontece até fevereiro de 2014. Todos podem participar nas quatro modalidades: jovens (até 14 anos), adultos, profissionais e fotos antigas. Para isso, basta entrar em contato com a organização do concurso através do email ferroviaoestedeminas@gmail.com.
Apesar das várias modalidades, para o historiador José Roberto o principal alvo do concurso são as crianças e jovens entre seis e 14 anos. “Durante as visitas ao Museu Ferroviário e os passeios guiados, as crianças das escolas públicas da cidade terão oportunidade de fotografar o trajeto e participar do concurso”.

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Encontro revela memórias ferroviária
Por Gazeta de São João del-Rei em 06/09/2013

Quem vê nomes como Antônio Rocha, Paulo Freitas e Leite de Castro pensa logo que se trata de alguém passando um endereço para um conhecido em São João del-Rei. O que muita gente não sabe é que algumas ruas da cidade receberam esses nomes como uma homenagem a pessoas que auxiliaram na construção e consolidação da Estrada de Ferro Oeste de Minaas (EFOM).
Essa foi uma das curiosidades que foram apresentadas no 2º Encontro do Projeto Ferrovia Oeste de Minas: Memória e História. Durante o evento, que acontece sempre no último sábado do mês e reuniu as mais variadas faixas etárias, ficou definido ainda que, a partir deste mês, integrantes do projeto iniciariam visitas às escolas para que os alunos possam conhecer o museu localizado na estação e descobrir um pouco mais sobre essa história. “Se a direção das escolas preferirem também podemos tentar fazer algumas apresentações nas escolas e mostrar um pouco da história da nossa cidade”, destacou um dos idealizadores do projeto, José Roberto C. Vitral.
Vitral lembrou ainda que a iniciativa não conta com uma sede, mas que as pessoas interessadas podem solicitar a visita pelo Facebook, no endereço www.facebook.com/EFOMmemoriaehistoria.
Essa etapa do projeto, que começou em julho deste ano, deve se encerrar em maio de 2014, quando acontecerá um seminário. Ainda dentro da programação da iniciativa consta um concurso de fotografia que já está com inscrições abertas e deverá ter o resultado divulgado em 8 de dezembro, dia em que São João del-Rei celebra 300 anos de elevação a vila. Outra novidade apresentada no encontro é que estão em processo de elaboração projetos para recuperar as estações de Barroso, Prados e Nazareno.
Aposentado há 31 anos, Sebastião Florenço dos Santos não esconde sua paixão pelo trem. “Fui maquinista e me aposentei no dia 27 de abril de 1982. Esse projeto para preservar a história é muito importante para a memória da cidade”, destacou.
Outra proposta a ser realizada é um vídeo-documentário que neste ano irá falar sobre a Estação das Águas Santas. “Essa linha até São João del-Rei era muito importante para os produtores da Colônia. Muita gente não sabe, mas a Rua Luiz Giarola era onde os trilhos passavam”, disse Vitral.
A próxima reunião está agenda para acontecer no dia 28 de setembro, último sábado do mês.

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Projeto visa educação patrimonial de ferrovia

Por Gazeta de São João del-Rei em 27/07/2013

Estimular as pessoas a visitar a Ferrovia Centro Oeste de Minas (EFOM) e fazer com que elas tenham maior consciência sobre educação patrimonial são os principais objetivos do projeto Ferrovia Oeste de Minas: Memória e História.
A programação começa hoje, 27, às 14h, e se estenderá até o início de 2014 com toda a agenda gratuita e aberta ao público em geral. Encontros mensais, visitas ao Museu Ferroviário e várias outras atividades serão oferecidas para toda a população.
O projeto dá continuidade a um trabalho que vem sendo feito desde 2008 e que visa estimular a educação e a preservação patrimonial, além de dar maior visibilidade à ferrovia, aumentando o interesse da população para ela.
De acordo com o historiador e coordenador do projeto, José Roberto Vitral, o primeiro dia do encontro já tem programação definida. “Na primeira parte vamos apresentar os resultados do projeto anterior e as perspectivas para este ano. No final do evento vamos fazer uma visita ao Museu Ferroviário, que está totalmente revitalizado, informatizado e com tudo moderno”, contou o coordenador.

O projeto
Segundo Vitral serão quatro as principais atividades oferecidas durante o projeto. Três dessas vão ser realizadas ainda neste ano. A primeira se trata da produção de um documentário que contará a história de um ramal da ferrovia desativado na década de 1960 e já tem nome definido: Trem das Águas. A segunda atividade será um concurso fotográfico que terá como tema a EFOM.
Durante todo ano, no último sábado de cada mês, dentro da ferrovia, serão realizados encontros onde serão debatidos temas variados. E, em 2014, um seminário com a participação de técnicos e especialistas no assunto de outras cidades encerrará a programação.
Aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, o projeto tem suas atividades voltadas para a preservação da memória da Ferrovia Oeste de Minas e ainda prevê a integração dos alunos de escolas públicas à instituição, o que na opinião de Vitral é muito importante. “Um dos objetivos do projeto é mobilizar as crianças. A partir de agosto começaremos, juntamente com as escolas, a levá-las ao Museu Ferroviário”, afirmou Vitral.
A expectativa para 2013 é bem maior do que nos anos anteriores e isso, segundo o coordenador, é graças ao poder de divulgação das redes sociais. Neste ano o número de cópias dos documentários dobrou: serão 2 mil cópias distribuídas. “Em 2012 foram mil e pessoas de vários estados nos pediram. Gente de Roraima ao Rio Grande do Sul. O perfil de quem visitou também foi bastante variado: tivemos pesquisadores da área, universitários e pessoas interessadas no assunto. Agora conseguimos ampliar essas cópias para atender a todas essas pessoas”, finalizou o historiador.

O concurso
Resgatar a memória fotográfica e contar, através de outros olhares, a história da Ferrovia Oeste de Minas (EFOM) é um dos objetivos da 2ª edição do Concurso Fotográfico Ferrovia Oeste de Minas: Memória e História. Câmeras de celulares, câmeras digitais, profissionais ou não, ou qualquer outro registro fotográfico poderá ser utilizado por quem quiser participar do concurso.
Qualquer pessoa pode participar. Basta enviar uma foto em arquivo e a ficha de inscrição para o e-mail ferroviaoestedeminas@gmail.com até novembro. O resultado do concurso e a exposição serão realizados em dezembro junto ao aniversário de São João del-Rei. São quatro categorias (Crianças, Amador, Profissional e Foto Antiga) e você pode se inscrever em uma ou duas, desde que a segunda categoria seja Foto Antiga. As fotografias serão julgadas por uma comissão e os três primeiros colocados de cada categoria receberão prêmios. Outras informações na página do evento: www.facebook.com/events/123211174555715.

Projeto Ferrovia Oeste de Minas, Memória e História
Projeto Ferrovia Oeste Minas . Memória e História/Concurso de fotografia

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Complexo Ferroviário de São João del-Rei nos Livros do Tombo IPHAN
Complexo ferroviário de São João del Rei (São João Del Rei e Tiradentes, MG)
Outros Nomes: Museu Ferroviário

Descrição: O complexo ferroviário de São João del Rei fazia parte da antiga Estrada de Ferro Oeste de Minas, criada através da concessão provincial de 1872, com o nome "Estrada de Ferro d' Oeste". Seu percurso iniciava na cidade de Sítios, atual Antônio Carlos, que estava ligada com a Estrada de Ferro D. Pedro II (depois Central do Brasil), partindo daí para São João del Rei. Através de uma série de concessões, a Oeste de Minas foi se estendendo a outras cidades e ramais, chegando a Oliveira (ramal Ribeirão Vermelho) e desta até Paraopeba (ramal Itapecerica), de modo que em 1894 abrangia um percurso total de 684 Km. A Companhia Estrada de Ferro Oeste de Minas foi constituída na cidade de São João del Rei, através de estatutos aprovados pelo Governo Federal em julho de 1878, sendo considerada a primeira ferrovia de pequeno porte no país, tendo com uma de suas características a bitola estreita de 760 mm. A inauguração do trecho Sítio-São João del Rei ocorreu no dia 28 de agosto de 1881 e contou com a presença do Imperador D. Pedro II. Este trecho possuía a extensão de 100 Km, percorrendo as estações de Barroso, São José e Tiradentes. Inicialmente a Companhia compunha-se de quatro locomotivas, de procedência norte-americana, da fábrica Baldwin Locomotive Works-Philadelphia. O restante do material rodante foi todo construído nas oficinas da Estrada de Ferro D. Pedro II. Em 1957, a Oeste de Minas foi integrada à Rede Ferroviária Federal S/A, sua última proprietária O complexo ferroviário inclui, além do trecho ferroviário São João del Rei, com uma extensão de 12 Km, em bitola estreita (0,76 mm) e ainda em funcionamento como linha turística, as seguintes edificações: 1- O prédio da Estação de São João Del Rei, apresentando plataforma com cobertura estrutural de ferro, de belíssimo acabamento. 2- O prédio da Estação de Tiradentes, caracterizado pelas linhas simples, sem muito detalhamento, com cobertura em telha francesa e plataforma arrematada por lambrequins de madeira. 3- O Museu Ferroviário, antigo armazém de carga da ferrovia ,anexo à estação de São João Del Rei, inaugurado por ocasião do centenário da Estrada de Ferro Oeste de Minas, em 1981, encontrando-se entre suas relíquias a locomotiva número 1. 4- Rotunda de São João Del Rei, com edifício e telhado em forma diagonal, vãos em arco pleno, paredes em alvenaria de tijolos, cuja recuperação realizada pela Rede Ferroviária,procurou manter os elementos construtivos originais. Dos elementos originais foram conservados o "girador de locomotivas ", as linhas e valas de inspeção e alguns pedestais de pedra onde eram apoiadas as colunas de ferro para a sustentação do telhado. Nela acham-se guardados diversas locomotivas e vagões. 5- Oficinas de manutenção, cujo prédio foi inaugurado em 1822. Possui máquinas centenárias de fabricação inglesa, em perfeito estado de conservação, que ainda hoje continuam dando assistência na reparação das locomotivas e vagões. 6- O antigo almoxarifado e antigo armazém, completam a relação de prédios antigos, tendo sido transformados em Centro de Artes e Auditórios. Entre as máquinas e vagões, incluem-se um total de quinze ((15) locomotivas, estando três (3) em operação. As demais acham-se em exposição, sendo uma (1) no Museu Ferroviário, como acima referido, e onze (11) na Rotunda, sendo a maioria de fabricação americana. Com relação aos vagões, nove (9) são utilizados para operação de transporte turístico e os demais ou encontram-se em exposição ou aguardam nas oficinas por trabalhos de recuperação. Texto extraído de: Arquivo Museu Regional de São João del Rei.

Endereço: - São João Del Rei e Tiradentes - MG . Livro de Belas Artes
Inscrição: 596 Data:3-8-1989 . Livro Histórico . Inscrição: 528 Data:3-8-1989

Fonte: Núcleo de Estudos Oeste de Minas

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Maria Fumaça para de circular nas Vertentes
Por Gazeta de São João del-Rei em 26/01/2013

Desde a sexta-feira, 18, são-joanenses e tiradentinos já não ouvem o apito da Maria Fumaça. Turistas que passam por ambos os municípios motivados pela agenda da 16ª Mostra de Cinema também não podem transitar pelo trecho sobre trilhos. Isso porque a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) suspendeu temporariamente a circulação do veículo, alegando necessidade de reparos na linha do trem que transporta, em média, 10 mil pessoas todos os meses.

Trem que liga São João del-Rei e Tiradentes era uma das atrações turísticas disponíveis na região - Foto: Arquivo Gazeta
Trem que liga São João del-Rei e Tiradentes era uma das atrações turísticas disponíveis na região . Foto: Arquivo Gazeta

Segundo comunicado oficial divulgado no dia 17, as chuvas que caíram na região teriam causado estragos na linha. Só em São João, onde a incidência seria de 20mm ao longo de todo o mês, o fluxo chegou a 93mm em uma única noite, na sexta-feira, 4. Como resultado, de acordo com a FCA, parte da ponte sobre o Rio Elvas acabou danificada. “Uma grande quantidade de galhos e folhagens se acumulou na estrutura metálica da ponte, provocando desvio no curso d’água. Com isso, a correnteza passou a solapar a base de pedra, o que comprometeu a estrutura da construção”, apontou a nota, que também sugere possível retorno da Maria Fumaça em 18 de março.
Como o espaço é tombado como patrimônio histórico, a Ferrovia precisou enviar ofício ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) solicitando permissão para as intervenções.

Acidente
Não foi o único impasse envolvendo a Ferrovia Centro-Atlântica nos últimos meses. Em 28 de dezembro, um dos trens da Maria Fumaça se chocou com um carro ao se aproximar da estação em São João del-Rei. O motorista do automóvel sofreu ferimentos leves. Na época, a FCA alegou que a sinalização do local estava de acordo com as normas e que o incidente havia sido causado por desrespeito aos avisos de aproximação ou desatenção do condutor do veículo.

Preços
De acordo com o escritório da FCA em São João del-Rei, as passagens na Maria Fumaça durante o período de férias custam R$50 nos percursos de ida e volta, e R$40 para quem vai utilizar o trem apenas para chegar a Tiradentes, sem volta. Nos meses de baixa temporada a concessionária oferece descontos para moradores. A tarifa da viagem de 40 minutos em percurso de 12km chegou a ser comentada na Câmara Municipal na reunião extraordinária de quinta-feira, 17, com a participação do atual secretário municipal de Cultura, Lazer, Esporte e Turismo, Pedro Leão. Ao falarem sobre novos projetos de recepção para turistas, incluindo a abertura das igrejas nos fins de semana, o transporte sobre trilhos também entrou na pauta. Para os vereadores, é necessário implementar políticas de preços populares. Segundo Leão, a ideia é válida e deve ser discutida entre Prefeitura e FCA após o Carnaval. “A Maria Fumaça deve ser tratada como uma questão comum entre as duas partes. O funcionamento dela não deve ser dissociado ou voltado apenas para o turista. Os ganhos internos com a democratização do serviço também devem ser pensados. E queremos isso”, disse o secretário.

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Reconstrução da Rotunda de São João Del Rei
Sérgio Santos Morais . Preserfe/RFFSA . Rio de Janeiro, 1987. 63 p

Longe de ser o catálogo de um museu ou o resumo histórico de uma ferrovia, este livro (23,8 x 19,7 cm) é o relatório - leve e bem ilustrado- de um arquiteto sobre a restauração de um prédio histórico (entre 1983 e 1984), dentro do projeto maior de restauração e revitalização do conjunto arquitetônico do pátio de São João del Rei como extensão do Museu Ferroviário, pólo de turismo e centro de convenções.
Uma página desdobrável apresenta a planta geral do pátio e das ruas próximas.
Em época tardia, comparativamente aos demais CPHF e publicações similares da RFFSA - o "Preserve" já se havia transformado em "Preserfe" - o autor observa que "a preservação do pátio ferroviário de SJR foi um dos primeiros trabalhos de preservação histórica realizado pela RFFSA, abrangendo não só prédios com diversas características e finalidades, como também equipamentos, máquinas e a via permanente". Creio que foi, também, o último trabalho desse porte, e imagino que sua conclusão se deva, em grande parte, à articulação política da cidade.

Capa do livro sobre a reconstrução da Rotunda ferroviária de São João del Rei
Em linguagem acessível, o arquiteto apresenta a rotunda - em torno do girador - como solução prática e econômica para manutenção de locomotivas (diagramas mostram outras soluções).

Em seguida lista as rotundas construídas no Brasil, na área ainda abrangida pela RFFSA (é omitida a da EFMM em Porto Velho, por exemplo), com a indicação das que ainda estavam em funcionamento, as desativadas e as já demolidas - documentando-as com fotos de várias épocas.
Um capítulo dá o balanço da escassez de informações reunidas sobre o prédio, sua história e sua arquitetura. A primeira referência mais detalhada - um desenho de 1947 - mostra-se incompatível com as medidas apuradas no local.
O último capítulo apresenta os detalhes da reconstrução, bem como documentação fotográfica das soluções adotadas (FRC).

Fonte: Reconstrução da Rotunda de São João Del Rei

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