São João del Rei Transparente

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Tipo: Artigos / Cartilhas / Livros / Teses e Monografias / Pesquisas / Personagens Urbanos / Diversos

Escopo: Local / Global

 

Lutero Castorino

Descrição

Maria Fumaça/Complexo Ferroviário e Ferrovia em São João del-Rei

Entrevistado por Maria Lúcia Guimarães e Márcia A . Rezende dos Passos

Museu da Pessoa . Inverno Cultural São João del Rei . julho de 1999
Meu nome é Lutero Castorino da Silva, eu nasci em 04 de Julho de 1955, em São João del Rei, Alexina Pinto é a rua. O nome de meu pai é Nelson Castorino da Silva, já falecido, ex ferroviário e o de minha mãe Erotédes Pereira da Silva, já falecida, mais conhecida por Tedinha, tejucana, isto é nascida no Tejuco. O bairro do Tejuco é um dos primeiros bairros de São João del Rei nascido com os aglomerados do ciclo do ouro, próximo á Serra do Lenheiro. Meu pai era de São João del Rei e minha mãe também. O nome de meu avô é José Castorino da Silva, minha avó era D. Inês Barboni da Silva, descendente de italianos, mas ela nasceu no Brasil e os italianos de São João del Rei têm vária colônias italianas mas eles vieram para Anápolis, Goiás, não sei porque foram para Anápolis e dizem que ela nasceu no navio. Vieram para São João del Rei por causa da Ferrovia.
Casa
Nós morávamos na Rua Bernardes Guimarães, nosso portão dos fundos dava para a linha do trem, nós geralmente morávamos na beira da linha para facilitar, meu pai parava o trem de madrugada , jogava a lenha correndo, dormente usado, porque era fogão a lenha e seguia embora e nós ficávamos ali carregando. A minha mãe com sete ou oito meses rachava dormente. Dormente é esse pau grande da linha, na época era de sucupira, cerejeira, aroeira do sertão e ela tinha que rachar, éramos todos pequenos, um atrás do outro. A lenha era usada no fogão, o banho era quente de serpentina. Não tinha fogão a gás, só na cidade. Luz sempre teve.
Família de ferroviários
Meu avô era guarda-freio, os freios eram deficientes, antigamente os freios eram à vácuo, hoje é um freio a ar comprimido., necessitava de um funcionário com essa função de guarda-freio que andasse em cima dos vagões, é um freio manual. De acordo com o apito da locomotiva ele sabia se era para apertar os freios ou para afrouxar os freios. Ele viajava sujeito às intempéries, ao tempo.
Meu pai a princípio trabalhou na Fábrica Brasil, era caldeireiro da Fábrica Brasil, depois, posteriormente ele entrou na Rede Ferroviária, antiga rede Mineira de Viação, depois Estrada de Ferro Oeste de Minas, depois Rede Ferroviária Federal SA, como lenheiro e foi progredindo à medida que foi pegando experiência, foi para foguista de Quarta, ou seja, auxiliar de maquinista, jogava lenha na fornalha. Foguista de terceira, foguista de Segunda e de primeira, logo após maquinista de Quarta, como se fosse uma hierarquia do exército. Depois ele foi fiscal de tração, que é o último cargo que o maquinista pode atingir sem nível superior na Rede Ferroviária, hoje é Supervisor, naquela época era Fiscal de Tração e ele tinha o poder de decisão, de admitir, de demitir, de resolver os problemas da linha, inclusive ele foi designado, já na função de fiscal, para auxiliar na construção de Brasília, uma vez que os trens tinham dificuldade em chegar no local, muito saqueamento. Então ele e mais alguns de São João del Rei, que eu me lembro, José Honorato, os dois eram compadres, era comum um maquinista levar o outro para batizar o filho, a família ferroviária é muito sólida por isso. Foram ele, o Armênio Reis e mais alguns para Brasília com a missão de fazer chegar os trens lá no local onde é construído a nossa capital. Devido a saqueamentos, muitos problemas, sabotagens, naquela época um sertão bravo, então eles foram para lá e cumprirão várias missões, inclusive esta.
Meu pai tinha segundo ano de grupo. Ele tinha 6 irmãos, meus dois tios também foram ferroviários, inclusive um ainda é vivo mora em Divinópolis, Osmar Castorino da Silva, foi supervisor como meu pai. Eles andavam com uns envelopes com a assinatura do presidente da Estrada de Ferro Oeste de Minas e podiam agir dentro dos limites deles. Eles chegaram a cargos máximos em que podiam chegar, de acordo com os estudos. Um deles chegou a chefe de tráfego.
Mãe e irmãos
Minha mãe era filha de alfaiate e trabalhava na Fábrica Brasil. Os dois se conheceram num circo. Ela estava com o namorado dela e meu pai com aqueles olhos verdes esgateados , diga-se de passagem, o único que saiu mais ou menos igual a ele fui eu.(risos) De repente, ela abandonou o namorado e saiu com ele e de lá nasceu treze filhos com mais dois de criação, fora os que não vingaram, mas estão por aí espiritualmente. Se contar tudo são 23. Eu estou no meio do caminho. Tem o Nelson Castorino, o mais velho dos homens, major reformado do Exército, a minha irmã Neuza, casada, mora em São João del Rei a mais velha de todas. Dentro de um cronograma tem a Neuza o Nelson, a Inês, a Nilza, o José, o Eli, a Rute, Eu, Cidinha , o Carlos, que sofreu uma paralisia teve um problema sério, o Edson, o Fábio, o Washington e por ai afora. Lá em casa nasceu de nove em nove meses e outros de sete. Costumava dizer que o maquinista quando não vinha, mandava um telegrama e a mulher engravidava.(risos) Quando meu pai não estava em casa era a Dona Erotédes que mandava, não sei se era medo ou respeito.
O pai
Nosso relacionamento era como em qualquer família grande, brigava de manhã, fazia as pazes de tarde e tinha que fazer, porque o velho chegava e falava: "Tem alguém de mal aí?" Se tivesse colocava um de frente para o outro, ou fazia as pazes ou esfregava o nariz de um no outro e contava sempre a história do pai moribundo com a família numerosa que pegou um feixe de vara de pescar e deu para o filho mais velho quebrar, ele não conseguiu: deu para outros filhos e eles não conseguiram. Depois o velho na cama pesando trinta ou quarenta quilos disse: Me dê pra cá, eu quebro esse feixe de vara. Todos ficaram abismados. O velho desmanchou o feixe e quebrou uma por uma, ou seja, enquanto vocês estiverem unidos, quem será contra vocês? No momento que vocês se dispersarem, não tem condições. Ele viaja quarenta dias, quando ele chegava, a viagem era longa setecentos quilômetros de linha , ia de Antônio Carlos a São João del Rei até um ponto navegável do Rio Paraopeba, pra baixo de Divinópolis, esse era o trecho da nossa ferrovia. Meu pai passa quarenta ou cinquenta dias na estrada e o pagamento atrasava cinco ou seis meses, muitas vezes tinha que fazer "macaco", ou seja, comprava na cooperativa da Rede alguns mantimentos, vendia pela metade do preço pra comprar alguma coisa que na cooperativa não tinha. Na cooperativa tinha de tudo menos remédios. As roupas eram fazendas e era descontado no pagamento. Ele vendia de tudo que se possa imaginar na beira da linha, fazia bicos. Haviam as turmas de seis em seis quilômetros com sete ou oito famílias e ali el vendia suas coisas como um mascate. Trocava as vezes por galinhas, relógios, rádios. Quando ele voltava trazia um pra cada um, eu ganhei dele um relógio Mondaine, 17 rubis, banhado a ouro de bolso.
Educação
Estudei no Grupo Tomé Portes del Rei, Matosinhos e por morar na beira da linha, assim que eu entrei nesse grupo, nós mudamos para a Praça Pedro Paulo onde eu moro até hoje, não na casa de meus pais. Minha irmã Eni me levava prara a escola. Um dia ela não foi e eu resolvi passar pelo Pontilhão, sozinho. Passando por lá eu caí no Córrego da Água Limpa, por sorte é que a lavadeira da minha mãe, Dona Benedita, que está viva até hole, mora no Bairro de Nossa Senhora de Fátima, estava lavando roupa, eu caí em cima dela. (risos) Senhor Geraldo Carroceiro, apelido Bota Ovo, me colocou na corroça, passou na Ponte Beltrão de madeira e me levou para o Sandu.
Eu comecei com a música aos 9 anos. A professora, Dona Elza, mãe da Silvinha, esposa do Eduardo Araújo. "A fonte a cantar, chuá, chuá" (canta). Me matriculei no SESI , era onde está instalado o Supermercado Sales, hoje. Passando o tempo, uns quatro ou cinco anos, eu fiz matrícula no Conservatório. Eu tinha acordeon, mas sempre contra a vontade do meu pai que julgava que música era coisa de cachaceiro. Havia preconceito com os músicos naquela época. Mas fiz, quando eu ia ensaiar fechava a porta, era uma casa de segundo andar. Ele gritava, eu tinha uma tal de sanfoninha de ouro como de fato ela enchia o saco, cinco notas só. O professor Eli foi embora para a terra dele, Prados e não voltou. Com quatorze anos eu volto para o Conservatório querendo clarinete, já pensando na banda do Exército, na época era o Professor Padilha, fiquei lá um ano e meio, clarinete, não deu tempo porque o Exército estava chegando. Consegui fazer um teste na banda, o mestre reformado da banda, Capitão Parreira, que é da Lira, que é da Sinfônica. Eu fiz o teste e entrei lá como quarto clarinete. Com a chegada do engajamento, pra fazer curso para cabo, nós recebemos no rádio uma ordem do comandante da brigada dizendo que a classe de 55 foi toda ela jogada no excesso de contingente, só tinha uma vaga de corneteiro que é o Brás, que esta aí até hoje.
Casamento
Eu me casei com Aparecida dos Santos Silva, filha de manobreiro da Rede Ferroviária. Eu a conheci numa barraquinha, fazia uma fila de rapazes e as moças passavam ali no meio, puxava o cabelo, eu tinha hora para chegar em casa, 22 horas. Eu falei: " Se você quer que eu te leve em casa, no máximo até nove e meia, porque dez horas eu tenho de estar em casa. Se chegasse em casa vinte e duas e três minutos. Meu pai fechava a porta e se abrisse a pancada era feia, não tinha diálogo. "O dia que você quiser colocar ordem na casa, tá na hora de você sair daqui, a casa é minha, herança é quando morre". Tenho dois filhos, a Sheila com vinte e três anos, já está casada e o Anderson está indo para o quartel, não bebe, não fuma, temos uma acadêmia da Judô, com uma mensalidade simbólica de R$5,oo .Dr. Roberto Sato que é o mestre, eu entrei pra lá a coisa andou, agora não estou mais lá por causa do programa da rádio.
Entrada na ferrovia
Fiquei desorientado por não ter conseguido ficar no Exército. Meu pai me disse para não me desesperar. "Você sempre trabalhou comigo". Tínhamos uma fábrica de lingüiça em casa. Abastecíamos o II º Batalhão, o 12º Batalhão de Caçadores em Belo Horizonte, supermercados, uns trinta ou quarenta. O Supermercado Sanjoanese era o único, ficava onde é o Bradesco, ao lado do Teatro Municipal. Na Polícia de Lavras eu fiz um teste de músico, eu e dois outros clarinetistas de São Sebastião da Vitória, não pude ficar em Lavras porque não tinha onde ficar para esperar a chamada. Meu pai sabendo que haveria um concurso para auxiliar de maquinista, a polícia pagava 600 cruzeiros e auxiliar de maquinista 998 cruzeiros, mais quilometragem, hora extra e diária. Fiz o concurso e passei, a Rede me chamou e eu fui lotado dia 13 de maio 1975 em Arantina. Minha primeira função foi auxiliar de maquinista. O auxiliar de maquinista, na máquina á vapor ele trabalha produzindo vapor para que o maquinista gaste, ele coloca óleo, faz a limpeza da fornalha, combustível, limpeza da locomotiva é um trabalho mais penoso. Na locomotiva a diesel , onde eu entrei , do lado do auxiliar não tem nada, todo o comando é do lado do maquinista o auxiliar , enquanto o trem está se locomovendo, as curvas do lado do auxiliar ele tem que olhar para trás, as vezes por uma fagulha tem que parar, tem que avisar o maquinista. Fiquei nessa função de auxiliar durante três anos, no primeiro concurso para maquinista eu passei. Eu sou determinado, eu vou. Aonde eu entro, eu dou trabalho, a competição é forte comigo. Como auxiliar eu conduzia o trem para os maquinistas. Antes de entrar na rede o assunto lá em casa era a ferrovia. Eram dez vaga, eu fiquei como excedente. Vim para São João del Rei como auxiliar. Passei a auxiliar de um maquinista substituindo um outro.
Primeira viagem como maquinista
A minha primeira viagem como maquinista da Rede Ferroviária Federal foi com uma locomotiva a diesel da cidade de Arantina até a cidade de Barra Mansa e ela existe até hoje. A linha começa na cidade de Ribeirão de Ribeirão Vermelho, passa Lavras, Minduri, Itumirim, São Vicente, Andrelândia e Arantina. Depois vem o entroncamento com Bom Jardim de Minas e daí segue para a serra para Augusto Pestana, com vários tipos de trem: trens de carga ,de passageiros, trem especial, trem de lastro, que dá manutenção, é um trem de conserva.
Lembro de um acidente mais simples na bitolinha no trajéto de São João del Rei e Aureliano Mourão. De lá pra cá já regressando para São João entre as estações de Coqueiros e Nazareno, num trem misto houve um descarrilamento, felizmente não houve danos físicos com funcionários nem com passageiros, só houve danos materiais, um vez que foi encontrado um trilho quebrado.
Perda do emprego
Com o Plano Collor houve um corte na Rede Ferroviária. Tive uma estafa, fiquei encostado, queriam me aposentar por invalidês. Um engenheiro da Rede me disse para voltar para São João del Rei, pedi alta do INPS e vinte dias depois estourou o Plano Collor e o primeiro a ser demitido da Rede fui eu sem justa causa. Nem aposentadoria por invalidez, nem Rede Ferroviária. Aí o bicho pegou, quem tem olho fundo chora cedo, fui mexer com garapa, com barraca na rua. Em 90, 91, 92 estava estourando políticas em São João del Rei, subi em cima do caminhão fui tocar sem nunca ter tocado por necessidade, cinqüenta shows, dinheiro adiantado, fui mexer com barraca na rua, lanchonete, me virar.
Novamente na locomotiva
Depois de quatro anos surge a chance de ser maquinista novamente na Fábrica de Cimento Barroso, através do meu irmão que era o chefe da estação em Barbacena. A fábrica ia comprar uma locomotiva para fazer manobras dentro do pátio do terminal em Barbacena. Lá eu fiquei três anos, com seis meses eu fui convidado para ser membro da CIPA com o cargo de presidente. Minha missão 365 dias sem acidentes. Com três anos lá dentro a fábrica foi vendida, um Grupo japonês comprou o Grupo Barroso: Fábrica Barroso, Fábrica Alvorada, Fábrica Paraíso, Rio de Janeiro. Fui demitido sem justa causa em 1995. Trabalhei em estrutura metálica, voltei pra lanchonete, fui tocar sanfona, fazer baile.
Presevando a memória
Eu e mais alguns, Cláudio Ramalho, roubávamos alguns livros da ferrovia que estavam sendo queimados, escondia porque não podia levar para casa senão era ladrão e quando foi inaugurado o museu, devolvemos para a Rede, pelo menos sobrou alguma coisa. Eu sempre fui preocupado com São João del Rei!
Estou brigando, porque querem tirar um vagão para colocar na rua para ser setor de informação. Colocar um vagão na praça para local de informação? Eles não me convencem! O Coreto poderia ser usado. Temos a Estação de Chagas Dória, antiga agência a seiscentos metros do centro com 10.000 metros quadrados. Só a agência e a plataforma são 2.000 metros quadrados, há ali um projeto de se fazer um bar. Ouvi um passarinho cantando que se "alguém" aprovar ali vai virar um fuzuê e não vai cumprir a sua função, tem que parar o trem, sim! Tem que fazer loja de souvenir e setor de informação, este negócio de que mineiro não perde o trem, já era!
Trabalhando no rádio
Em Barbacena eu freqüentava a Rádio Correio da Serra, a Sucesso, de graça. Fiz um projeto para a Rádio São João del Rei, apresentei para a diretora, Ângela, aguardei uns sete meses, não consegui. Fui dar uma entrevista sobre a festa do Divino em Matosinhos na rádio Emboabas, sem pretensão de nada, o Valdir Gomes se entusiasmou comigo, me convidou para fazer um programa na Rádio Emboabas, me pediu dez patrocinadores, eu arrumei dezoito.
Meu programa de rádio "Chão Mineiro" na Rádio Emboabas AM. Ele é tudo. No meu programa quero fazer uma coisa alegre. Lá eu começo às 6 horas da manhã com uma oração. Depois peço para abrir uma porteira porque o meu programa é sertanejo; então vem aquele barulho de porteira, de tratar galinha. Mísica, eu peço aquele disco de vinil, música de CD também. As 7 horas eu dou notícia para a Zona Rural de utilidade pública, de médico, perda de documento, muita alegria, cachorro latindo, barulho, tudo que tem direito, na manhã para alegrar o cidadão. Notas de falecimento, tirava o fundo musical, anunciava também missa de sétimo dia. No final de nota de falecimento falo pra família do nosso sentimento neste momento difícil de separação material. Na outra parte, musical, levo o acordeon e toco músicas de autoria minha, uma média de 70 ou 80 mais ou menos. Lá em casa eu tenho 30 ou 40 troféus por música de autoria minha.
Faço samba enredo para escola de samba e também pesquisa de folclore de folia de reis, de congada, de São Sebastião e levantamos a festa do Divino que há 76 anos não acontecia.
Estou "atacando" agora os jovens de 3ª e 4ª séries. Fiz com trinta ou quarenta crianças uma Folia do Divino para inaugurar os festejos juninos. Trabalhamos na teoria e na prática. Entramos na Escola, lá no Bairro Pio XII, por volta das 20 horas com o cavaleiro do Divino, e entregamos o estandarte do Divino para a autoridade máxima que era a diretora. Penso que com isto passei para os jovens a idéia de respeitar o folclore. A gente sai na rua com a congada e tem gente que debocha, que não respeita.
Sonhos
Um dos principais sonhos é voltar a conduzir a locomotiva de São João del Rei a Tiradentes, isso aí me foi tirado. Vou morrer com esse sonho que é quase impossível, por emprenteira, pela Rede Ferroviária ou pela Prefeitura e no dia que eu conduzir, no outro dia eu já posso morrer, assim, simbolicamente, porque como já falei, eu vou continuar sonhando e vou continuar mais um, mais dois , mais três e mais quatro. E aí vou querer colocar a locomotiva dentro de casa. Mas se me fosse dado o direito de conduzir com o acordeon, com a banda de congado, com a folia, com outros grupos que eu represento, lá na Estação pra me receber aí, eu não vou ser modesto não, eu gostaria! Além disso, gostaria de ver as minhas músicas gravadas em um CD.
Avaliação
Participar deste projeto é uma grande satisfação, não é demagogia. Isto é um grande passo para se começar a resgatar as coisas de São João del Rei. A partir dessa oficina de biografia, neste INVERNO CULTURAL, São João tomará seu rumo, seu lugar de destaque no contexto mineiro e nacional como a Princesinha do Oeste, como já foi chamada.

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