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E o vento levou... com saudades o Cine Artur . José Antônio Oliveira de Resende
Descrição
As luzes se apagam
E a tela da saudade se ilumina
Vai começar
Mais uma produção da fantasia
Meu velho Artur,
Por quantos mundos viajei
Fui pirata, sou guerreiro
Comprador aventureiro
Dessa crise que não brinca carnaval
Nem Merilyn Monroe de peruca amarela
Conseguiu baixar o preço para eu comer com ela
Fui Trapalhão, Ben-Hur, Conan
E Pierrô a cada manhã
(Seu lanterninha)
Lanterninha, vê se encontre
Meu lugar nessa ilusão
Pois meu sorriso está
Em um sonho preto e branco
De um passado que se foi
Em um tempo sem maldade
Que o vento levou...
Vento levou até a chuva em que eu dançava
No lugar restou
O consumo que não sonhou
O que outrora alimentava a fantasia
Hoje é supermercado e abarriga está vazia
Na prateleira a tragédia que se vê:
Pagava meia pra sonhar e pago inteira pra comer!
Lá iá lá iá
Lá iá lá iá
Lá iá lá iá lá
Lá iá lá iá
* Samba enredo
As luzes se apagam
E a tela da saudade se ilumina
Vai começar
Mais uma produção da fantasia
Meu velho Artur,
Por quantos mundos viajei
Fui pirata, sou guerreiro
Comprador aventureiro
Dessa crise que não brinca carnaval
Nem Merilyn Monroe de peruca amarela
Conseguiu baixar o preço para eu comer com ela
Fui Trapalhão, Ben-Hur, Conan
E Pierrô a cada manhã
(Seu lanterninha)
Lanterninha, vê se encontre
Meu lugar nessa ilusão
Pois meu sorriso está
Em um sonho preto e branco
De um passado que se foi
Em um tempo sem maldade
Que o vento levou...
Vento levou até a chuva em que eu dançava
No lugar restou
O consumo que não sonhou
O que outrora alimentava a fantasia
Hoje é supermercado e abarriga está vazia
Na prateleira a tragédia que se vê:
Pagava meia pra sonhar e pago inteira pra comer!
Lá iá lá iá
Lá iá lá iá
Lá iá lá iá lá
Lá iá lá iá
* Samba enredo