São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes

a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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O crescimento em São João del-Rei . Aluísio Barros

Descrição

Os bairros da Colônia do Marçal e de Matosinhos são os que mais crescem em número de habitantes, enquanto o Centro e os bairros Fábricas e Senhor dos Montes perdem residentes. É o que mostram as estatísticas do Censo Demográfico do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Planejar o desenvolvimento urbano de São João dei-Rei é uma imperiosa necessidade para uma melhor qualidade de vida de sua população.
O Censo Demográfico de 2010 registrou uma população de 84.469 habitantes no município, sendo 79.857 na área urbana. Matosinhos continua sendo o bairro mais populoso, com 20.153 habitantes, ou seja, 5 % da população urbana. Este grande bairro tem mais população do que 677 dos 853 de municípios mineiros, entre eles, Lagoa Dourada (12.256 habitantes), Resende Costa (10.913), São Tiago (10.561), Prados (8.391), Santa Cruz de Minas (7.865) e Tiradentes (6.961).
Além de ser o maior bairro, Matosinhos foi onde aconteceu o maior aumento de residentes (1.482) no período de 2000 a 2010. As áreas do Bom Pastor e Pio XII estão incluídas na definição do bairro de Matosinhos, segundo a Lei no 2.521, de 31 de agosto de 1989.
A maior expansão (42,6%) foi registrada no bairro da Colônia do Marçal, que passou de uma população de 7.002 em 2000 para 9.986 em 2010 - um incremento de 2.984 pessoas. Em duas décadas, o bairro dobrou o número de seus residentes, que eram 4.953 em 1991.
O segundo bairro mais populoso da cidade é o Tejuco, com 15.699 habitantes, mas o seu crescimento caiu de ritmo em relação à década anterior. Cresceu de 5,5% nos últimos dez anos contra 14,8% no período de 1991 a 2000.
O bairro Fábricas perdeu 169 habitantes, passando de 9.139 em 2000 para 8.970 em 2010. Sua principal artéria, a ampla Avenida Leite de Castro, que antigamente era conhecida como rua das Fábricas, acolhe o escoamento do trânsito de veículos para as áreas em crescimento da UFSJ (campus Dom Bosco e CTAN) e Colônia do Marçal, além de dar continuidade à expansão do comércio do centro da cidade na direção das vias comerciais do bairro de Matosinhos, na Avenida Josué de Queiróz, e nas ruas Sete de Setembro e General Aristides Prado.
Geograficamente limitado pelos bairros, o centro da cidade não acelerou a verticalização tão comum no Brasil na utilização do espaço urbano. O resultado é a queda da população residente de l.347 pessoas, devido ao aumento dos empreendimentos comerciais e de prestação de serviços. Eram 7.958 residentes no Centro em 2000, 11,3% do total. No ano 2010, o número encolheu para 6.611, 8,3% da população urbana.
O Senhor dos Montes teve uma pequena redução do número de residentes (65), chegando a 6.260 no ano passado. Já os menores bairros do município, Bonfim e Jardim Central, tiveram crescimento expressivo de, respectivamente, 22 e 46%, e somaram 5.035 e 3.292 moradores.
O crescimento da população residente em todo o município, incluindo a área rural, com 4.612 pessoas, foi de 5.788 habitantes nos últimos 10 anos (7,4%). Parece pouco, mas foi um aumento maior que toda a população de Ritápolis, que possui 4.925 residentes.
Em 2003, escrevi no jornal da ACI Del-Rei as palavras a seguir que me parecem continuar válidas nos dias de hoje. São João del-Rei não para de crescer como um polo regional de comércio e serviços. Ou a cidade cresce desordena e caoticamente ou cresce com planejamento e qualidade de vida.

Fonte: Gazeta de SJDR, 26 de Novembro de 2011

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