Publicações
Tipo: Artigos / Cartilhas / Livros / Teses e Monografias / Pesquisas / Personagens Urbanos / Diversos
Dalma Fernandes Ferreira . Luiz Cruz
Descrição
Nasceu em 22 de julho de 1931, em Muriaé e faleceu em 7 de setembro de 2011, em São Paulo.
Dalma teve formação esmerada no Colégio Sacré-couer de Marie. Formou-se em História. Casou-se com Yves Gomes Ferreira Alves e teve os filhos: Maria Cristina, Ana Maria, Maria Lúcia e Paulo José. O casal teve seis netos.
Yves Alves esteve em Tiradentes pela primeira vez em 1967, quando Paulo Gil Soares rodava o filme “As Proezas de Satanás na Vila do Leva e Traz”. Depois retornou com Dalma e se encantaram definitivamente pela cidade. Nos anos 70, o casal freqüenta Tiradentes, ficando hospedado no hotel Solar da Ponte, quando decide comprar uma casa na localidade. Yves já era um alto funcionário da Rede Globo de Televisão.
Yves foi uma das mais importantes figuras da história contemporânea de Tiradentes, participou da vida local, ajudou, ensinou e cobrou medidas de proteção do patrimônio. Através de sua influência, Tiradentes foi divulgada em diversos programas, mine-séries e novelas. Foi tema de muitas chamadas estaduais e nacionais veiculadas pela Rede Globo. Conseguiu, através da Fundação Roberto Marinho, da qual era conselheiro, idealizar e executar vários projetos culturais. Mas Yves foi embora muito cedo, falecendo em 1996.
Dalma permaneceu em Tiradentes. Figura de grande simplicidade, mas irradiante. Pessoa que iluminava tudo na vida da comunidade tiradentina com sua presença e apoio.
Mesmo com a ausência de Yves, Dalma continuou a participar e apoiar inúmeras iniciativas locais. Foi presidente de honra do Conselho Deliberativo do Centro Cultural Yves Alves, presidente da Sociedade Amigos de Tiradentes, sócia-benemérita da Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários de Tiradentes, presidente da Sociedade Orquestra e Banda Ramalho, presidente e sócia-fundadora do Instituto Cultural Biblioteca do Ó, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Santíssima Trindade, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes, grande contribuidora da APAE / Tiradentes. Apoiou a iniciativa de se criar o Terno de Congado São Benedito. Foi associada do Núcleo Orquidófilo Serra de São José (gostava de plantas e flores e apreciava sobremaneira as orquídeas). Era integrante do Coro VivAvoz. Ajudou muito as escolas, especialmente a Escola Estadual Basílio da Gama. Contribuiu expressivamente para as obras da última restauração da Matriz de Santo Antônio, realizada pela Fundação Roberto Marinho.
Não podemos deixar de registrar a importância do casal para a Sociedade Amigos de Tiradentes, que realizou o projeto “Obras de Emergências”, salvando das ruínas diversos imóveis do centro histórico de Tiradentes. Também a criação da Casa de Gravura Largo do Ó, que funcionou de 1983 a 1989.
Dalma gostava de reunir os familiares e os amigos para celebrar seu aniversário. Em julho, quando completou os 80 anos, foi uma festa deliciosa, com fogueira, quadrilha, quentão, fogos de artifícios e muita alegria. Aliás, esta é a palavra que vamos guardar junto com sua lembrança. Por onde passava, deixava sua marca de simplicidade, generosidade, amizade sincera e alegria!
Luiz Cruz é professor e vice-presidente do Conselho Executivo do Centro Cultural Yves Alves / Tiradentes-MG.
Fonte: http://www.almacarioca.net/dalma-fernandes-ferreira-luiz-cruz/#comments
Nasceu em 22 de julho de 1931, em Muriaé e faleceu em 7 de setembro de 2011, em São Paulo.
Dalma teve formação esmerada no Colégio Sacré-couer de Marie. Formou-se em História. Casou-se com Yves Gomes Ferreira Alves e teve os filhos: Maria Cristina, Ana Maria, Maria Lúcia e Paulo José. O casal teve seis netos.
Yves Alves esteve em Tiradentes pela primeira vez em 1967, quando Paulo Gil Soares rodava o filme “As Proezas de Satanás na Vila do Leva e Traz”. Depois retornou com Dalma e se encantaram definitivamente pela cidade. Nos anos 70, o casal freqüenta Tiradentes, ficando hospedado no hotel Solar da Ponte, quando decide comprar uma casa na localidade. Yves já era um alto funcionário da Rede Globo de Televisão.
Yves foi uma das mais importantes figuras da história contemporânea de Tiradentes, participou da vida local, ajudou, ensinou e cobrou medidas de proteção do patrimônio. Através de sua influência, Tiradentes foi divulgada em diversos programas, mine-séries e novelas. Foi tema de muitas chamadas estaduais e nacionais veiculadas pela Rede Globo. Conseguiu, através da Fundação Roberto Marinho, da qual era conselheiro, idealizar e executar vários projetos culturais. Mas Yves foi embora muito cedo, falecendo em 1996.
Dalma permaneceu em Tiradentes. Figura de grande simplicidade, mas irradiante. Pessoa que iluminava tudo na vida da comunidade tiradentina com sua presença e apoio.
Mesmo com a ausência de Yves, Dalma continuou a participar e apoiar inúmeras iniciativas locais. Foi presidente de honra do Conselho Deliberativo do Centro Cultural Yves Alves, presidente da Sociedade Amigos de Tiradentes, sócia-benemérita da Sociedade Corpo de Bombeiros Voluntários de Tiradentes, presidente da Sociedade Orquestra e Banda Ramalho, presidente e sócia-fundadora do Instituto Cultural Biblioteca do Ó, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Santíssima Trindade, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Tiradentes, grande contribuidora da APAE / Tiradentes. Apoiou a iniciativa de se criar o Terno de Congado São Benedito. Foi associada do Núcleo Orquidófilo Serra de São José (gostava de plantas e flores e apreciava sobremaneira as orquídeas). Era integrante do Coro VivAvoz. Ajudou muito as escolas, especialmente a Escola Estadual Basílio da Gama. Contribuiu expressivamente para as obras da última restauração da Matriz de Santo Antônio, realizada pela Fundação Roberto Marinho.
Não podemos deixar de registrar a importância do casal para a Sociedade Amigos de Tiradentes, que realizou o projeto “Obras de Emergências”, salvando das ruínas diversos imóveis do centro histórico de Tiradentes. Também a criação da Casa de Gravura Largo do Ó, que funcionou de 1983 a 1989.
Dalma gostava de reunir os familiares e os amigos para celebrar seu aniversário. Em julho, quando completou os 80 anos, foi uma festa deliciosa, com fogueira, quadrilha, quentão, fogos de artifícios e muita alegria. Aliás, esta é a palavra que vamos guardar junto com sua lembrança. Por onde passava, deixava sua marca de simplicidade, generosidade, amizade sincera e alegria!
Luiz Cruz é professor e vice-presidente do Conselho Executivo do Centro Cultural Yves Alves / Tiradentes-MG.
Fonte: http://www.almacarioca.net/dalma-fernandes-ferreira-luiz-cruz/#comments
