Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta
Campanha Amamentação: abrace essa causa em São João del-Rei

Gostaria de começar a nossa conversa de forma diferente.
Quero lhes dizer que amamentar não é nunca uma obrigação, ou seja, imposição. Também não é simplesmente uma opção. Mas digo que é uma necessidade do recém nascido! O que quero dizer com isto?

Temos nessa situação quatro pontos de vista diferentes:

·  Dos familiares e “outros” (vizinhos, amigos?)
·  Das mães
·  Dos médicos
.  Do recém nascido – talvez o mais importante,  menos observado e de difícil definição

Vejamos o que mais acontece no nosso dia a dia:

1. Os familiares e “outros” são ou deveriam ser os mais experientes, mas trazem costumes e estigmas de gerações anteriores do famoso e mentiroso “leite fraco”. Precisamos acabar com o velho e inadequado costume: mãe que não amamentou, filha também não amamentará.

2. A opinião da mãe é de suma importância: "Se Deus quiser eu vou conseguir amamentar" ou eu não desejo amamentar?. Pois eu lhe digo: Ele quer que vocês amamentem, pois não foi por acaso que Ele lhes colocou dois seios. Não é verdade? Para que saibam realmente das razões da amamentação, são importantes as palestras sobre leite materno e a consulta pré-natal com o pediatra, novidade nos grandes centros do Brasil.

3. Para os médicos, o leite materno é o resumo de tudo. Produz melhor desenvolvimento imunológico, físico, proporcionando melhor formação da boca, dos dentes, do nariz, ou seja, da face. E atualmente sabemos que ocorre um melhor desenvolvimento emocional da criança. Ao amamentar ela estará recebendo e saboreando o leite, mas também o cheiro, o olhar, o calor, a presença do ser mais importante para para o recém nascido, ou seja, a mãe. Isso sem desmerecer o pai, os avós e outros.

O produto maior do leite materno é a harmonia do famoso dizer: a natureza é sabia. O aleitamento materno é o início do produto maior do ser humano, o AMOR. Só posso ter e dar no futuro o que recebi hoje. E AMOR é o único sentimento que quanto mais se der, maior ele fica.

4. E a nossa última opinião, mas não menos necessária, talvez a mais importante: a do recém-nascido. O que será que diria se lhe fosse permitido opinar? Pelo que sei, estudei e vejo no dia a dia no meu consultório, seria: “mamãe, eu quero você, o amor e o LEITE MATERNO!”