a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

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Escopo: São João del-Rei | Tiradentes | Ouro Preto | Minas Gerais | Brasil | Mundo

 

São João del-Rei . Palmeiras do Largo de São Francisco . Poemas de Rachel Firmino Lobato

Descrição

São João Del-Rei
Rachel Firmino Lobato

São João Del-Rei, linda cidade,
Jardim no Vale do Lenheiro,
Envolta em cortinas de prata
E verdes matas, as suas serras.
Sobre esta terra
Construções coloniais,
Igrejas, Pontes, Museus,
Famílias tradicionais,
Abençoadas por Deus.

São João Del-Rei, linda cidade,
De céu azul, brisa mansa,
De paisagem que descansa
E enaltece a visão.
Neste torrão tudo dá,
Calor humano, alimento
E total acolhimento
Àquele que aqui chegar.

São João Del-Rei, linda cidade,
Belas praças, muitas flores,
Nuvens brancas de algodão
Transpõem o alto das torres
Oferecendo aos pintores
A mais viva inspiração.

São João Del-Rei, linda cidade,
Tão linda sempre te vejo
Que me dá louco desejo
De aqui sempre ficar.
Ficar para sempre em teu seio
E, quando eu me for,
Deixar aqui a semente
Descansar eternamente
Neste teu ninho de amor.

São João Del-rei, eterna cidade,
És tão linda, ó minha cidade!

***

Palmeiras do Largo de São Francisco
Rachel Firmino Lobato

Eis que as vejo novamente
A clarear minha visão,
A transbordar de verde o meu olhar
E de esperanças meu coração.

Todo dia as vejo,
E essa esplêndida visão
Faz-me renascer alegremente
E olvidar as amarguras.
Faz-me sentir mais ternura,
Mais amor, mais ilusão.

Hoje as vejo serenas,
Tranquilas a despertar.
Quietas, calmas, paradas,
Completamente molhadas,
Banhadas de orvalho e luar.

Lá pelas tantas do dia
Revejo-as com alegria,
Com emoção e amor,
Pois o sol brilhante e quente
Fazem-nas vivas, ardentes,
Cheias de luz e esplendor.

Em dias tristes e chuvosos
Continuam tão ditosas,
Parecem desafiar
A chuva, o frio, a amargura
E me olham com ternura
Querendo me animar.

Vejo a paisagem tão bela
De ternura tão singela...
É a tarde que vai morrendo.
No céu de um azul sereno,
Entre seus galhos amenos
Vai a lua aparecendo.

Como as amo!
Nem sei como expressar o que sinto
Ao vê-las em porte divino
Erguidas cada vez mais.
Querem atingir os céus
E se unirem em majestade
Com a Suprema Divindade
Que as fez tão naturais.

Hei de sempre ter a sorte
De vê-las por toda a vida
E amá-las além da morte.
Minhas amigas queridas,
Quinze palmeiras gigantes
Do largo de São Francisco.
2/10/73

***

A São João Del-Rei
Rachel Firmino Lobato

Minha querida cidade
Plena de amor e paz,
Tens passagens tão singelas
De uma beleza sem par.

Tuas igrejas barrocas,
Erguidas com majestade
E altivos palmeirais,
Fazem-te linda cidade.

Teu clima fresco e ameno
Traz saúde e bem-estar
Para todos os teus filhos
Que não deixam de te amar.

Quando toques de seus sinos
Tocam bem fundo minh’alma
Trazem-me prenúncios divinos,
E irradiam amor e calma.

Quando meus olhos brilhando
Fitam o verde de teu cais,
Sinto ternura tão doce
Como não senti jamais.

Tu sabes o quanto te amo,
Ó minha São João Del-Rei!
O teu nome e tua glória
Para sempre exaltarei.
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