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Tecnologia social, autogestão e economia solidária . Ana Paula de Moura Varanda e Pedro Cláudio Cunha Bocayuva
Descrição
O livro Tecnologia social, autogestão e economia solidária resgata a centralidade do trabalho concreto num período em que o acesso à técnica mais moderna, a atração de grandes investidores, a produção para o mercado externo e o estímulo ao consumo concentram a atenção dos gestores da economia brasileira.
Comprometidos com projetos inclusivos de desenvolvimento, os autores desvendam outro “mundo do trabalho”, baseado no compartilhamento de recursos, em iniciativas locais e na ação espontânea. Neste outro “mundo”, que sempre esteve submetido a crises, a tecnologia possui uma dupla face: na primeira, encontra-se a produção de bens e serviços e, na segunda, a arte da sobrevivência. Nesta última face, os que se “viram” são mestres imbatíveis. Deles deveser, portanto, o protagonismo da
economia solidária.
Com esta perspectiva, o livro examina o campo da tecnologia social, que procura articular as
duas faces do outro “mundo do trabalho” através da difusão de conhecimentos técnicos, aportes financeiros, apoio à cooperação e estímulo à estruturação de segmentos produtivos. Trata-se da complexa e tensa tessitura de uma economia popular, envolvendo um conjunto heterogêneo de
instituições, atores sociais, segmentos da administração pública e agentes econômicos.
Como avaliar os fios que costuram uma forma de produzir cujo centro é a autonomia do trabalhador
e a superação de suas carências?
Em resposta a esta pergunta, os autores demonstram que uma avaliação ética e correta do campo
da tecnologia social exige a exposição da teoria que a orienta.
Em seu caso, a teoria volta-se para um futuro construído pela autogestão e pela radicalização da
democracia. Os autores superam, assim, a tendência, hoje predominante, à avaliação de práticas sociais como um novo instrumento de poder.
Ana Clara Torres Ribeiro
Comprometidos com projetos inclusivos de desenvolvimento, os autores desvendam outro “mundo do trabalho”, baseado no compartilhamento de recursos, em iniciativas locais e na ação espontânea. Neste outro “mundo”, que sempre esteve submetido a crises, a tecnologia possui uma dupla face: na primeira, encontra-se a produção de bens e serviços e, na segunda, a arte da sobrevivência. Nesta última face, os que se “viram” são mestres imbatíveis. Deles deveser, portanto, o protagonismo da
economia solidária.
Com esta perspectiva, o livro examina o campo da tecnologia social, que procura articular as
duas faces do outro “mundo do trabalho” através da difusão de conhecimentos técnicos, aportes financeiros, apoio à cooperação e estímulo à estruturação de segmentos produtivos. Trata-se da complexa e tensa tessitura de uma economia popular, envolvendo um conjunto heterogêneo de
instituições, atores sociais, segmentos da administração pública e agentes econômicos.
Como avaliar os fios que costuram uma forma de produzir cujo centro é a autonomia do trabalhador
e a superação de suas carências?
Em resposta a esta pergunta, os autores demonstram que uma avaliação ética e correta do campo
da tecnologia social exige a exposição da teoria que a orienta.
Em seu caso, a teoria volta-se para um futuro construído pela autogestão e pela radicalização da
democracia. Os autores superam, assim, a tendência, hoje predominante, à avaliação de práticas sociais como um novo instrumento de poder.
Ana Clara Torres Ribeiro