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Tipo: Artigos | Cartilhas | Livros | Teses e Monografias | Pesquisas | Lideranças e Mecenas | Diversos

Escopo: Local | Global

 

Igrejas de São João del-Rei

Descrição

A cidade de São João del-Rei é conhecida por suas tradicionais festas religiosas, principalmente a Semana Santa. É também conhecida pelo toque de seus sinos. Toques, dobres e repiques que eram entendidos pelo são-joanense como a corneta pelos soldados.

As igrejas fazem parte obrigatória do programa a ser seguido pelos turistas que aportam à antiga cidade mineira. Como esse tópico merecia singelo destaque separamo-lo em um breve histórico e informações detalhadas das igrejas mais importantes, selecione o tópico a que lhe dizer interesse:

Como era a religião e as igrejas

Com o crescimento dos arraiais, alguns poucos elevados a condição de vila, as capelas se multiplicavam; oratórios, atendendo as preferências devocionais, eram instalados; e igrejas eram construídas, muitas das vezes, já com preocupações de segurança e mesmo com requintes de suntuosidade. As irmandades religiosas eram criadas refletindo o escalonamento das várias classes comunitárias, disputando privilégios e destaques dentro de uma sociedade discriminatória que partia de uma base de deserdados da sorte, a maioria escravos negros e mestiços de várias origens raciais, e terminava nas classes dominantes formadas pelos ricos mineradores, comerciantes, proprietários rurais, arrecadadores de impostos, militares graduados, clero e representantes da Coroa Portuguesa.

Não se tem notícia de nenhuma capela no primeiro núcleo de povoamento desta região do Rio das Mortes, fixado por Tomé Portes del-Rei a beira do caminho, na margem esquerda do rio, no local conhecido como Porto da Passagem. Dessa ausência de informação não se pode concluir pela sua inexistência. 0 fato é que os dados sobre Tomé Portes e seu estabelecimento são escassos e os existentes, mal detalhados. Considerando-se os costumes da época, é quase certo ter havido uma capela no local, por mais simples, acanhada ou rústica que fosse. Soma-se a essa observação um registro contemporâneo da existência de um padre na região, quando da descoberta do ouro no posteriormente denominando Morro das Mercês (cerca de 1705): "[...] o primeiro que nele se pôs a faiscar foi um Fr. Pedro do Rosário, da Ordem de S. Paulo" (Matol apud Taunay, 1981, p. 177). É razoável supor que, se havia padre, deveria haver missa...

GUIMARÃES, Geraldo. São João del-Rei - Século XVIII - História sumária. 1996, pág. 51, 52.

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Primitiva Capela do Pilar e Igreja Velha

Está historicamente comprovado que a primeira capela de que se tem conhecimento foi erguida juntamente com o Arraial Novo: "[ ...] formaram arraial ao pé do mesmo morro, pela paragem que está da Matriz [...] com uma capela dedicada a N. S. do Pilar" ( Matol apud Taunay, 1981, p 177). Outro registro da época:

"Cuidaram logo os emboabas de formarem arraial e fazerem ranchos (ditas assim casas de vivenda por serem levantadas de taipa de ruão com cobertura de palha) e ao mesmo tempo erigiram sua capela construída dos mesmos materiais, que se dedicou a Nossa Senhora do Pilar, auxílio e protetora que então foi do dito arraial e agora o é da vila ( Oliveita apud Taunay, 1981, p. 101)"Primitiva Igreja Nossa Senhora do Pilar

Essa capela foi destruída no incêndio do Arraial Novo, durante o cerco efetuado pelos paulistas em 1709. Os emboabas, tendo abandonado o lugar por sentirem-se temerosos e inseguros, receando a volta dos paulistas, decidiram levantar outro arraial, já fortificado, na vargem do Rio das Mortes (Matosinhos). Nesse local teve início a construção de outra capela ou igreja, que certamente seria também dedicada a N. S. do Pilar. Essa edificação não foi concluída: em 1719 providenciou-se a construção de um quartel, aproveitando as paredes "que se haviam começado para Igreja Matriz".

Com a criação da Capitania de São Paulo e Minas do Ouro e a posse do governador Antônio de Albuquerque, que instalou a sede do governo de Vila de N. S. do Carmo (Mariana), os emboabas passaram a ter maior segurança e tranqüilidade e restabeleceram o arraial no primitivo local, pela conveniência da proximidade de suas minas de ouro. Tais acontecimentos se deram por volta de 1711. A igreja, por razões que não se conhece, foi feita fora da povoação, do outro lado do Córrego do Lenheiro, a meia encosta do morro, mais tarde chamado Morro da Forca. Também sob a invocação de N. S. do Pilar, funcionou como matriz até 1724. Em 1742 ainda era conhecida como igreja velha, sendo desativada já em ruínas. Teve parte do seu material aproveitado na obra da matriz, na Rua Direita. Da época da sua demolição final não há registro conhecido.

Em 1721 foi autorizada pela autoridade eclesiástica, sediada no Rio de Janeiro, a construção da nova matriz de N. S. do Pilar da Vila de São João del-Rei.

GUIMARÃES, Geraldo. São João del-Rei - Século XVIII - História sumária. 1996, pág. 52, 54.

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Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar

Texto por Antônio Gaio Sobrinho
A devoção à Nossa Senhora do Pilar está presente em São João del-Rei, documentalmente, desde 1704 quando aqui se construiu uma primitiva capela em sua honra. Em 1721, tinha início, em seu lugar, a edificação desta igreja matriz que é hoje a catedral basílica de N. Sra. do Pilar de São João del-Rei. Seu frontispício neoclássico foi realizado por Cândido José da Silva, sobre desenho de Manoel Vítor de Jesus, a partir da terceira década do século XIX. O interior tem características do barroco mineiro em suas pinturas e talhas abundante e ricamente douradas a ouro. A capela-mor é admirável pela pujança da talha gorda e bem trabalhada, pelas girlandas e pencas de flores de modelado robusto e sensível, enxadrezamento florido e suportes rematados em voluptas e sensualismo das figurações de anjinhos e cariátides.

Podem-se também admirar duas famosas telas que lembram Leonardo Da Vinci, importadas de Portugal em 1730, e o sacrário em forma de globo terrestre, circundado de ornamentos e dos símbolos dos 4 evangelistas. No trono-mor vêem-se a imagem da padroeira e, nos nichos laterais, as de São José e S. João Batista, também padroeiros da cidade. A nave da igreja é ampla, tendo nas coxias laterais seis altares dedicados a São Miguel, Nossa Senhora do Rosário, Nosso Senhor dos Passos, Nossa Senhora da Boa Morte, Santa Ana e Nossa Senhora da Conceição.

O teto, de autoria de Venâncio José do Espírito Santo, é considerado a maior superfície pintada do barroco mineiro. Nele vemos além de outras figuras em balcões laterais, de um lado os 4 evangelistas, representando a importância da Bíblia, e do outro, os 4 principais doutores da Igreja Latina representando a Tradição.

Ao centro, o medalhão com a efígie da Virgem do Pilar, circundada de nuvens e de anjinhos, querubins e serafins. Entre tantos anjinhos, destaca-se uma figura alada de traços femininos, coroada de uma grinalda de flores na qual o artista quis homenagear sua própria esposa.

Nesta Igreja mãe surgiram ainda no século XVIII, as diversas irmandades São-Joanenses, quatro das quais ainda aqui estão sediadas, Santíssimo Sacramento, São Miguel e Almas, Senhor dos Passos e Nossa Senhora da Boa Morte. São elas que mantêm o culto e promovem anualmente as tradicionais festividades. Sobressai a Semana Santa, nacional e, talvez até , mundialmente famosa, principalmente por resguardar ainda todo um cerimonial que vem de mais de duzentos anos passados.

Duas orquestras bicentenárias se revezam no coro desta igreja, executando notáveis partituras de compositores locais, principalmente do renomeado Padre José Maria Xavier, o maior de todos eles.
Páginas adicionais:
Funções Semanais
Horários de confissões
Como se confessar

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Igreja de São Francisco de Assis

Sua localização, em ampla praça ajardinada e terreno elevado, contribui para realçar seu conjunto majestoso e artístico, um dos mais belos de Minas Gerais e do Brasil. Quando são seis horas da tarde, na primavera, o sol bate sobre as palmeiras imperiais e sua sombra forma, na "mini-rua" dentro do jardim, as cordas de uma lira. Do alto da torre, quando se olhava para o jardim, a "mini-rua" tinha o formato de uma lira, e as sombras da palmeira completavam o conjunto, só que um de nossos prefeitos modificou o formato da "mini-rua" que agora nao parece tanto com uma lira.

Nas torres ficam os sinos, um grande na da esquerda e os três: pequeno, meão e grande, na da direita.

A igreja é dotada de um adro, que é uma "área" muito grande em volta de toda a igreja, delimitado por balaústres (tipo um muro) de mármore branco vindos de Portugal, com parapeito de pedra azul, até determinado ponto e daí em diante por balaústres e parapeitos de cimento. Um portão largo de ferro, ladeado de gradil de ferro, fecha o adro na parte inferior da frente; lateralmente existem dois portões menores.

É uma construção arrojada, principalmente tomando-se em conta a época em que foi feita (princípios do século XIX) e pelo fato de ser de pedra lavrada. O templo, todo construído de alvenaria, foi iniciado em 1774. Tem mais de 55 metros de comprimento e 15 de largura, por uma altura de 30 metros nas duas torres.

O interior da igreja está em harmonia com a parte externa. Duas portas dão para as escadas de pedra e em caracol que levam ao coro e às torres. O arco do coro abrange toda a largura da igreja e sustenta a tribuna da música.

Uma escadaria de lajes de pedra com balaústres também de mármore branco, em ziguezague, com espaçosos patamares e corrimão de pedra, dá acesso ao adro. O paredão da escadaria é decorado com desenho de flores de pedra, tendo no centro do florão a data de 1874. As pilastras são bonitas e terminam em ornatos com laminados de pedra. As flores de pedra estão todas quebradas, algumas nem parecem mais flores, apenas bolas de pedra mal feitas.

Conforme a documentação existente, pode-se dizer que o artífice da construção da Igreja de São Francisco de Assis de São João del-Rei foi o grande mestre e artista português Francisco de Lima Cerqueira. A primitiva planta (chamada na época de risco) do templo é atribuído a Antônio Francisco Lisboa - o Aleijadinho - mas este risco não foi o executado em seu todo, pois Francisco de Lima Cerqueira também era arquiteto e tirou novas plantas de novos desenhos. Os trabalhos "mais mimosos" foram executados pelo referido mestre português Francisco de Lima Cerqueira. A Igreja de São Francisco de Assis é uma igreja cheia de detalhes, que nós subdividimos em cinco páginas e uma página com tudo (232 kb):
  • Torres, Sinos, Telhado e Frontão
  • Portada
  • Altares
  • Capela Mor, Arco Cruzeiro e Púlpitos
  • Adro e Telas
  • Tudo em uma única página
  • OBS: Como os detalhes são muito minuciosos, recorremos ao livro "Igrejas de São João del-Rei" de Luiz de Melo Alvarenga, que trata destes detalhes como niguém. O que aconteceu foi que estas páginas ficaram muito técnicas, com uma linguagem difícil para a maioria de nós, por isso, em breve, colocaremos um glossário em todas as páginas para poder ajudar no seu bom entendimento.

    Todas as páginas sobre a Igreja de São Francisco de Assis foram adaptadas do livro Igrejas de São João del-Rei de Luíz de Melo Alvarenga, páginas 29-43, com a complementação da página do Adro com dados da Cartilha da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Assis, de maio 1982. Consulte a bibliografia para uma lista completa.

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Igreja Nossa Senhora do Carmo

Depois de fazer a página da Igreja de São Francisco de Assis, do Rosário e também da Catedral, faltava fazer sobre a Igreja de Nossa Senhora do Carmo, que é uma das três grandes Igrejas de São João del-Rei. Então aí está a página com várias informações sobre o Carmo, que também está dividido em várias páginas, para uma melhor navegação e compreensão, além de uma página com o conteúdo de todas as outras, para uma pesquisa mais rápida.

A primeira capela de Nossa Senhora do Carmo foi benta no dia 20 de dezembro de 1734, pelo Pe. Antônio Pereira Corrêa, vigário da Vara interino. Sua construção teve início nos primeiros dias de 1733. A autorização concedida à Irmandade de Nossa Senhora do Carmo com sede na Matriz de Nossa Senhora do Pilar de São João del-Rei, para a construção de sua capela, por Dom Frei Antônio de Guadalupe, bispo do Rio de janeiro é datada de 10 de dezembro de 1732. A regalia de Ordem terceira foi concedida por bula papal de 9 de setembro de 1746, sendo Pontífice Benedito XIV, no 7º ano de seu pontificado.

0 bonito e artístico portão de ferro do Cemitério da Ordem é digno de admiração. Fica ao lado esquerdo da igreja. Foi projetado e feito pelo mestre ferreiro Justino José Ferreira, em 1836.

Até bem pouco tempo a Ordem do Carmo era que se encarregava da Procissão do Senhor morto, na Sexta-feira da Semana Santa. Depois do Descendimento da Cruz, a imagem era levada processionalmente para a igreja do Carmo. Depois de um intervalo, lá pelas 23 horas, saía a procissão que percorria as principais ruas centrais da cidade, com o canto da Verônica em pontos determinados, como ainda se faz até a presente data, mas agora sob a responsabilidade da própria Irmandade do Santíssimo Sacramento da Catedral de Nossa Senhora do Pilar.

Para uma melhor compreensão, localização e navegação dividimos a homepage da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em seis sub-homepages, além de uma outra com o conteúdo de todas as outras:

Todas as páginas sobre a Igreja de Nossa Senhora do Carmo foram adaptadas do livro Igrejas de São João del-Rei de Luíz de Melo Alvarenga, páginas 45-55. Consulte a bibliografia para uma lista completa.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi a primeira igreja ou capela pública definitiva edificada ao lado esquerdo do Córrego do Lenheiro. Todas as atuais igrejas e capelas tiveram suas construções iniciadas posteriormente a 1719 ou em lugar diferente do primitivo, como é o caso da Matriz, hoje Catedral de N. S. do Pilar, que anteriormente foi edificada no Morro da Forca. Assim, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário é a mais antiga construção religiosa da cidade, a contar da primeira capela, que existiu no mesmo local.

A primeira capela de Nossa Senhora do Rosário foi benta pelo Vigário da Vara Padre Dr. Manuel Cabral Camelo, em 1719, no mesmo local onde hoje se encontra. Onze anos antes, em primeiro de junho de 1708, quando São João del-Rei ainda era arraial, foi fundada a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. No dia 7 de Julho de 1720 foi colocada neste templo a imagem de Nossa Senhora do Rosário.

O templo tinha apenas uma torre, que ameaçou cair e foi derrubada, depois construíram-se mais duas, são tantos detalhes, tantas minúcias, que fizemos uma outra página tratando de tudo isso:

Todas as páginas sobre a Igreja de Nossa Senhora do Rosário foram baseadas no livro Igrejas de São João del-Rei de Luíz de Melo Alvarenga, páginas 57-62. Consulte a bibliografia para uma lista completa.

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Igreja Nossa Senhora das Mercês

Consagrada ao culto de Nossa Senhora das Mercês, cuja Arquiconfraria conta grande número de irmãos, é um templo de elegante frontispício, que se assenta em ponto elevado da cidade, de onde toda esta se descortina e ao qual se tem acesso por extensa escadaria guarnecida de graciosa balaustrada.

Reconstruído em 1877, de cantaria de pedra bem revestida, este edifício, que havia sido remodelado em 1808, ao que parece, substituiu a antiga capela já existente em 1751. Com efeito, o Sargento-Mor José Álvares de Oliveira, em sua "História do Distrito do Rio das Mortes", de 1750 e 1751, enumera a Capela de Nossa Senhora das Mercês entre as já existentes na vila. Entretanto, em 1751, foi que o Senado da Câmara regularizou a concessão do terreno para sua edificação, como consta do Livro de Registro de Títulos e Posse de 1748 a 1760, fls. 15. Todavia, é de 6 de maio de 1806 a provisão em virtude da qual foi instituída a Arquiconfraria, cujo compromisso o Príncipe-Regente D. João VI aprovou.

Foram depois executadas diversas reformas neste templo, havendo sido na última delas ampliada a sacristia, em que se encontra ótimo lavabo de pedra, trabalho que se presume ser de Gabriel Pinto ou de Joaquim Basílio.

Com uma só torre quadrilátera, que fica em seu flanco esquerdo, a 10 metros afastada da linha da fachada, adquire a igreja singular aspecto que em nada, aliás, lhe prejudica a estética.

É assoalhada e forrada com capricho. O teto, em três planos, tem no centro, traçada em tintas suaves, a imagem da Excelsa Padroeira.

Nas paredes laterais de sua grande nave, se vêem, trabalho de Angelo Biggi, dois quadros de boa pintura, que representam o Natal e a Fugida para o Egito, de um lado e, em frente, a Anunciação e a Apresentação do Menino Jesus ao velho Simeão.

No ângulo que essas paredes formam com as do transepto, se encontram altares de boa talha, consagrados a Jesus Crucificado e a Senhora das Dores o da direita e a Senhora do Parto, o da esquerda do templo.

O arco-cruzeiro, apoiado em elegantes colunas, tem no alto, na face da grande nave, trabalhado emblema, de autoria do são-joanense Luiz Batista Lopes, no qual se vêem, surgindo das nuvens, duas águias, um anjo e os três corações, que simbolizam a fé ardente.

A capela-mor, construída em 1877, esplendidamente iluminada por três janelas de forma quase elíptica que, de cada lado, se dispõem em sentido vertical, é de tonalidade azul nas paredes laterais,artisticamente ornadas com estrelas douradas, em relevo, o que também se verifica no teto, onde, em meio a verdadeira constelação, no centro se vê belo florão.

O retábulo em que se destacam os nichos de São Pedro Nolasco no lado do evangelho e de São Raimundo Nonato no da epístola é, como o altar-mor, bem decorado.

Para o alto, o trono aurientalhado, em que refulge Senhora das Mercês, a Redentora dos cristãos cativos dos infiéis.

Fonte: São João del-Rei on line . Henrique Cintra

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