São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes

a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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Com paixão . Jota Dangelo

Descrição

No XIV ano da Gazeta, que desde o início celebrou a paixão e dela fez mantra de abertura de edição, epígrafe da primeira página – como a indicar que sem paixão o que se faz é insípido, opaco, baço -, nestes quatorze anos da Gazeta, repito, vale lembrar Batista Caetano de Almeida, fundador da Biblioteca Pública Municipal, mas também de O Astro de Minas, em 1827. Naquele ano, em 20 de novembro, São João del-Rei passava a ser a segunda cidade mineira a ter um periódico circulando, lá se vão 185 anos.

E vale lembrar o velho Sebastião Sette Câmara, criador do republicano Pátria Mineira, de 1889, idealista e combativo, arauto de novos tempos. E não custa lembrar O Correio, porta-voz do PSD de Tancredo Neves, onde Mozart Novaes derramava sua oratória gongórica e Asterack de Lima divulgava seus sonetos parnasianos. E por quê não recordar o udenista Diário do Comércio, defensor da eterna vigilância para garantir a liberdade e que tecia elogios rasgados a Mateus Salomé e Gabriel Passos?

E como esquecer o Ponte da Cadeia de Adenor Simões, de editorais candentes e inflamados, formando opinião pública nos tempos arrivistas da ditadura militar? A tradição jornalística de São João del-Rei atravessa os tempos. No acervo da Biblioteca criada por Baptista Caetano de Almeida dormem centenas de exemplares de inúmeros veículos de imprensa, alguns de curta duração, outros mais duráveis, mas todos comprovando a vocação jornalística são-joanense. E a tradição foi além dos serviços gráficos primitivos, além das linotipos, ultrapassou até mesmo a era moderna da edições computadorizadas: com o Jornal do Poste, de Joanino Lobosque, e seus sucedâneos, invadiu as ruas,  afixou-se em tabuletas, registrou acontecimentos, fez prevalecer a memória da cidade.

A “Gazeta” veio para confirmar a tradição que menestréis da imprensa são-joanense escreveram na História do município. E neste dia de comemorações, é justo reverenciar a figura de Herval Cruz, o fundador do jornal que hoje, 14 anos depois, ainda se inspira nos princípios dele herdados, fiel à missão jornalística de bem informar ouvindo as partes envolvidas  e comprometido com a democracia e o estado de direito.

Mais que tudo, assim como aqueles que desde o século XIX se envolveram com os noticiosos da cidade, sabe-se lá com que sacrifícios e dedicação, a “Gazeta” é movida pela paixão  de bem servir aos cidadãos são-joanenses e da região, pronta a defender o que é de direito, o que espera a população, propugnar pela cultura, pela educação, sem olvidar o permanente registro da história desta terra. A “Gazeta” reverencia os seus patrocinadores e, mais que tudo, agradece, com paixão, aos seus leitores, razão primeira da sua existência.

Fonte: Gazeta de São João del-Rei . 14/07/2012

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