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la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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Hino Nacional brasileiro faz 100 anos

Descrição

Esta segunda é o dia do Hino Nacional. E, em 2009, ele vai completar exatamente 100 anos. Ou seja: faz um século que os cidadãos do Brasil cantam o hino. Mas a questão é: será que as pessoas entendem o que estão cantando?

Atenção para o hino e... espera aí! Que letra é essa? “O hino nacional brasileiro já teve duas versões. A primeira foi executada em 1831, quando da abdicação de D. Pedro I", conta um militar.

A outra, cantada pelos soldados, é do tempo de Dom Pedro II e ainda existiram mais. Só que veio a República e o novo governo achou por bem eliminar lembranças do Império. Um concurso escolheu o novo hino, que o povo não gostou.

Para agradar, a música foi mantida e um novo concurso elegeu outra letra. Ganhou a escrita por Osório Duque-Estrada em 1909, que cantamos até hoje.

Um dos registros mais antigos do hino nacional escrito a mão pelo próprio autor, Osório Duque Estrada, é um que está guardado nos arquivos da Academia Brasileira de Letras datado de 1922. São duas folhas simples de papel almaço, onde estão os versos que todo mundo canta, mas que muita gente não entende.

“O poeta preferiu usar e abusar das inversões e o brasileiro não gosta muito da inversão da frase. Elaborar naquele tempo era uma técnica que era louvada”, lembra o escritor Domício Proença Filho.

“São palavras que a gente não utiliza mais no dia-a-dia, então é difícil saber exatamente o que é”, disse o vidraceiro Carlos José de Azevedo.

“Cantar, a gente canta, mas o que quer dizer...”, admitiu um cidadão.

O professor de português Sérgio Nogueira dá uma mãozinha. “As margens calmas do Ipiranga ouviram o grito que ecoou forte de um povo heróico. Nesse instante, o sol da liberdade brilhou no céu da pátria com os raios luminosos. Se conseguimos conquistar com força a garantia da igualdade, nosso peito, que somos nós próprios, com liberdade desafiamos até a morte”.

E o hino segue dizendo: quando no céu formoso e belo aparece a constelação do Cruzeiro do Sul,
ó, Brasil, um sonho intenso, um raio claro e límpido de amor e de esperança desce à terra.

Depois, uma exaltação: Brasil, tu és gigante, enorme pela sua natureza, pela sua origem. És belo, és forte, és destemido e o teu futuro mostrará esta grandeza. Entre tantas outras terras, o Brasil é a pátria amada e adorada. É a mãe gentil de todos nós, brasileiros.

E o que mais, professor? “O Brasil se destaca entre todos os países da América, situado num lugar privilegiado, digamos, ao som do mar e à luz do céu”.

Nossos campos têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, a nossa vida mais amores do que qualquer outra terra possa ter.

Que a nossa bandeira seja símbolo de amor eterno e que o verde e amarelo dela nos lembre das glórias do passado e da esperança de paz do futuro.

“Mas se precisarmos, em nome da Justiça, erguer a arma em luta da guerra, nenhum filho brasileiro fugirá à luta e quem adora esta terra não teme a própria morte”.

“Terra adorada, entre outras mil és tu Brasil, ó pátria amada, dos filhos deste solo és mãe gentil, pátria amada Brasil”.

Fonte: Jornal Nacional 14/04/09

Veja Hino Nacional Brasileiro em latimI . Francisco José dos Santos Braga
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