a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

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A história da OLAV-Oficina Livre de Artes Visuais . Alzira Agostini Haddad

Descrição

A Oficina Livre de Artes Visuais (OLAV) iniciou-se no dia 2 de dezembro de 1979. Era uma troupe de amigos ligados às artes - música, artes plásticas e artes cênicas, que se reuniam para eventos culturais nas ruas de São João del Rei em épocas festivas: passagem de ano, Natal, Semana Santa e outras datas.

Seus integrantes faziam desenhos e pinturas em papéis grossos de açougue e saíam, teatralmente vestidos, divertindo o público em bares, ruas, praças, vendendo desenhos, pinturas e livretos de poesia marginal de vários autores como Emílio, Mauro Marques, Nicolas Bher e Ulisses Tavares.

Integravam esta equipe: Rita Hilário, Carlos Magno de Araújo, Antônio Emílio da Costa, Mauro Marques, Regina Fuks, Cristina Calixto, Mauro Lovato, Fábio Braga, Suzana Araújo, Roberto e Jaime Vieira, entre outros. Nessa época, existia a exposição anual de arte e artesanato, criada por Eliane e Carlos de Abreu, no Athletic Club, que neste ano comemora o seu centenário, e tinha o objetivo de valorizar e comercializar as produções artísticas da cidade e região.

Posteriormente, ela foi assumida pelos amigos Edmundo Palhares, Ângela Cordeiro, Miguel Bezamat, Maurício Teixeira - Popó, Francisco e Jaime Vieira.

Quando do falecimento de Edmundo, essa exposição foi batizada "Exposição de Arte e Artesanato Edmundo Dantés Palhares" pelo serigrafista Iruam Gomes, que fez uma placa em homenagem a ele, fato que emocionou a todos.

Dona Risoleta Neves disponibilizou, para esta equipe, a casa considerada mais antiga de São João del Rei, a fim de que fosse criada a Casa de Cultura para exposições e oficinas. Nessa ocasião, foi elaborado o primeiro Tapete de Rua e aí nasceu o resgate desta atividade centenária.

No ano seguinte, estendeu-se para a Rua Getúlio Vargas entre a Matriz do Pilar e a Igreja do Carmo, Largo do Rosário e outras ruas e praças, enchendo de alegrias e orgulho o idealizador do resgate dos Tapetes de Rua, Antônio Emílio.

Juntaram-se aos trabalhos os amigos Léo e Leandro Moura, Zelinha e Zeu Mendonça, Dú Ferreira, Ramon Haddad, Célia e José Roberto Vitral, Marise Santos, Telma Valéria de Resende, Alexandre Haddad, Beto Santos, Lila e Nerval, e, como sempre, vários ativistas da comunidade e muitas crianças que hoje ajudam a delinear o nosso destino.

Hoje a Oficina Livre de Artes Visuais, tendo à frente Jaime Vieira e Rita Hilário, participa, com vários artistas e equipes, da elaboração dos requintados tapetes de Rua do Largo São Francisco e são os homenageados deste evento desenvolvido pela Atitude Cultural.

A todos que batalharam e batalham como eles, pelo nosso patrimônio e cultura, a nossa homenagem.
Suas iniciativas e atividades culturais lançaram infinitas sementes que germinam, até hoje, nos corações e na cultura sanjoanense, despertando indefinidamente, a nossa alma artística.

Fonte: Gazeta de São João del-Rei
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