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Wangui . Artista plástico
Descrição
Walderley Mario Guilherme
Pseudo: Wangui
Nascido em São João del-Rei, MG – Autodidata
Perfil de Wangui por Marcelo Alves
Desde a infância, sempre teve uma ligação com o desenho e já nos anos escolares, sempre se envolveu com os traços, ilustrando em seus cadernos. Tudo o impulsionava a desenhar.
Mais tarde, recebendo incentivo da irmã Cecília Guilherme, escritora, foi procurar um curso para aperfeiçoamento do seu trabalho. Foi quando encontrou a artista plástica Terezinha Boucherville (Temas), a qual o inscreveu em seu curso de Desenho e Pintura, no segundo semestre de 1978. Já no início de 1979 começou a experimentar a técnica de pintura à óleo, pintando em aula até o final do ano de 1980.
Assim se tornou o Wangui, uma junção do “Wan” de Wanderley e “Gui” de Guilherme, pseudônimo que o fez ser conhecido no mundo das artes plásticas.
Teve o prazer de ser lançado como pintor pela FUNREI – Fundação de Ensino Superior de São João del-Rei, hoje, UFSJ – Universidade Federal de São João del-Rei, no III Inverno Cultural em 16/07/1990.
Wangui participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, feiras, salões, etc. Entre as principais exposições individuais destacam-se:
- “Um pouco de Minas” – Ex - Hotel Porto Real (1990)
- “Reencontrando o passado” – Ex – Hotel Porto Real (1991)
- “Reencontro” – Ex – Rocalha (1995/96)
- “São João del-Rei, te vejo assim” – Caixa Econômica Federal (1997)
- “A maior idade de um artista – Wangui – 21 anos de arte – Trajetória” – Museu Regional (2000)
- “Se tudo acaba em pizza, por que não em arte?” – Pizzaria de Carlo (2000)
- “Saudações Patrimoniais” – Memorial Tancredo Neves (2001)
- “De quinquilharias à arte” ou “Quem disse que tudo isso é lixo?” – Espaço Cultural do MPBar
- “Razões históricas” – Relicário Scoth Bar – Tiradentes (2002)
- “Boas lembranças” – Centro Cultural da UFSJ (2003)
- “Simplesmente Wangui” – Memorial Tancredo Neves (2004/05)
Ao lado de outros pintores, expôs seu trabalho no grupo “Entrearte” de Célia Vitral. Homenageado pela classe estudantil, expôs seus quadros no Espaço Cultural Casarão Campos – “Intimismo Colonial” em 2002. Representou os artistas no “Espaço Aberto para o Artista” tendo como presente uma matéria no jornal Estado de Minas de 17/07/2001.
Participou do programa “Brasil das Gerais” em julho de 2002 - Rede Minas à convite do Ex -Reitor da UFSJ – Professor Mario Neto. Deu várias entrevistas, participou efetivamente nos programas de televisão, rádios e jornais locais. Teve uma participação especial no programa “Amigos da Cidade” do apresentador Gola, onde foi criado o quadro “Pincelada de Arte” na Rádio São João del-Rei – AM. Depois fez o mesmo quadro na rádio Ecologia – FM, e também participou da Agenda Cultural na Rádio Emboabas – AM.
Ensinando a “Arte de desenhar e pintar”, trabalhou com diversas escolas da cidade como Maria Tereza, João dos Santos, Padre Sacramento, Polivalente, Garcia de Lima, Instituto Auxiliadora, Cesu, Amélia Passos, Matheus Salomé e Jardim de Infância Catavento. Participou também de projetos no Museu Regional, UFSJ, dentre outros.
Participou também da Revitalização dos Muros da Estação, onde pintou um dos murais expostos para a população da cidade. Fez parte da corporação “Bárbara Bella Artes e Artesanato” desde a sua inauguração em dezembro de 1998. Fez também parte da Feira de Arte “Cidade dos Sinos”.
Teve o seu nome entre os indicados para o Troféu TV Campos de Minas 1ª edição 2006, 2ª edição 2007, 3ª edição 2008 e na 4ª edição 2009, vencedor desta.
Wangui participa do Livro de Memórias “Júlio Varella – 50 anos fazendo arte”, do seu amigo, promoter e produtor cultural Júlio Varella, lançado no Palácio das Artes em Belo Horizonte, dezembro de 2009 e em Tiradentes no Espaço Cultural Libertas, janeiro de 2010.
Atualmente participa do projeto Karawane – UFSJ, é terapeuta ocupacional, ministra uma oficina de Desenho e Pintura no Projeto de Extensão do curso de Psicologia da UFSJ no centro Caps.
Como último trabalho exposto, é integrante da Exposição Coletiva São João del-Rei de Pancetti, na Casa de Bárbara Eliodora.
Os méritos de um jovem pintor sanjoanense
Causou-me impacto emocional meu primeiro encontro com as pinturas do jovem Wanderley Guilherme (Wangui). Era do meu conhecimento quase dedicava à pintura, mas só agora, graças à alta compreensão do Hotel Porto Real, na pessoa de autêntico mecenas de todas as manifestações - de cultura que é o conterrâneo Frederico Torga, dinâmico gerente da referida organização hoteleira, visitei com proveito a exposição de meu amigo Wangui.
Com tranqüilidade e com a alma em festas, examinei trabalhos que evidenciavam a presença de um artista de inegáveis méritos.
Wangui já teve ocasião de expor seus quadros a óleo no Terceiro Inverno Cultural, promovido com pIeno êxito pela Fundação de Ensino Superior de São João deI Rei (FUNREI).
Nas suas telas percebe-se, perfeitamente, que Wangui afastou-se dos medíocres caminhos de meros copistas.
Wangui dá asas à imaginação criadora em interessantes composições, interpretadoras de sentimentos íntimos que revelam o seu indiscutível talento.
Vejamos um singelo exemplo. Ao pintar a tradicional Rua Direita, com seus sobrados antigos e opulentos, parece que Wangui mergulhou o pensamento no vetusto passado da briosa e fiel São João del Rei. Sente-se na pintura um ar sombrio, quase desprendendo cheiro de mofo de autênticas antiguidades.
Na referida tela e em muitas outras, manifesta-se o talento criador de um jovem idealista, que se preservará na cotidiana busca de aperfeiçoamento e conseguirá nome respeitável no cenário artístico de Minas Gerais.
Endosso plenamente o que escreveu Cecília Guilherme sobre o irmão artista, mormente quando a referida incentivadora ressalta a criatividade do Wangui.
Faço votos que meu amigo não esmoreça na dura caminhada nos domínios da pintura. Ao mesmo tempo espero que veja em minha modesta apreciação um estímulo a mais na sua inata vocação para a arte, fazendo sempre bom uso de seu talento.
Sebastião de Oliveira Cintra novembro /1990
A trajetória de um artista
Quando a vocação artísticad4e um artista se manifesta publicamente, firma-se ali a sua linha de chegada, chegada de uma longa trajetória.
Uma trajetória que teve o seu início em um ateliê divino, silencioso e seguro chamado útero feminino, já que é ali, no útero materno; que se define a verdadeira vocação ele cada um e respectivamente qual é a carreira que seguiremos.
Depois de um tempo de espera vêm o nascimento, crescimento, desenvolvimento, treinamento paternal, instrução escolar e logicamente, temos de reconhecer que a escola é o nosso segundo grande momento de vida, pois é lá que aprendemos o nome das coisas, o domínio das palavras e das cores, a responsabilidade pelas ações,a definição das emoções, a afirmação pelas vocações, os valores e o fortalecimento de muitos elos: arte, vida, amor, mãe, escola, vocação, emoção, opinião, respeito e humildade!
O tempo passa e já nos tornamos adultos e cada um ele nós vai seguindo a sua trajetória na vida.
Alguns esculpem, outros instruem, alguns amam, outros reclamam, uns cantam, outros encantam, uns dançam outros declamam, uns escrevem versos de amor, outros crônicas do cotidiano, uns escrevem histórias, outros estórias.
E ainda outros se juntam ao grande universo das Artes Plásticas, onde o abstrato se junta com a expressão, a impressão com o surreal, pincéis, tintas, telas, coração, mente e as mãos hábeis dos pintores, para que a sua parte nesta trajetória continue se firmando e lembrando-se sempre e que, para se fazer uma retrospectiva é necessário ter uma trajetória.
E a trajetória do artista requer disciplina, humildade, persistência, gratidão pelos estímulos recebidos, coragem para vencer os obstáculos - tendo a determinação de que: ser artista é começar e continuar!
Wangui fez isso e está comemorando 21 anos de pintura e ele pode dizer, por experiência própria, quão gratificante tem sido o esforço e a dedicação em prol da arte, da cultura, da alegria de seu povo e a oportunidade de deixar o nome de São João dei Rei e guardar no coração os muitos amigos que fez durante esses anos.
Na trajetória de Wangui incluem-se casarios, flores, cenas do cotidiano, a imigração italiana e ele pretende continuar mostrando em telas, pedras, madeiras e papéis um pouco das Minas Gerais. Pretende também continuar reencontrando o passado e dizer muitas vezes, para muitas pessoas: São João del-Rei te vejo assim, já que é aqui que começou sua trajetória. Parabéns Wangui!
Cecília Guilherme
Setembro / 2000
O pintor Wanderley
O quadro é por si só um objeto visual e assim deve ser abordado, qualquer que lhe seja o tema ou motivo condutor. O título e tudo o mais que se fale, será sempre um adendo - uma âncora verbal.
Digo isso porque os quadros de Wanderley versando sobre São João del-Rei, (suas ruas e casario) têm uma abordagem original no que se refere ao arabesco que o artista pinta, pinta, quando se refere a janelas e portas: e parecem um rendado em almofadas de bilros, cuja lembrança trago da infância.
Essa trama de linhas, é uma trama de linhas bonita e basta! Nada parecido antes nos muitos quadros que defrontei.
Tons terrosos, uma constante em seus trabalhos, lembram o mestre da nossa pintura Orlando Teruz , de quem jamais viu a obra. Um exemplo de artista dedicado e essa disciplina o levará para a frente.
João Garboggini Quaglia.
Contato: 3371-6860
Galeria Wangui