São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes

a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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João Trindade da Silva/Pitanga | por Luiz Cruz

Descrição







Fonte e Fotos: Luiz Cruz e acervo do Sr. João Trindade da Silva

PITANGA – João Trindade da Silva (1945-2024). Sr. Pitanga nasceu no dia 30 de novembro, foi um homem distinto e trabalhador. Dedicou-se às atividades artesanais em prata, na Oficina de Ourives Santíssima Trindade, ia a São João del-Rei efetuar os depósitos bancários para o proprietário, Francisco Barbosa Junior, o “Sô Chiquinho dos Correios”, de quem era de confiança absoluta; por anos, foi funcionário da Prefeitura Municipal de Tiradentes, onde atuou como calceteiro e manutenção em geral. Em casa, juntamente com Dona Terezinha Trindade da Silva, sua esposa, fazia “Terços” de contas de lágrimas. Fez vários “Terços” e “Rosários” para os ternos de Congado de Oliveira-MG. Ainda, cuidava da casa e das plantas de Ricardo Ribeiro Resende, seu vizinho de rua, no bairro Várzea de Baixo. Gostava de deixar tudo bem-feito e bonito. Ele não mediu esforços para prover ao seu núcleo familiar as condições para uma vida digna. Deixou as filhas Giovanna, Rosa e Lilian, os netos Anderson, Thuane, Ariane, Miguel, os de coração Suely e Samara e a bisneta Melissa, todos muito queridos. Ao longo do tempo, manteve-se firme na sua simplicidade e sobretudo de homem prudente. Era irmão mercedário e devoto de Nossa Senhora das Mercês. Tinha orgulho de ser folião e integrava à Folia de Reis e à Folia de São Sebastião de Tiradentes, visitava as casas e os presépios com cantoria e alegria. Apreciava os instrumentos de cordas, mas tinha paixão pelo cavaquinho e se destacava como repentista criativo. Perdemos mais um dos foliões antigos da cidade, ficamos tristes e mais pobres. Os foliões levam consigo história construída no cotidiano e de encantamento por suas atividades realizadas em grupos, que com esforços mantém essa tradição sociocultural. Sr. Pitanga partiu, de repente, deixou saudades, mas também muitos exemplos a serem seguidos. Aos seus familiares e amigos o nosso abraço, aos seus companheiros foliões nosso abraço e gratidão. Sr. Pitanga cumpriu bem sua missão e nos legou uma bela história de VIDA.

Créditos: Luiz Cruz e Regina
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