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Redução da pobreza em Minas Gerais supera a média nacional, aponta Ipea

Descrição

Índice de desigualdade caiu de 9% para 3% no Estado; outros indicadores também apresentaram avanços

A redução da pobreza e da desigualdade, em Minas Gerais, vem apresentando índices mais significativos que o ritmo apresentado pela região Sudeste e supera, ainda, a média nacional, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, participou de uma solenidade no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.
Segundo o estudo do Ipea, Minas apresenta a nona maior renda domiciliar do país e a oitava menor taxa de pobreza extrema entre os estados brasileiros. Tecnicamente, considera-se em extrema pobreza os que tinham renda per capita inferior a R$ 67,07 ao mês, em setembro de 2009. Em 2001, 9% da população mineira estava nesta situação, índice reduzido para 3% em 2009. É uma queda bem superior à da região Sudeste - que caiu de 5,6% para 2,3% - e à do Brasil, onde houve queda de 10,5% para 5,2% no mesmo período.
A pesquisa do Ipea aponta a evolução de indicadores sociais entre 2001 e 2009. De acordo com Márcio Pochmann, os resultados permitem a comparação entre dados dos estados, as médias regionais e as estatísticas nacionais. Esta comparação atestou o destaque e os avanços de Minas Gerais em relação à renda domiciliar per capita, ao combate à mortalidade infantil e à remuneração do trabalho, entre outros indicadores.
Minas apresentou avanços em outros importantes indicadores sociais, como educação, saneamento básico e emprego. A mortalidade infantil em Minas tem diminuído, segundo o Ipea. Em 2001, a taxa (mortes infantis por mil nascidos vivos) era de 21,7, caindo para 17,4 em 2007. Considerando esses valores, o Estado avançou mais que a média nacional. No Brasil, os patamares de mortalidade infantil eram de 26,3, em 2001, e chegaram a 20 em 2007.
Em relação ao analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais, Minas também apresenta padrões superiores à média nacional. Em 2001, 11,7% dos mineiros eram analfabetos, sendo que a taxa nacional era de 12,4% dos brasileiros. Em 2009, os analfabetos compunham 8,5% dos habitantes de Minas e 9,7% da população brasileira, segundo o estudo do Ipea. Já a taxa de desemprego, no Estado, é menor do que na região Sudeste e no Brasil. Em 2001, o índice era de 9% em Minas, tendo caído para 7% em 2009. No Sudeste, essas taxas foram de 10,5%, em 2001 e 8,6% em 2009; para o Brasil, houve taxas de 9,2% e 8,2%, respectivamente.
Durante o período analisado pelo Ipea, a água encanada no Brasil teve aumento na área de cobertura, passando de 81,4%, em 2001, para 87,7% da população, em 2009. Nesse mesmo período, o índice em Minas Gerais saltou de 91% para 95,6% da população atendida. Com relação à energia elétrica, Minas Gerais também encontra-se em melhor situação do que a média brasileira. Este serviço está praticamente universalizado no Estado, inclusive na área rural, com 96,4% de cobertura, segundo o Ipea.

Avanços em Minas
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, destacou os avanços registrados. Segundo ele, as políticas públicas inseridas em um contexto de desenvolvimento social viabilizaram a melhora nos indicadores em Minas e em outros estados do país. “É um novo modelo econômico implantado a partir de 2004. A distribuição é fermento da ampliação do mercado interno”, afirmou. Ainda segundo o Ipea, Minas responde por 9,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e 10,3% da população brasileira. O estudo do instituto teve por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).

Fonte: Agência Minas, 14 de Fevereiro de 2012

Mais informações:
AÇÕES DO GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS . BRASIL/GLOBAL . Gestão Aécio Neves/Anastasia

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