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Relatório do Unicef comprova avanço de Minas nas políticas públicas para adolescentes
Descrição
“Minas Gerais é um estado ainda com muitas desigualdades regionais. Temos regiões com grau menor de desenvolvimento. Então, apresentar indicadores melhores que o indicador médio brasileiro, significa um grande esforço, do Estado como um todo, para superar estas desigualdades e apresentar um resultado positivo”.
Antonio Anastasia
O Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF) acaba de divulgar um relatório sobre a situação da adolescência brasileira em 2011. Como Minas Gerais aparece neste levantamento, Governador?
Antonio Anastasia: O Unicef, com a sua credibilidade de órgão das Nações Unidas, fez um amplo diagnóstico da situação da adolescência no Brasil. E Minas Gerais apresentou resultado muito positivo. Nós não só evoluímos em praticamente todos os indicadores, mas também ficamos além da média brasileira. O que demonstra de fato o grande esforço feito, ao longo dos últimos anos, na nossa política pública de apoio a adolescência, tanto na educação quanto na saúde quanto na assistência social e mesmo na segurança pública. São indicadores muito positivos, já tornados públicos, o que demonstra, de fato, como Minas Gerais tem hoje uma política inclusiva destes jovens e de desenvolvimento. É bom observar que Minas Gerais, como todos sabemos, é um estado ainda com muitas desigualdades regionais. Temos regiões com grau menor de desenvolvimento. Então, apresentar indicadores melhores que o indicador médio brasileiro, significa um grande esforço, do Estado como um todo, para superar estas desigualdades e apresentar um resultado positivo.
No campo social e na área de segurança pública, que avanços foram identificados em Minas Gerais?
Antonio Anastasia: Nós conseguimos reduzir o número de jovens com indicadores de pobreza. Conseguimos aumentar o número de jovens com indicadores positivos na área da educação, da sua qualificação. E na área da segurança, uma redução expressiva do número de jovens envolvidos na criminalidade, especialmente vítimas de homicídio. Então este é um dado muito importante, nós estamos poupando vidas e, ao mesmo tempo, acreditando firmemente que estes projetos sociais – como o Fica Vivo!, como o Poupança Jovem, como o PEP, que é o Programa de Educação Profissional – estão dando alternativas aos nossos jovens para não se imiscuírem na criminalidade e ao mesmo tempo terem um futuro promissor com oportunidades que o governo e a sociedade estão oferecendo. Todos os indicadores do UNICEF têm apresentado esta melhoria que é muito positiva para Minas Gerais.
Governador, o senhor citou o PEP, o Programa de Educação Profissional. Como este programa, além de outros programas sociais que o Governo de Minas desenvolve, tem atuado em favor dos adolescentes?
Antonio Anastasia: Bem, especialmente no caso do PEP é um programa fundamental. Vivemos hoje, felizmente, em Minas Gerais, um momento de muita busca pelo emprego. Estamos atraindo muitas empresas e oferecendo muitos empregos. Mas para se obter esses empregos, especialmente os de melhor qualidade, há necessidade de haver uma qualificação pelos jovens. Por isso mesmo, o Governo de Minas criou o PEP, que é o Programa de Educação Profissional em parceria com instituições da sociedade civil e também com o sistema S, o Senai, o Senac e outras instituições para qualificar o jovem em áreas específicas onde exista aquela vocação regional para aquela atividade econômica. E este jovem passa então a ter uma boa oportunidade de ingressar num emprego de qualidade. O PEP, pois, é um passo fundamental, mas não está sozinho. Permita-me lembrar o Poupança Jovem, que também é um programa muito importante no qual nossos alunos adolescentes, do nível médio no ensino público estadual, recebem um estímulo através da bolsa para, não só concluir bem o seu curso, mas ao mesmo tempo as áreas de cidadania e de comportamento adequado são muito estimuladas.
Fonte : Agência Minas, 28 de dezembro de 2011.
