São João del-Rei, Tiradentes e Ouro Preto Transparentes

a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

ser nobre é ter identidade
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Representantes culturais destacam patrimônio

Descrição

Na última quarta-feira, 17, comemorou-se o Dia do Patrimônio Histórico, bem móvel, imóvel ou natural que tem valor significativo para a sociedade.  “O patrimônio é o nosso cartão de visitas, é o que o turista quer ver, já que eles não procura uma cidade comum para visitar. Não adianta ter a linguagem dos sinos se não houver as igrejas”, comentou o coordenador do Núcleo de Interiorização da Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Adenor Simões.  O arquiteto e membro do Conselho do Patrimônio Cultural do Estado de Minas Gerais, André Guilherme Domelles Dangelo, concordou e questionou: "o que significa São João del-Rei no mundo contemporâneo sem sua história e a sua memória cujos maiores registros estão principalmente materializados no presente através da preservação do  seu patrimônio cultural material e imaterial?".

Para a presidente da Associação Amigos de São João dei-Rei, Alzira Haddad, a cidade está muito atrasada no que diz respeito ao patrimônio arquitetônico.  "A orientação internacional é que as pessoas o preservem, pois ele é a galinha dos ovos de ouro do turismo. As pessoas precisam perceber que se a cidade abraçar essa vocação turística, ela vai ter que se comprometer com o patrimônio e levar mais a serio as regras e critérios de intervenção em seus imóveis, jamais a demolição de bens históricos e preservar os que ainda têm”, disse. Segundo Alzira, o município já foi muito descaracterizado. “Há muitas coisa em desacordo com a legislação municipal, estadual, federal e internacional’, afirmou a presidente.

Iniciativas
Simoes caredita que há um movimento de preservação na cidade, mas muita coisa precisa melhorar. “Mesmo com muitas pessoas envolvidas, aind existem órgãos superiores qie continuam desafiando o patrimônio, algumas entidades que acabm esquecendo a importância dapreservação. Além disso, há certo descaso do Poder Público quando ele não aplica as leis que já existem, como por exemplo as leis e trnskto pesado no Centro Histórico”, comentou o coordenador. Ele também acredita que os órgãos competentesdevem realizar trabalhos de conscientização, frisando a importância de a memória ser preservada.

Já o diretor do Iphan em São João del-Rei, mário Antônio Ferrari Felisberto, defende que no município está muito bem cuidado. “É uma das cdades históricas mais bem preservadas por dois fatores. Promeiro porque o Centro Histórico ainda é  ocupado pela população. Dessa forma os moradores fazem a manutenção e não há grande egradação, como quando existe um centro comercial. Além disso, há a ação do Iphan, fazendo a conscientizaçãoe a fiscalização das obras, olhando se há algo inadequado”, comentou.

Dangelo acredita que a questão do patrimônio histórico deve ser vista em duas esclas: a da paisagem urbana e a do conjunto. “No caso da paisagem urbana, a qustão é assustadora e quase irreversível dentr dos parâmetros de atuação na ´rea do patrimônio cultural do Estado Brasileiro.  Já do ponto de vista do conjunto, ela é boa no que diz respeito à conservação estrutural dos edificios e ruim na instância
estética. Porém, é preciso reconhecer que nos últimos dez anos, com a Criação do Conselho Municipal
de Patrimônio, há um compromisso cada vez mais maior em São João dei-Rei com a questão da preservação do patrimônio. Por outro lado,  existe ainda uma grande falta de norte e lastro técnico sobre qual é o melhor modelo de preservação a ser empregado numa cidade complexa como a nossa”, lembrou.

Para o arquiteto, o asfaltamento do Centro Histórico foi um crime. Porém, a retirada dos postes de concreto que foram substituídos por lampiões foi um grande ganho. Ele ainda falou sobre a conservação das igrejas, consideradas exceções a essa percepção. "Considero que a questão da preservação das igrejas, geralmente em excelente estado de conservação, é muito boa, graças principalmente à ação eficiente das Ordens, Confrarias e Irmandades, que atuam com zelo ao lado da Paróquia Ainda que se cometam às vezes alguns excessos de revivalismo do passado, essas entidades garantem a preservação desse importante acervo", disse.

Fonte: Gazeta de SJDR, 20 de Agosto de 2011

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