Melhores Práticas
Projeto insere Design para melhoria da Estrada Real
Descrição
O território conhecido hoje como Estrada Real é um dos maiores potenciais turísticos do Brasil, pois, além de conter uma história colonial arraigada em seu trajeto, o percurso tem atraído cada vez mais investimentos em diversos segmentos econômicos. Em busca de melhorar significativamente o trecho mineiro, o Centro Minas Design (CMD) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) desenvolvem o projeto “Design e Integração Competitiva do Território”, com o objetivo de construir uma nova estratégia competitiva para a oferta de produtos e serviços das empresas da região.
O trabalho, que teve início em julho do ano passado e termina em julho de 2011, concentra-se na ligação “território – desenvolvimento sustentável – design” no âmbito do território de Minas Gerais, e fornecerá contribuição inovadora às diversas ações que já afetam hoje o interesse da Estrada Real. Para este empreendimento, foram selecionadas seis cidades e um distrito, que fazem parte do trajeto (Coronel Xavier Chaves, Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Prados e seu distrito Bichinho, Resende Costa e São Brás do Suaçuí).
O projeto conta com uma equipe executora de 16 designers gráficos e de produtos, sendo nove estudantes e seis profissionais, os quais vão atuar com orientação sustentável para apoiar o marketing territorial em determinados locais de interesses especificados, bem como trabalhar sistemas locais através de materiais e tradições, fortalecer a marca Estrada Real, utilizando o design aplicado ao território.
A ação é também um resultado de uma extensa parceria entre o Brasil e a Itália e baseia-se em acordos internacionais assinados entre o Estado de Minas Gerais e a região de Piemonte (Itália), prevendo sobre linhas gerais de desenvolvimento entre os países, especificamente formação profissional e cooperação cultural, além da dupla titularidade do diploma para alunos do design entre as duas universidades.
Toda atividade passou por uma minuciosa pesquisa e procurou selecionar, inicialmente, estas cidades para depois replicar em outros pontos do caminho. A ação foi dividida em diversas fases para o mapeamento das possibilidades de desenvolvimento que o design pode trazer ao território. Dentre elas, tratou-se de buscar uma leitura de cada localidade, desenvolvendo uma documentação descritiva da realidade da região, documentando experiências e envolvendo cidadãos locais. Para isso, os profissionais e estudantes visitaram as cidades selecionadas como meio de capturar e compreender os valores e cenários que constroem a Estrada Real, além de entrevistarem comerciantes, autoridades entre outros que vivem no local. Logo após a pesquisa, foi montado um documento com as proposições de melhorias que será apresentado para os integrantes do Politécnico de Torino (Polito) para afinar com o trabalho realizado pelos italianos. Por fim, depois de acertado entre todos os participantes e os cidadãos das cidades, haverá um trabalho para reformular o trajeto.
De acordo com o Reitor da Uemg e um dos coordenadores do projeto, Dijon de Moraes, o conceito de design aplicado ao território surge como um novo desafio pra expandir o mercado, e, neste sentido, com a globalização, apareceu um segmento muito importante que é a valorização territorial, da identidade local dos produtos. “Atualmente, o que exige muito do mercado global é um produto com forte identidade na sua origem. Diante disso, começou a aparecer, dentro de novos mercados, produtos que tinham forte relevância local. Então vimos que em Minas Gerais temos um território, a Estrada Real, onde pode ser um potencial de consumo e turismo. Desenvolver produtos para a região valoriza a produção local, a gastronomia, a cultura imaterial e a produção artística. Tínhamos que explorar isso em Minas”, disse.
Todo o projeto teve como metodologia o Metaprojeto que, conforme afirmou Dijon, tem uma maneira diferente de aplicar e trabalhar o projeto. “O Metaprojeto aborda de forma mais abrangente um conceito, evita ‘pré-defini-lo’, possibilitando várias respostas”, garantiu.
Os resultados pretendidos são desenvolvimentos de protótipos, modelos, protótipos virtuais, sinalização interna e externa, serviços e marcas para empresas de cada cidade voltada para a melhora da competitividade.
A escolha da Estrada Real como espaço de estudo faz-se oportuna, além do mais, tendo em vista que no ano de 2012 Minas Gerais vai sediar a Bienal Nacional de Design, e, no ano de 2014, a Copa do Mundo, que vai acontecer no Brasil, despertando, em um todo, para esse percurso, o qual carrega uma grande herança cultural, e a região deve estar preparada para responder a esses anseios, o que deve ser feito nesse projeto, desenvolvido anteriormente aos eventos mencionados.
O projeto contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Fonte: Agencia Minas
O trabalho, que teve início em julho do ano passado e termina em julho de 2011, concentra-se na ligação “território – desenvolvimento sustentável – design” no âmbito do território de Minas Gerais, e fornecerá contribuição inovadora às diversas ações que já afetam hoje o interesse da Estrada Real. Para este empreendimento, foram selecionadas seis cidades e um distrito, que fazem parte do trajeto (Coronel Xavier Chaves, Entre Rios de Minas, Lagoa Dourada, Prados e seu distrito Bichinho, Resende Costa e São Brás do Suaçuí).
O projeto conta com uma equipe executora de 16 designers gráficos e de produtos, sendo nove estudantes e seis profissionais, os quais vão atuar com orientação sustentável para apoiar o marketing territorial em determinados locais de interesses especificados, bem como trabalhar sistemas locais através de materiais e tradições, fortalecer a marca Estrada Real, utilizando o design aplicado ao território.
A ação é também um resultado de uma extensa parceria entre o Brasil e a Itália e baseia-se em acordos internacionais assinados entre o Estado de Minas Gerais e a região de Piemonte (Itália), prevendo sobre linhas gerais de desenvolvimento entre os países, especificamente formação profissional e cooperação cultural, além da dupla titularidade do diploma para alunos do design entre as duas universidades.
Toda atividade passou por uma minuciosa pesquisa e procurou selecionar, inicialmente, estas cidades para depois replicar em outros pontos do caminho. A ação foi dividida em diversas fases para o mapeamento das possibilidades de desenvolvimento que o design pode trazer ao território. Dentre elas, tratou-se de buscar uma leitura de cada localidade, desenvolvendo uma documentação descritiva da realidade da região, documentando experiências e envolvendo cidadãos locais. Para isso, os profissionais e estudantes visitaram as cidades selecionadas como meio de capturar e compreender os valores e cenários que constroem a Estrada Real, além de entrevistarem comerciantes, autoridades entre outros que vivem no local. Logo após a pesquisa, foi montado um documento com as proposições de melhorias que será apresentado para os integrantes do Politécnico de Torino (Polito) para afinar com o trabalho realizado pelos italianos. Por fim, depois de acertado entre todos os participantes e os cidadãos das cidades, haverá um trabalho para reformular o trajeto.
De acordo com o Reitor da Uemg e um dos coordenadores do projeto, Dijon de Moraes, o conceito de design aplicado ao território surge como um novo desafio pra expandir o mercado, e, neste sentido, com a globalização, apareceu um segmento muito importante que é a valorização territorial, da identidade local dos produtos. “Atualmente, o que exige muito do mercado global é um produto com forte identidade na sua origem. Diante disso, começou a aparecer, dentro de novos mercados, produtos que tinham forte relevância local. Então vimos que em Minas Gerais temos um território, a Estrada Real, onde pode ser um potencial de consumo e turismo. Desenvolver produtos para a região valoriza a produção local, a gastronomia, a cultura imaterial e a produção artística. Tínhamos que explorar isso em Minas”, disse.
Todo o projeto teve como metodologia o Metaprojeto que, conforme afirmou Dijon, tem uma maneira diferente de aplicar e trabalhar o projeto. “O Metaprojeto aborda de forma mais abrangente um conceito, evita ‘pré-defini-lo’, possibilitando várias respostas”, garantiu.
Os resultados pretendidos são desenvolvimentos de protótipos, modelos, protótipos virtuais, sinalização interna e externa, serviços e marcas para empresas de cada cidade voltada para a melhora da competitividade.
A escolha da Estrada Real como espaço de estudo faz-se oportuna, além do mais, tendo em vista que no ano de 2012 Minas Gerais vai sediar a Bienal Nacional de Design, e, no ano de 2014, a Copa do Mundo, que vai acontecer no Brasil, despertando, em um todo, para esse percurso, o qual carrega uma grande herança cultural, e a região deve estar preparada para responder a esses anseios, o que deve ser feito nesse projeto, desenvolvido anteriormente aos eventos mencionados.
O projeto contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Fonte: Agencia Minas