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Os novos patrimônios culturais do país
Descrição
O país conta a partir de hoje com mais três bens promovidos à categoria de Patrimônio Cultural do Brasil: o Monumento aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Rio de Janeiro, o Centro Histórico de São Félix, na Bahia, e o encontro das águas dos rios Negro e Solimões, no Amazonas.
A definição ocorreu no primeiro dia de reuniões do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Palácio Gustavo Capanema, no Rio. Hoje também serão votadas mais três propostas de tombamento e registro como patrimônio cultural: a paisagem cultural em Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, o sistema agrícola tradicional do Rio Negro, no Amazonas, e o ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe, em Mato Grosso.
O tombamento de um local ou bem material ou o registro como patrimônio cultural de um bem imaterial garante a preservação e também é um forte incentivo ao desenvolvimento de projetos de captação de recursos para garantir sua permanência. No caso do encontro das águas dos rios Negros e Solimões, o objetivo é preservar suas margens e a paisagem, ao longo dos 10 quilômetros de ocorrência do fenômeno.
A devolução do canhão paraguaio El Cristiano – tomado pelos brasileiros durante a Guerra do Paraguai e que está no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro – não obteve consenso entre os conselheiros, que remeterão as diversas visões sobre o assunto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a quem caberá decidir.
“Tivemos posições favoráveis, posições contrárias e posições conciliadoras, no sentido de estabelecermos um marco da amizade entre os dois povos e que determinados troféus de guerra fiquem tanto no lado brasileiro, quanto no paraguaio. Todas as sugestões vão ser encaminhadas ao presidente da República, que tem a competência de fazer os destombamentos e tomar a decisão de devolução ou não do canhão”, afirmou o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida.
O El Cristiano foi forjado com sinos de igrejas paraguaias. A Guerra do Paraguai ocorreu de 1864 a 1870, tendo o Brasil, a Argentina e o Uruguai de um lado e o Paraguai do outro. Estima-se que, entre civis e militares, 50 mil brasileiros e 300 mil paraguaios tenham morridos em batalhas ou vítimas da fome e de doenças.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Cultura e Mercado
A definição ocorreu no primeiro dia de reuniões do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no Palácio Gustavo Capanema, no Rio. Hoje também serão votadas mais três propostas de tombamento e registro como patrimônio cultural: a paisagem cultural em Santa Tereza, no Rio Grande do Sul, o sistema agrícola tradicional do Rio Negro, no Amazonas, e o ritual Yaokwa do Povo Indígena Enawene Nawe, em Mato Grosso.
O tombamento de um local ou bem material ou o registro como patrimônio cultural de um bem imaterial garante a preservação e também é um forte incentivo ao desenvolvimento de projetos de captação de recursos para garantir sua permanência. No caso do encontro das águas dos rios Negros e Solimões, o objetivo é preservar suas margens e a paisagem, ao longo dos 10 quilômetros de ocorrência do fenômeno.
A devolução do canhão paraguaio El Cristiano – tomado pelos brasileiros durante a Guerra do Paraguai e que está no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro – não obteve consenso entre os conselheiros, que remeterão as diversas visões sobre o assunto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a quem caberá decidir.
“Tivemos posições favoráveis, posições contrárias e posições conciliadoras, no sentido de estabelecermos um marco da amizade entre os dois povos e que determinados troféus de guerra fiquem tanto no lado brasileiro, quanto no paraguaio. Todas as sugestões vão ser encaminhadas ao presidente da República, que tem a competência de fazer os destombamentos e tomar a decisão de devolução ou não do canhão”, afirmou o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida.
O El Cristiano foi forjado com sinos de igrejas paraguaias. A Guerra do Paraguai ocorreu de 1864 a 1870, tendo o Brasil, a Argentina e o Uruguai de um lado e o Paraguai do outro. Estima-se que, entre civis e militares, 50 mil brasileiros e 300 mil paraguaios tenham morridos em batalhas ou vítimas da fome e de doenças.
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Cultura e Mercado