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Prefeitura fiscaliza blocos de carnaval no Rio de Janeiro
Descrição
Os blocos de samba estão animadíssimos no Rio de Janeiro. Só que no meio da folia, um "bloco" de fiscais está de olho se os foliões se divertem sem ferir as regras da cidade.
O jeitinho brasileiro é conhecido, mas essa cultura pode estar com os dias contados no Rio. A prefeitura resolveu por ordem na casa e começou a proibir o que já era proibido, mas muita gente não cumpria.
Carro estacionado onde não deve, ambulantes, mercadorias piratas, até velhos hábitos na praia entraram na mira dos fiscais.
Camarão no palito e queijo coalho não podem mais ser vendidos na areia. Até o mate e o coco chegaram a ser proibidos, mas aí foi demais... O carioca chiou, e o prefeito voltou atrás.
Que a praia é um espaço democrático, todo mundo sabe, mas a democracia precisa de organização pra não virar bagunça. Com esse conceito, a operação choque de ordem invadiu outra praia, tão popular e ainda mais liberal do que essa: o carnaval de rua.
"Patrimônio público é de todo mundo, todo mundo tem que ter essa consciência", diz Dodô Brandão, Bloco Simpatia é Quase Amor.
A palavra é do diretor de um bloco badalado do Rio. E o primeiro teste de como será o carnaval por aqui foi no último fim de semana. Teve animação, humor, multidão nas ruas e lá estava o fiscal... Nada de ambulantes no meio do bloco.
O número de guardas municipais aumentou, pra inibir quem insiste em não respeitar as regras.
"Como cresceu muito, a gente precisava organizar. Organizar não significa engessar o carnaval ou transformar numa coisa diferente", declara Rita Fernandes, diretora da associação de blocos.
"Brincar é bom, mas tem que pensar também na limpeza", comenta um carioca.
A prefeitura instalou quatro mil banheiros químicos, bem mais que no ano passado. O que faltou foi consciência do folião.
"Ninguém merece ver isso, as pessoas baixando calça nas arvores, isso não é carnaval", diz Paula Monte Verde, economista.
Quem organiza a festa garante: as regras não vão atrapalhar a diversão. "Essa estrutura não é avessa à alegria, o contrário. Quanto mais tranquilo for esse desfile melhor pra todo mundo”, afirma Ricardo Sarmento, Bloco Escravos da Mauá.
Fonte: Jornal Hoje . Globo
O jeitinho brasileiro é conhecido, mas essa cultura pode estar com os dias contados no Rio. A prefeitura resolveu por ordem na casa e começou a proibir o que já era proibido, mas muita gente não cumpria.
Carro estacionado onde não deve, ambulantes, mercadorias piratas, até velhos hábitos na praia entraram na mira dos fiscais.
Camarão no palito e queijo coalho não podem mais ser vendidos na areia. Até o mate e o coco chegaram a ser proibidos, mas aí foi demais... O carioca chiou, e o prefeito voltou atrás.
Que a praia é um espaço democrático, todo mundo sabe, mas a democracia precisa de organização pra não virar bagunça. Com esse conceito, a operação choque de ordem invadiu outra praia, tão popular e ainda mais liberal do que essa: o carnaval de rua.
"Patrimônio público é de todo mundo, todo mundo tem que ter essa consciência", diz Dodô Brandão, Bloco Simpatia é Quase Amor.
A palavra é do diretor de um bloco badalado do Rio. E o primeiro teste de como será o carnaval por aqui foi no último fim de semana. Teve animação, humor, multidão nas ruas e lá estava o fiscal... Nada de ambulantes no meio do bloco.
O número de guardas municipais aumentou, pra inibir quem insiste em não respeitar as regras.
"Como cresceu muito, a gente precisava organizar. Organizar não significa engessar o carnaval ou transformar numa coisa diferente", declara Rita Fernandes, diretora da associação de blocos.
"Brincar é bom, mas tem que pensar também na limpeza", comenta um carioca.
A prefeitura instalou quatro mil banheiros químicos, bem mais que no ano passado. O que faltou foi consciência do folião.
"Ninguém merece ver isso, as pessoas baixando calça nas arvores, isso não é carnaval", diz Paula Monte Verde, economista.
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