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Transparência Brasil: comemoramos 25 anos

Em 08 de setembro de 2025, a Transparência Brasil comemorou seus 25 anos em um evento realizado na residência do fundador e presidente do Conselho Deliberativo da organização, Eduardo Capobianco. Ver post completo

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O ataque do Ministério Público à transparência

O destaque da Transparência Brasil neste mês é o relatório que revela a atuação do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para restringir o acesso a informações sobre a remuneração de promotores e procuradores.

Aspas

A análise da TB mostra como o CNMP tem promovido e aprovado uma escalada de retrocessos na divulgação de contracheques pelos órgãos do Ministério Público:

E tem mais

Sob pressão da opinião pública, o MP opta por reduzir a transparência sobre as remunerações como forma de mitigar os efeitos negativos do escrutínio público. Para isso, apela a frágeis argumentos de segurança e da proteção da intimidade de seus membros, encorajando outros órgãos e Poderes a fazer o mesmo.

Esse movimento já chegou ao Judiciário, como criticou em nota o Fórum de Direito de Acesso a Informações, coalizão que a TB integra. Em ago.2025, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) solicitaram ao Conselho Nacional de Justiça que os usuários se identifiquem como condição de acesso a contracheques.

O “Pacote da Blindagem”, composto pela PEC 333/2017 e PEC 3/2021, aprovado na madrugada de quarta-feira, 17.set, na Câmara e em tramitação no Senado, configura um grave retrocesso para a democracia brasileira:

Pacote da Blindagem é retrocesso para a democracia e garantia de impunidade

A aprovação da PEC 333/2017 – que, junto com a PEC 3/2021, compõe o “Pacote da Blindagem” – constituirá um grave retrocesso para a democracia brasileira, comprometendo o necessário processo de responsabilização daqueles que atentaram contra as instituições nacionais, além de enterrar dezenas de investigações que apenas começaram a evidenciar os desvios e desmandos do Orçamento Secreto.

A retomada da tramitação dessa proposta é uma manobra de conveniência política despida de qualquer boa intenção. Tanto a retirada do Supremo do julgamento sobre autoridades envolvidas nos atentados contra a democracia, quanto o motivo implícito: por fim às investigações sobre desvios com emendas parlamentares, demonstram um profundo desapego de parlamentares ao interesse público.

O fim do foro privilegiado desacompanhado de qualquer reforma no processo penal brasileiro representa um cenário perfeito para a impunidade. Investigações e processos se arrastarão por anos até que encontrem a prescrição. Pelo caminho, ficará qualquer possibilidade de reparação para as vítimas ou reabilitação das instituições cuja legitimidade se enfraquece a cada novo escândalo. O risco adicional de interferência do Poder Judiciário local nas disputas político-eleitorais também não deve ser desconsiderado e foi um dos motivos originais da instituição do foro privilegiado.

A sociedade civil brasileira já se engajou, em um passado não tão distante, em campanhas pelo fim do foro privilegiado e segue interessada e disposta a discutir propostas que não só instituam um modelo justo e racional de responsabilização de altas autoridades, mas que também contribuam para um reequilíbrio entre os Poderes da República.

O avanço de propostas corporativistas como estas representa não só um grave risco sistêmico ao fragilizar mecanismos de responsabilização e o sistema de freios e contrapesos brasileiro, mas também ignora a legítima demanda da sociedade por justiça, deixando o caminho livre para o populismo e o autoritarismo.

Assinam esta nota:

Fonte: Transparência Brasil

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Transparência Brasil

A retomada da participação social e transparência no governo federal

A nossa participação na cerimônia de assinatura dos três decretos em transparência do governo federal que ocorreu ontem, 16 de maio, é o destaque da Transparência Brasil no mês. O evento faz parte da celebração dos 11 anos da Lei de Acesso à Informação (LAI) que se encerra hoje, 17 de maio.

O que os decretos assinados pelo presidente instituíram:

· Os textos de referência para análise de pedidos de acesso à informação formulados pela Controlaforia-Geral da União (CGU) serão vinculantes, ou seja, devem ser adotados por todos os órgãos federais;

· Proteção da identidade do solicitante de informações via LAI;

· Criação de um Sistema de Integridade e de uma Política de Transparência que acompanhará a disponibilização de informações pelo governo federal;

· E a reformulação do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção da CGU, que passa a ser o Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção. Juliana Sakai, diretora executiva da TB, participou da 1ª reunião do colegiado em 2023, que ocorreu ainda ontem.

Também participamos do I Fórum Interconselhos em Brasília nos dias 18 e 19 de abril que iniciou o processo de participação social na elaboração do Plano Plurianual (PPA) do governo federal para os próximos quatro anos.

· oportunidade de pautar a transparência do orçamento da União e das emendas parlamentares, destaca a diretora de programas da TB Marina Atoji, que representou a TB no Fórum;

· A ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet (MDB-MS) enfatizou que o PPA será transversal , visando questões de gênero e raça, além da juventude e primeira infância.

Transparência Pública

O projeto Achados e Pedidos , parceria da Transparência Brasil e Abraji, agora tem sua própria newsletter: a Achados.

· Quinzenalmente, os Achados aguardam pautas em alta sobre a LAI, uma curadoria certeira de pedidos de informação dos mais de 200 mil que estão na plataforma do projeto e muito mais!

Em registro aos 11 anos de LAI , uma edição piloto foi enviada ontem, 16 de maio, pela lista de contatos da TB e da Abraji.
Inscreva-se

Ainda nesta terça-feira, nós participamos do lançamento do Mapa de Acesso a Informações Públicas 2023 da Abraji na ESPM Rio.

· O relatório deste ano avaliou a transparência das Polícias Militares do país e a segurança pública de jornalistas;

· A TB foi representada pelo analista de transparência Guilherme Barbosa para discutir os resultados do levantamento;

Um segundo evento de lançamento do Mapa aceito na Universidade Federal do Rio de Janeiro no dia 18 de maio.
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E a campanha Abastece Sem Mistério , que cobra transparência e prestação de contas com gastos em auxílio-combustível da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, teve grande adesão nas redes sociais.

· Segundo o movimento, houve aumento de 17% nos gastos durante a pandemia, período em que não era obrigatória a ida presencial à CMRJ;

· Não há divulgação no Portal da Transparência de quanto e como vem sendo utilizado os R$ 5 mil destinados por mês a cada vereador pelo auxílio;

A campanha encabeçada pelo Acredito, Meu Rio, IDC (Instituto de Direito Coletivo) e pela TB foi lançada em abril nas redes sociais e já conseguiu 2,1 mil assinaturas.
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Integridade

A TB e outras quatro organizações da Rede Advocacia Colaborativa (RAC) publicaram em 2 de maio nota pedindo a rejeição da PEC 9/2023 que anistia partidos políticos.

· A principal crítica é a permissão da impunidade dos partidos que ganharam de investir em campanhas eleitorais de mulheres e pessoas pretas e que não prestaram contas públicas;
A proposta foi aprovada ontem pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara.

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Responsabilidade no Sistema da Justiça

Procuramos uma pessoa estagiária para o projeto Mais Defensoria.

· O foco do projeto financiado pela Tinker Foundation é melhorar a governança das Defensorias Públicas do país para ampliar o acesso à Justiça, principalmente por cidadãos em situação mais vulnerável;
A vaga é exclusiva para pessoas negras ou indígenas.

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Fonte: Transparência Brasil | Maio 2023

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