Melhores Práticas
Centro Cultural da UFSJ-Universidade Federal de São João del-Rei
Descrição
Exposição
Entre os anos de 1999 e 2000, estava estampada nos jornais de São João del-Rei a criação do Centro Cultural Risoleta Neves, da então denominada Funrei, hoje UFSJ, que tinha como diretor executivo o professor Mário Neto Borges. Da autorização do Ministério da Cultura, passando pelas obras no Solar da Baronesa, até a inauguração, a notícia repercutia pela cidade. O dia 28 de abril de 2000 marcou a inauguração. Treze anos depois, no período de 18 de abril e 12 de maio, o Centro Cultural revive um pouco dessa trajetória através de exposições de obras de arte do acervo da UFSJ.
A importância desta exposição, explica Alfredo da Costa Bastos, chefe do Setor de Projetos Artísticos e Culturais (Sepac-Proex), é "mostrar à população são-joanense e da região a variedade e a qualidade dos trabalhos artísticos que são expostos no Centro Cultural da UFSJ". Alfredo lembra que as obras, tanto as da região quanto as de outros Estados, "enriquecem e fomentam a agenda cultural de São João del-Rei, e comprovam o valor de divulgação de arte e cultura que o Centro Cultural possui."
Elizabeth Pereira da Silva, chefe do Setor de Atividades Artísticas e Culturais à época da criação, explica que, ao longo dos 13 anos de Centro Cultural, "fomos, aos poucos, criando a rotina, exibindo filmes, promovendo exposições". A cada exposição, o Centro recebia como doação uma obra. "Com isso, hoje temos um bom acervo, tanto de artistas renomados quanto de artistas que estavam surgindo", complementa Elizabeth. Hoje, os novos desafios são ampliar o alcance e profissionalizar os serviços, explica o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários, Paulo Henrique Caetano. Recentemente, o Centro adquiriu som ambiente para a galeria e equipamentos novos para a sala de multimídia. O elevador, pensado para acessibilidade, aguarda apenas o aval técnico para liberação. Um novo projeto de iluminação está em andamento e há planos de licitar um café cultural.
Fonte: www.ufsj.edu.br/centrocultural
Para acompanhar a programação do Centro, acesse www.ufsj.edu.br/centrocultural
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UFSJ-Universidade Federal de SJDR reforma o Solar da Baronesa
O Centro Cultural da UFSJ, o Solar da Baronesa, passará por uma grande revitalização a partir de outubro – a primeira depois de quase 12 anos. O prédio histórico, que tem indícios de existir há mais de dois séculos, ganhará nova pintura da fachada e reforma do piso e forro originais. O projeto é acompanhado pelo escritório do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) de São João del-Rei.
O projeto de revitalização foi elaborado a partir de julho deste ano e contempla demandas antigas como a implantação de um elevador. Segundo o Setor de Obras (Setob) da UFSJ, o segundo andar do Centro Cultural possui exposição permanente do acervo Koellreutter, cujo acesso é dificultado, por exemplo, aos portadores de necessidades especiais. Por sugestão do IPHAN, a fim de não degradar o prédio histórico, será instalado um elevador de vidro (modelo o mais neutro possível) no pátio externo do local.
A reforma inclui também a substituição de algumas esquadrias e janelas que serão de ser trocadas por novas, idênticas às originais, na parte externa. Já internamente, os pisos e forros de madeira, danificados, serão retirados, recompostos e recolocados. O edital de licitação foi publicado no último dia 24. O custo da obra é de R$414.260,43.
A diretora da Divisão de Projetos e Apoio à Comunidade Universitária (DIPAC), Telma Valéria de Resende, trabalha no Solar da Baronesa desde 2008. Para ela, os pontos de maior importância em relação à reforma do espaço são os referentes ao público externo que visita o local. “Depois da reforma, teremos melhores condições para receber eventos diversos e seus convidados. Melhoraremos na segurança e na acessibilidade dos usuários”, comenta. A diretora disse ainda sobre como é trabalhar dentro de um prédio histórico. “Temos aqui uma vista linda, além da belíssima estrutura, como este piso de madeira. É um prazer trabalhar num lugar tão bonito”.
Colonial urbano
Com indícios de ter sido erguido em 1848, o Solar da Baronesa de Itaverava é um imponente sobrado com três pavimentos localizado a frente da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em São João del-Rei. Em sua história, já foi usado como quartel de um contingente militar, além de hospedaria para imigrantes italianos que chegaram à cidade.
A arquitetura segue o padrão típico de casarões coloniais urbanos, com seus ornamentos internos e externos. Sua estrutura é de tijolos do tipo adobe, feitos com terra, água, palha e algumas outras fibras naturais. Grandes janelas com sacadas estão em toda extensão do Solar, cuja extensão é de uma esquina a outra do Largo do Carmo, assim como portas almofadadas e grandes vãos.
Fonte: Ascom . UFSJ