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Governador destaca potencialidades de Minas durante o Brazil Investment Conference

Descrição

Antonio Anastasia encerrou a missão oficial aos Estados Unidos com palestra para investidores em Nova York. O governador Antonio Anastasia foi o principal palestrante do “Brazil Investment Conference – Featuring: The case of Minas Gerais”, realizado na quarta-feira (28/11), em Nova York, nos Estados Unidos. O evento, organizado pelo Council on Foreign Relations (Conselho para Relações Exteriores), organização sem fins lucrativos e multipartidária que se dedica a aperfeiçoar o entendimento da política de relações exteriores dos Estados Unidos e das questões internacionais, reuniu cerca de 100 executivos americanos e brasileiros para a troca de ideias.

Minas Gerais foi o tema central do seminário. O governador Anastasia falou sobre liderança e de que forma a gestão pública em Minas Gerais alterou positivamente o perfil socioeconômico do Estado, criando um ambiente propício à atração de investimentos e, consequentemente, ao desenvolvimento.

 “Minas Gerais é ainda, lamentavelmente, um estado pouco conhecido internacionalmente. Somos a terceira maior economia do país, o segundo estado exportador e o segundo na arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Brasil. Minas é o Estado que mais cresceu nos últimos dez anos, conforme números divulgados recentes. O grande esforço tem sido diversificar a economia, agregar valor aos produtos e ingressar, de modo claro, na nova economia, vinculada às questões de inovação, tecnologia, bioquímica, aeronáutica, defesa, o que temos conseguido fazer. Nos últimos anos conseguimos investimentos expressivos nessas áreas, sem descuidar das questões das nossas riquezas naturais”, ressaltou Anastasia.

O governador ainda mencionou os investimentos em infraestrutura e logística, como a melhoria de rodovias e aeroportos, além das parcerias com o setor privado, por meio de um planejamento harmônico. “Minas Gerais, com a reforma da gestão pública, tornou-se um case do Banco Mundial, o que muito nos ajudou para mostrar à população como a boa governança consegue oferecer resultados concretos. Nos últimos 10 anos, os indicadores de educação, saúde, segurança e infraestrutura, têm crescido acima da média nacional. Temos os melhores índices de educação, as melhores universidades e o capital humano mineiro é muito disputado em todo o Brasil”, explicou.

Para Antonio Anastasia, a criação de um ambiente de negócios favorável tem sido fundamental em todo esse processo. “Esse esforço levou à elevação do rating do Estado de Minas Gerais ao grau de investimento com notas AAA, para a escala nacional, e BBB, para a escala mundial, atribuídas pela Agência Standard & Poor's Ratings Services. A confiança de instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial, o Credit Suisse e a Agência Francesa de Desenvolvimento decorre do equilíbrio das finanças do Estado”, disse.

Anastasia ainda mencionou o programa de Parceria Público-Privada (PPP) mineiro reconhecido internacionalmente. “Foram feitas PPPs para estradas, penitenciária, serviços de atendimento ao cidadão, além da construção do nosso estádio. Criamos um ambiente empresarial saudável, de respeito aos contratos, onde há uma parceria firme entre o poder público e o setor privado, em diversas iniciativas não só empresariais, mas também sociais e culturais. Criamos em Minas um grande guarda-chuva de ambiente propício aos investimentos. Este é um momento singular para o Estado se apresentar”, finalizou.

                                                           A diretora-executiva para América Latina do Council on Foreign Relations, Julia Sweig; o CEO da Andrade Gutierrez SA e da AG Telecom, Otávio Azevedo, e o diretor do programa de Estudos de América Latina da Universidade Johns Hopkins (EUA), Riordan Roet, também fizeram intervenções e debateram o modelo de desenvolvimento do Brasil e as oportunidades de investimentos oferecidas por Minas Gerais.  O mediador foi o brasilianista Albert Fishlow, professor emérito na Universidade Columbia e na Universidade da Califórnia, observador e analista do contexto político-econômico do Brasil desde 1965.

 

 

Temas

Durante a conferência foram apresentados aos norte-americanos informações sobre energia, infraestrutura, inovação e progresso em Minas Gerais. O presidente executivo da Petra Energia, economista Roberto Viana Batista; o diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da Cemig, Luiz Fernando Rolla; o professor americano John D. Kasarda, especializado em estratégia de gestão global, aviação e desenvolvimento econômico, e o analista-chefe para a América do Norte da Bloomberg New Energy Finance, Michel Di Capua, falaram sobre Energia e Infraestrutura.

Participaram do painel sobre Inovação e Progresso a CEO da GE no Brasil, Adriana Machado; o diretor financeiro e de relações com investidores da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), Nelson Jamel; o presidente da Fiemg, Olavo Machado; o diretor de Relações com Investidores e membro do Conselho Executivo da JBS, maior indústria de carne bovina do mundo, Jeremiah O'Callaghan; a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, e o diretor do BRICLab da Columbia University, Marcos Troyjo.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothéa Werneck, destacou a importância de apresentar Minas ao mundo. “Um desafio que o governador tem colocado insistentemente. Eventos como esse são oportunidades muito importantes para contar um pouco sobre o Estado, o momento que ele está vivendo, os avanços obtidos, mostrar todos os investimentos nos mais diferentes setores do Estado, tirando a imagem antiga de que Minas é só minério. Hoje temos a maior concentração de usinas siderúrgicas do Brasil e somos o segundo polo automotivo do Brasil. Estamos apresentando Minas a empresários e formadores de opinião e isso traz desdobramentos extremamente importantes para a imagem do nosso Estado. Além disso, nessas oportunidades também encontramos potenciais investidores ou mesmo empresas que já estão investindo em Minas Gerais e que querem ampliar seus investimentos”, explicou.

Balanço da Missão Oficial

Os três dias da Missão Oficial do Governo de Minas nos Estados Unidos, marcados por assinaturas de contratos de financiamentos para pagamento da dívida da Cemig, por encontros com potenciais investidores americanos e conquistas nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, foram encerrados nessa quarta-feira, em Nova York.

Anastasia fez um balanço dos compromissos firmados, ressaltando a importância de apresentar Minas e seu momento favorável aos negócios, especialmente aqueles que têm condições de acelerar o desenvolvimento do Estado.

“Em Nova York, capital financeira mundial, tivemos a assinatura com o Credit Suisse do grande contrato de empréstimo e o encontro com empresários no Conselho das Américas, oportunidade de Minas mostrar os seus valores, condições e potencialidade para receber investimentos internacionais. Portanto, no saldo da viagem, ficamos muito contentes, especialmente pelo reconhecimento dos méritos e do ambiente positivo de negócios que vive nosso Estado”, destacou o governador.

Antonio Anasatasia e a comitiva que integra a missão oficial do Governo de Minas retornam nesta quinta-feira ao Brasil.

28/11/2012

Fonte: Agência Minas

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Minas está entre os três estados mais competitivos do país, aponta The Economist

Estudo da publicação britânica aponta que o Estado conquistou notas máximas em vários indicadores, além de ter evoluído em questões pontuais

Minas Gerais está em terceiro lugar no ranking da Competitividade dos Estados 2012,conformeestudo divulgado nesta quinta-feira (29) pelo grupo inglês Economist Intelligence Unit (EIU), da revista The Economist, e patrocinado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

Lançado em 2011, o ranking analisa 26 indicadores divididos em oito categorias e dá notas de 0 a 100 para os Estados.

Com 62,8 pontos, Minas Gerais está atrás somente de São Paulo (77,1 pontos) e Rio de Janeiro (71,8).Rio Grande do Sul (60,5) e Paraná (59,5) completam a lista dos cinco primeiros. A média nacional ficou em 41,5 pontos.

Minas Gerais ganhou a nota máxima (100 pontos) para os indicadores de política de investimentos estrangeiros, estabilidade política, universitários graduados, plano de meio ambiente, reguladores ambientais, incentivos fiscais para pesquisa e desenvolvimento e investimento.

No âmbito nacional, Minas foi o Estado número um em política de investimento estrangeiros, à frente de Rio de Janeiro e São Paulo, segundo e terceiro colocados, respectivamente.

Em política ambiental, recursos humanos e inovação, Minas foi o terceiro melhor colocado. Nos demais quesitos analisados, o Estado ficou, pelo menos, entre os nove primeiros da lista.

Segundo o estudo, as principais evolução do Estado foram na melhoria da qualidade das telecomunicações, redução da disparidade de renda e aumento dos gastos públicos em pesquisa e inovação.

Melhoria do ambiente de negócios

Em viagem oficial aos Estados Unidos, o governador Antonio Anastasia comentou a boa posição de Minas na classificação da The Economist. Ele destaca os investimentos que o Governo do Estado tem feito nas àreas de infraestrutura, telecomunicações, educação e qualificação profissional, como diferenciais do Estado, que, segundo ele, ajudam a tornar a economia do estado mais sustentável e a atrair mais investimentos.

“O grau de investimento AAA concedido recentemente pela Agência Standard and Poors e agora esta boa colocação do Estado no ranking da The Economist demonstram que estamos no caminho certo”, afirma o governador.

Para a Secretária de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, a boa posição de Minas no ranking da The Economist é resultado também dos investimentos feitos pela administração estadual nos últimos anos para melhor o ambiente de negócios no Estado. Ela destaca o Programa Descomplicar, que integra ações de vários órgãos públicos para facilitar a abertura de empresas. “Até 2006, o prazo médio para abertura de uma empresa no Estado era de 45 dias. Hoje é de apenas seis dias, em média”, informa a secretária.

Renata Vilhena cita também o programa de compras governamentais desenvolvido no Estado, que prioriza micro e pequenas empresas. “As iniciativas e parcerias do Governo de Minas nessa área ajuda a aumentar o tempo de vida das empresas e a desenvolver as economias locais e regionais”, afirma.

Fonte: Agência Minas . 11/2012
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