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Melhores Práticas

Doutores por um Triz sensibilizam pacientes

Descrição

Há 11 anos, cores, alegria e brincadeiras invadem São João del-Rei de uma maneira que sensibiliza. Isso porque o Doutores por um Triz realiza semanalmente visitas à Santa Casa de Misericórdia, ao Hospital das Mercês e ao Albergue Santo Antônio levando um pouco mais de sorrisos para as pessoas que estão nesses ambientes.

Integrantes do grupo se caracterizam de palhaços para alegrar pacientes em casas de saúde e albergue de São João del-Rei – Foto: Doutores por um triz / Divulgação

O trabalho foi idealizado pela professora de Letras e Teatro da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Cláudia Braga. Atualmente, o grupo conta com mais de dez voluntários dentre alunos da UFSJ, pessoas da comunidade e uma psicóloga.

As visitas acontecem às quintas-feiras, das 15h às 17h, e atendem pessoas de todas as idades. Os voluntários trabalham vestidos de palhaços e utilizam brinquedos, balões coloridos e música para alegrar os internos. “Brincamos com o atendimento e as pessoas sempre gostam muito de nos receber. Hoje, temos um aluno que toca violão e isso torna tudo ainda mais gostoso. Uma característica específica é que visitamos os adultos também. Muitas vezes eles se encantam tanto ou até mais do que as próprias crianças”, contou Cláudia, que atua na coordenação do grupo.

“A ideia surgiu em 2001, depois que assisti ao filme O Amor é Contagioso, que retrata esse tipo de situação. Além disso, nessa época tinha pouco tempo que o Doutores da Alegria havia sido criado e ganhou visibilidade no país. Achei a iniciativa interessante e quis implantar em São João. Fizemos uma reunião com algumas pessoas e formamos o grupo. Depois disso, dentro de pouco tempo a UFSJ acolheu o trabalho, tornando-o projeto de extensão”, contou a coordenadora.

Dificuldades
Cláudia comentou ainda que no início as poucas condições tornavam o trabalho difícil, mas isso não foi motivo para que o Doutores por um Triz desanimasse.

“Precisávamos de transporte para nos levar até os locais e também de recurso para comprar tintas, balões etc. Houve uma época em que eu tinha um fusca que usávamos para nos locomover. Só que o grupo foi aumentando e já não tinha como levar todos. A universidade ajudava, mas não podia ser muito. Então conseguimos apoio de uma empresa privada que passou a pagar o transporte de uma van, além de alguns gastos com apetrechos para as transformações em palhaço. Com isso o trabalho ficou mais fácil”, lembrou.

Para a coordenadora, a recompensa está no sorriso das pessoas. “Esses lugares que visitamos, às vezes, têm um clima pesado. Poder levar um pouco de alegria para quem está lá é o melhor retorno”, comentou.

A aluna de Psicologia e bolsista do projeto da UFSJ, Isabella Bassi, concordou. “Se voltarmos um pouco o nosso olhar para o outro, conseguimos transformar situações. Isso é incrível.

Quando chegamos nesses locais cheios de cores e as pessoas se permitem entrar um pouco no nosso universo, temos uma experiência renovada a cada dia”, disse.

O grupo realiza reuniões de terapia uma vez por semana para discutir as experiências que são vivenciadas. “É importante a participação de uma psicóloga porque pode acontecer de não sabermos como agir em algumas situações delicadas, como crianças muito machucadas, por exemplo. O importante é justamente retirar as pessoas de uma realidade mais pesada e levá-las para o nosso mundo mais alegre”, explicou Cláudia.

Como Participar
Segundo a idealizadora do projeto, o grupo é aberto para quem quiser participar. Para isso, basta enviar um e-mail para doutoresporumtriz@gmail.com e marcar uma reunião. “A partir daí a pessoa passa a nos acompanhar durante um período de dois a três meses e depois é integrada ao Doutores por um Triz”, explicou.

Fonte: Gazeta de São João del-Rei . 04/08/2012

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