a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

OGs e ONGs

Associação das Escolas de Samba Blocos e Ranchos . Aesbra

Título

Associação das Escolas de Samba Blocos e Ranchos . Aesbra

Data de início das atividades

15 de abril de 1983

Responsável pelo órgão/cargo

Luiz Carlos Teixeira (Kaka)

Endereço

sem sede

Telefone

032 9961 0437 . Kaka

Atividades/Serviços

Promove desfiles das escolas de samba e blocos filiados à entidade.

Público alvo para comunicação de atividades da entidade

sociedade são-joanense.

Agenda

Atividades de janeiro a março, ensaios das escolas em seus devidos bairros e o desfile oficial na Avenida Tancredo Neves.

Publicações

O G.R.E.S. Irmãos Metralhas é a escola campeã do carnaval de 2010

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Irmãos Metralhas venceu o Carnaval de 2010 de São João del-Rei, com 199 pontos. A segunda escola, G.R.E.S. Unidos de São Geraldo, fez 198,6 pontos, apenas quatro décimos atrás. A terceira colocada foi Vem me ver, com 197,1. O prêmio em dinheiro será, respectivamente, R$ 5.000,00; 3.000,00; e 2.000,00 reais.
A Comissão Julgadora foi organizada pela Secretaria de Cultura e Turismo. As justificativas para a distribuição dos pontos só será divulgada 72 horas depois da apuração, isto é, nesse sábado.
Após apuração tensa e disputada, o presidente do Metralhas, Luiz Carlos Teixeira, afirmou que o título representa a garra e a luta de toda a escola, que trabalhou com pouco tempo para fazer seu desfile. “A gente trabalhou bem. Foi uma vitória difícil, mas a gente conseguiu chegar lá. O segredo foi o trabalho muito grande de toda a escola, que esse ano deu certo. O carnaval feito às pressas, assim, às vezes sai alguma coisa errada, a gente sabe que tem falhas, mas nos concentramos nos detalhes”, contou, emocionado, Luiz Carlos.

Desfile dos Irmãos Metralha
Abrindo o domingo de desfiles, o G.R.E.S. Irmãos Metralhas, com 400 componentes, seis alas e três carros alegóricos, começou a sacudir a Avenida Tancredo Neves, cantando o enredo nota 10: “Reluz o ouro, raiou o sonho de liberdade”. Os Metralhas prestaram homenagens aos mineiros, à história do ouro, aos grandes heróis de nossa terra e, principalmente, à diversificada cultura e aos ideais e movimentos de liberdade nascidos em Minas Gerais, tais como a Inconfidência Mineira e as “Diretas Já”.
O desfile trouxe cores quentes, destacando o amarelo, laranja e ouro. Cada componente da ala “Verde e Amarela” empunhava a bandeira brasileira e o nacionalismo preconizava o carro principal da escola, chamado “Nas cores do Brasil”, que carregava retratos de Tancredo Neves e do alferes Tiradentes, arrancando muitos aplausos da plateia enquanto passava.
Contagiante, o refrão cantado por todo o carnaval se dispersava pelas arquibancadas em uníssono: “Quem te conhece não esquece jamais/ Ô, ô, Minas Gerais/ Metralhas canta, faz brilhar a cidade/ Reluz o ouro ideais de liberdade”.
O ponto forte da escola foi a bateria, única a receber nota 10. Seus integrantes tocaram, selvagemente, como tambores africanos retumbando com agressividade e paixão.

Mocidade Independente do Bonfim
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente do Bonfim abriu os desfiles do carnaval são-joanense, no dia 13 de fevereiro, e ficou em quinto lugar, com 193 pontos. Com o enredo “Uai sô! Isso é Minas”, a Escola homenageou a formação e diversidade do Estado de Minas Gerais. Em suas alas e carros alegóricos, a Mocidade do Bonfim lembrou de nomes ilustres como, Antônio Francisco Lisboa – o Alejadinho; Tancredo de Almeida Neves; Santos Dumont; Bárbara Heliodora e Guimarães Rosa. Estiveram presentes temas como religião, música, belezas arquitetônicas, artesãos, folclore, ouro e bandeirantes.

Bate- Paus
O G.R.E.S. Bate-Paus foi a segunda escola a desfilar, na noite de sábado, e terminou o carnaval em quarto lugar, com 194,6 pontos – a escola perdeu um ponto por ter desfilado com carro motorizado. Com o enredo “Libertas Quae... É o outro nome de Minas”, a Bate-Paus homenageou Tancredo de Almeida Neves e José Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes. Ambos personagens da história mineira e nacional que lutaram contra o sistema de governo vigente, diretamente opressor da vontade da população, e buscaram instaurar o ideal de liberdade. Em outras palavras, diz o enredo: “Clareou no horizonte a liberdade. Surgindo homens de verdade, reconstruindo o meu Brasil”.

Vem me ver
“Abram alas da imaginação e vislumbrem, nessa lembrança, saudosos carnavais de São João das Gerais”. Com esse enredo, a terceira colocada, com 197,1, G.R.E.S. Vem me Ver, fechou a noite de desfiles do sábado. A escola tijucana saudou os marcantes e divertidos carnavais de antigamente, suas marchinhas e seu caráter romântico e original.

Girassol
A segunda escola a desfilar domingo foi o G.R.E.S. Girassol – sexta colocada do carnaval, com 192,4 pontos. O enredo “Cem anos de Tancredo Neves” era um dos mais aguardados pelo povo são-joanense. Trazendo muitas crianças e, como Abre-Alas, uma Pomba a Girassol levantou a plateia e foi aplaudida durante boa parte de seu desfile. Na música, percebeu-se um trato sutil: um instrumento como o contra-baixo, tocando alguns acordes do Hino do Brasil.
Nas cores vermelho e branco, sua bateria mostrou vigor e coreografia. Ela fez uma paradinha defronte ao público, esperando todos os componentes da escola passar. Com efeito, isso conquistou o público, fazendo muitas pessoas aplaudir, dançar e cantar o refrão: “Se quiser ser feliz, seremos/ Se quiser o poder, lutemos/ Vem pra Girassol pra sorrir, libertar/ A essência da vida é amar”.
A Girassol perdeu quatro pontos na apuração, pois teria utilizado fantasias e adereços comprados de uma escola de samba de outro estado, portanto, sem relação com a cultura mineira.

Unidos de São Geraldo
Para fechar com muito ouro o carnaval são-joanense, a vice-campeã, com 198,6 pontos, G.R.E.S. Unidos de São Geraldo, levou à Avenida o enredo: “Tributo dos deuses reluzindo ouro em pó. A São Geraldo canta Chico Rei”. A escola cativou a arquibancada, embora seus 400 componentes tenham ficado muito dispersos. Suas alas lembraram de muitas tribos: Hindú, Angola, Zambi, Yorumbá, Moçambique e Aruanda, contudo, as fantasias repetiam as cores e texturas de onça e zebra (preto e branco; e amarelo e preto).
A escola encerrou os desfiles com muita garra e seguida por uma multidão que pulava e dançava ao som da bateria.

Multiplicidade de opiniões
- A arquibancada ficou muito divida quando perguntada sobre qual escola foi a mais bonita. “Gostei da Girassol de da Bate-Paus, porque achei mais organizado o desfile delas. As outras arrebentaram, foram mais dispersas. O carnaval está melhorando. Mas tem que resolver o problema nas arquibancadas, comprei o bilhete e não consegui me sentar”, falou José Maria Ribeiro (58), aposentado, morador do Caieiras. “Bate-Paus e Metralhas foram as minhas preferidas, elas tiveram fantasias e carros muito bonitos”, opinou Carlos Roberto Sandim (52), comerciante de Santa Cruz de Minas. “A São Geraldo e a Vem me Ver foram muito bem. Seus integrantes mostraram mais entusiasmo e samba no pé”, disse o tijucano João Batista Pires (43), funcionário público.

Segurança no carnaval
Nesse carnaval de 2010, a Polícia Militar não registrou nenhum homicídio nas 18 cidades da região. Fruto da boa organização institucional e do planejamento, que possibilitaram um carnaval mais festivo e alegre, sobretudo, para famílias e crianças, que puderam ir às ruas se divertir sem medo de confusões. “Vim com a minha filha Laura Santos Silva, de 6 meses porque me senti tranquila. É a terceira vez que venho e gostei mais do carnaval desse ano, pois não vi brigas ou confusões. Trouxe minha filha sem medo e vi muita gente que fez o mesmo”, relatou Adriana Santos Sacramento, de Betim.

Fonte: Folha das Vertentes . 2ª Quinzena de Fevereiro de 2010-12-10

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Bandalheira desfila neste sábado seus 31 anos de folia


No último sábado, 30 de janeiro, foi aberto, oficialmente, o desfile dos blocos carnavalescos em São João del-Rei, com a passagem, pelas ruas históricas da cidade, do “Cachaça com Mel Chora Borel”, atraindo milhares de foliões, inclusive idosos e crianças. Amanhã, 6 de fevereiro, o tradicional Bandalheira, que completa 31 anos de fundação, convida o povo a participar de sua apresentação. A concentração será na Rua Ministro Gabriel Passos, na conhecida Esquina do Kibon, às 14 horas, com saída às 16 horas.
O “Cachaça com Mel Chora Borel” começou o pré-carnaval, com seu desfile a partir do Largo São Francisco, levando muita animação aos foliões. “Saímos sempre duas semanas antes de o carnaval começar. Como o Bandalheiras tradicionalmente abre o carnaval, costumo dizer que nosso bloco é o ‘aperitivo do carnaval’”, brincou o presidente, Adriano Claret Xavier Zuquim.
O bloco tem quatro anos e três participações no pré-carnaval são-joanense. Segundo Zuquim, sua concepção começou entre amigos de bar: seu nome, inclusive, é uma rima feita com a bebida preferida por eles e seu percurso seguia o caminho percorrido pelos amigos entre um bar e outro. Porém, como o Cachaça com Mel é tocado por uma banda de instrumentos de sopro, era difícil subir a Rua Ministro Gabriel Passos, por onde os amigos sempre passavam. Por isso, o caminho foi mudado e, a partir de então, a participação popular no bloco só cresceu e, hoje, conta com cerca de 1.500 pessoas. “Tocamos marchinhas tradicionais para preservar a história do carnaval da cidade. Mas era desgastante subir a rua com todos aqueles instrumentos de sopro. Então, resolvemos mudar o trajeto”, afirmou o presidente do bloco.

Bandalheira
O Bandalheira foi fundado, por um grupo de amigos, após o término da Banda do Kibon, em 1979. Seu nome e característica representam a brincadeira e festa que esse bloco leva às ruas da cidade há 31 anos. Espera-se a participação de cerca de 2 mil pessoas. “O tema desse ano são os palhaços. Vamos distribuir, gratuitamente, 500 camisas do bloco para os foliões e brincar o carnaval com muita marchinha e sambas tradicionais”, adiantou o vice-presidente, João Luiz de Araújo Rangel.
O bloco percorrerá a Rua Balbino da Cunha, R. Pe. José M. Xavier, R. Eduardo Magalhães e volta ao ponto de partida, na Esquina do kibon, em sete horas de desfile.

Rainha será eleita no dia 6
No dia 6 de fevereiro, sábado, acontece, às 20 horas, na Avenida Presidente Tancredo Neves, a escolha da Rainha do Carnaval de São João del-Rei. Os seis Grêmios Recreativos apresentaram, ao todo, 15 candidatas, que serão escolhidas por um júri de 21 pessoas.

Escola de Samba / Candidata
G.R.E.S Mocidade Independente do Bonfim - Jenifer Andrade e Cristiane Sandim
G.R.E.S Bate Paus - Ana Paula Nascimento, Regiane Venâncio e Glênia Venâncio
G.R.E.S Vem Me Ver - Lívia Santos, Tarcila Santiago e Saionara da Silva
G.R.E.S Irmãos Metralha - Isabela de Oliveira
G.R.E.S Girassol - Ana Paula Espírito Santo, Ana Carolina Lopes e Graziellen Sandim
G.R.E.S São Geraldo - Daniele Assis, Camila Tomé Oliveira e Fabíola Geralda Silva

Fonte: Folha das Vertentes . 1ª Quinzena de Fevereiro de 2010

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Carnaval de 2010 já é motivo de reunião


Empolgado com os bons resultados, segundo ele, do seu primeiro Carnaval em São João del-Rei como secretário municipal de Cultura e Turismo, Ralph Justino já começou a agir e planejar a Folia do Momo para 2010. Nesta sexta-feira e sábado, 6 e 7, ele se reúne com os secretários de Cultura e Turismo das cidades de Ouro Preto, Mariana, Sabará e Diamantina. O objetivo é avaliar a festa neste ano e traçar planos para a manutenção da parceria, inclusive em outras comemorações.
"A união dos municípios fortalece a divulgação e proporciona um maior poder político nas negociações. Mas tem que haver uma divisão de cidades, de acordo com o perfil do evento", afirmou Ralph Justino. Diversas outras propostas devem ser colocadas em prática, como a criação de oficinas carnavalescas, com profissionais do Rio de Janeiro, "para qualificar a nossa mão-de-obra, valorizar o nosso artesão e estimular a participação de novos trabalhadores do Carnaval".
Em encontro com os integrantes da Associação das Escolas de Samba, Blocos e Ranchos (Aesbra), no dia 3 de março, o secretário de Cultura e Turismo propôs que os desfiles de 2010 aconteçam em apenas dois dias, sábado e domingo. E não em quatro como ocorre atualmente. A proposta foi aceita por unanimidade. "A apuração deverá ser na segunda-feira de Carnaval e na terça-feira faremos os desfiles com as três primeiras classificadas", informou.
Outro incremento para as agremiações poderá ser a criação de uma ala dedicada aos turistas, onde os interessados já comprariam a fantasia das Escolas junto com a hospedagem. "Buscaremos, ainda, trazer jurados de renome nacional para os desfiles; o que valorizaria mais o resultado", observou. A partir de julho deste ano, o secretário de Cultura pretende realizar bailes populares, nos barracões das escolas, para arrecadar dinheiro. "Tentaremos criar a tradição de trazer gente para essas festas. O que contribuiria para a conquista de recursos e ajudaria na profissionalização da folia", acredita. Outra ideia é construir um barracão do samba, que seria um espaço para ensaios e preparação dos carros e alegorias.
Além das marchinhas que deram o tom no Carnaval 2009 e mostraram que voltaram para ficar, Ralph Justino quer abrir alas para o samba de raiz e samba-enredo. "Reconhecendo a qualidade dos sambistas desta cidade e estimulando os novos músicos", afirmou.
A concentração dos blocos também deve ter mudanças. A intenção é colocar uma banda, ao vivo, para animar o público e não ficar com o som mecânico. E os bonecos do mestre Quati deverão tomar, ainda mais, as ruas são-joanenses. "Queremos, pelo menos, 40 exemplares; isso atrai muito o turista. E implantaremos uma oficina de bonecos articulados", comentou.
Para que todas essas ideias se tornem realidade, deverá haver um esforço de todos os envolvidos e Ralph Justino pretende buscar parcerias e recursos no Ministério do Turismo, por exemplo.

Campeã
A campeã do desfile das Escolas de Samba de São João del-Rei foi a Vem-me-Ver, do Tijuco, que levou, para a avenida, o enredo “Os quatro elementos da natureza: terra, água, fogo e ar”. A primeira colocada obteve 199,6 pontos, ficando em segundo lugar o Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) São Geraldo (198,2) e, em terceiro, o GRES Irmãos Metralhas, com 195,6 pontos.

Proibida
A imagem de Nossa Senhora de Macarenha, padroeira dos toureiros, que desfilou no Sábado de Carnaval em carro alegórico do GRES São Geraldo, foi substituída na Segunda-Feira de Carnaval, após contestações por parte de alguns católicos. Em seu lugar veio uma faixa com a inscrição "Apesar de proibida, rogai por nós".

Cambalhota
O Bloco Unidos da Cambalhota, que desfila no Sábado de Carnaval, atraiu, às ruas históricas da cidade, milhares de foliões. A cada ano aumenta o número de participantes, ao som de marchinhas e músicas antigas do carnaval são-joanense. Parabéns!

Carnaval de Antigamente
Dentre as apresentações voltadas para a valorização do Carnaval antigo, destaca-se a atividade, desenvolvida na tarde de Domingo de Carnaval, no Largo do Rosário, com a presença de pernas-de-pau, bonecos gigantes e o famoso desfile do Corso (carros antigos enfeitados com serpentinas, carregando pierrôs e colombinas).

Marchinhas
O projeto “Carnaval das Cidades Históricas”, que reuniu São João del-Rei, Ouro Preto e Mariana, na intenção de resgatar o Carnaval de antigamente, teve uma atração especial. Trata-se da apresentação, na Avenida Tiradentes, de uma banda tocando marchinhas, diferentemente dos anos anteriores, quando o tipo de música era mais voltado para o funk e axé.
Antônio Celso (Toko)

Confusão
Além do problema com a sonorização do desfile oficial, outro contratempo foi com relação aos lugares nas arquibancadas, o que gerou até certo tumulto entre os presentes e que foi controlado pela Polícia Militar. Como as crianças não pagavam ingressos para assistirem, algumas pessoas levaram uma quantidade grande de garotos, que acabaram por ocupar lugares que não puderam ser usados por quem comprou o convite.

Ao vivo
Pela primeira vez na história de São João del-Rei, aconteceu a transmissão, ao vivo, do Carnaval, por uma emissora de televisão local. A atuação da TV Campos de Minas levou muitos foliões a mandar sua mensagem, aos amigos e familiares, pelas telas da TV. Valeu!

Tiradentes
A vizinha Tiradentes, também, foi palco para a presença de muitos turistas, durante a Festa do Momo. O prefeito Nílzio Barbosa, acompanhado da esposa Vanda, filhos e amigos, faz questão de acompanhar toda a programação, com destaque para o Bloco dos Malas, que desfilou, no sábado à noite, esbanjando criatividade e muita animação.

Barracão
Até o último instante é grande a movimentação nos barracões das escolas de samba. O responsável pelos carros alegóricos do GRES Arco Íris, Ademir José de Souza, usou dos dotes artísticos de sua filha, Renata Cristina, para ajudar nos preparativos finais.

Visita parlamentar
O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), como nos anos anteriores, fez questão de passar o Carnaval, com sua família, em São João del-Rei. O parlamentar foi presença constante nas atividades, mostrando que tem fôlego de folião.

Fonte: Folha das Vertentes . 1ª quinzena de março de 2009

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Depois de muita discussão, Aesbra define regulamento

Quem nunca ouviu a expressão de que “brasileiro deixa tudo para última hora”? Em São João del-Rei não tem sido diferente com relação à organização do Carnaval 2008. O regulamento, por exemplo, foi definido a 16 dias do início da Festa do Momo. Com isto, as Escolas de Samba tiveram que se adequar o mais rápido possível, principalmente, pelo fato de terem sido inicialmente proibidas de comprarem fantasias de outras cidades. A competição continuará, mas nenhuma escola será rebaixada. Tudo isto foi definido no último dia 16 de janeiro.
Mas não foi só o pouco espaço de tempo que deixou os ânimos mais aflorados na reunião que determinou o regulamento, mas, sim, a definição do mesmo. A Associação das Escolas de Samba, Blocos e Ranchos de São João del-Rei (Aesbra) era a favor do rebaixamento da última colocada do 1º Grupo. “Eu não vejo necessidade de competição, já que nenhuma escola vai cair. Não precisava nem de jurado, se tudo vai permanecer como está”, argumentou o presidente da Aesbra, Celso Arcanjo da Silva. Por outro lado, o presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba Vem me Ver, Antônio Marcos do Nascimento, acredita que a competição sem o rebaixamento será acirrada do mesmo jeito. “Os foliões vão descer animados para a avenida, com o samba enredo na ponta da língua para deixar a Escola em primeiro lugar. No entanto, não sou a favor do rebaixamento, já que, se com uma verba de R$ 30 mil já é difícil fazer um carnaval, imagina recebendo a metade?”, disse.
Para o presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba São Geraldo, Alan Rios, o tempo é pouco, mas dá para fazer um carnaval legal. “Estamos muito tranqüilos. Já vínhamos trabalhando há bastante tempo”, contou.
O regulamento aprovado também permite que as Escolas de Samba comprem fantasias de outras cidades, mesmo que seja apenas para aproveitar o material. Isto favoreceu a Escola Vem me ver. “Nós compramos 10 fantasias do Rio de Janeiro”, contou a diretora da Escola, Eliana Mara de Lima.

Ingressos
A venda dos ingressos para os desfiles das Escolas de Samba de São João del-Rei terá início na próxima quarta-feira, dia 30 de janeiro. Os preços são de R$ 10,00 para os quatro dias de desfile ou R$ 5,00 para dois dias. Os camarotes custarão R$ 1,2 mil para 10 pessoas, durante os quatro dias de festa.
O posto de venda é a bilheteria do Teatro Municipal. De quarta até sexta-feira, dia 1º de fevereiro, as vendas acontecerão de 9 às 12 horas e das 13 às 17 horas. No período de 2 a 5 de fevereiro o horário será das 19 às 22 horas.
Monitoramento por câmeras

A Polícia Militar de São João del-Rei já tinha anunciado que, neste ano, não haveria sistema de câmeras de segurança instaladas no centro da cidade, como no Carnaval de 2007. Mas, depois que o FOLHA entrou em contato com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, questionando os motivos pela falta do equipamento, a situação se reverteu.
Este ano haverá câmeras nas ruas novamente, pelo menos é o que garantiu a coordenadora-geral de Turismo, Adriana de Carvalho Teixeira. “Não iríamos colocar por causa do pouco tempo, mas resolvemos, nesta semana, colocar as câmeras novamente. A mesma empresa que emprestou o material, em 2007, fará o serviço”, afirmou.
Esta iniciativa teve aprovação dos comerciantes. “Isso é muito bom. O comércio precisa disso”, disse o dono de um bar que fica na esquina das ruas Tiradentes e Ministro Gabriel Passos, Moisés do Nascimento. Já para a gerente de uma padaria, na Avenida Tancredo Neves, Ana Maria Fagundes, a presença das câmeras inibe os vândalos. “As pessoas, sabendo que estão sendo vigiadas, ficarão receosas. Além do mais, isto é segurança para a gente também”, ressaltou.
A Associação Comercial e Industrial de São João del-Rei (ACI del-Rei) é a favor do monitoramento no Carnaval. “Achamos isso necessário, mas tudo é de responsabilidade da Polícia Militar e da Prefeitura. A Associação apóia a iniciativa, mas não tem bancado isto”, disse o vice-presidente da entidade, Luiz Carlos Lobato Costa. E explicou: “A Associação só não financia porque não foi procurada para isto”.
O comandante do 38º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Milton Oliveira Costa, informou que haverá um reforço no policiamento. “Serão 30 militares a mais da cidade e mais 15 que virão de Prados e Tiradentes, além de mais cincos policiais da cidade de Barroso”, contou o comandante. As cidades de Lagoa Dourada, Ritápolis e São Tiago enviarão mais dois militares, cada uma.

Tiradentes
Em Tiradentes, a Festa do Momo começa na quinta-feira, dia 31 de janeiro, com o Bloco Mistura Brasil. Os foliões irão se concentrar às 20 horas e sair às 21 horas. Na sexta, dia 1º de fevereiro é a vez do Bloco das Domésticas, com saída prevista às 22 horas. Todos os dois saem do Bar da Zezé. E a abertura do Carnaval será feita pelo Bloco Alvorada, na madrugada do dia 2 de fevereiro, às 5 horas, no bairro Cascalho.

Fonte: Folha das Vertentes . 2ª Quinzena de janeiro de 2008

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Fome de samba por mais um ano

Carnaval de 2005 deve continuar sem a União, escola de beldades e caprichadas alegorias. Outra nuvem na folia provém da Lei de Responsabilidade Fiscal
A agremiação carnavalesca bonfinense União, que fez sua parte para driblar a crise dos anos 90 na folia são-joanense com alegorias trabalhadas, belas mulheres e visível superioridade, manterá por mais um ano guardada a bandeira vermelha, azul e branca. A escola, desde sua criação (1990) a preferida da classe média são-joanense, desfilou pela última vez em 2000, com o enredo “Triunfo Barroco (O ciclo do ouro)”, e não deu as caras nos quatro anos do prefeito Nivaldo José de Andrade.

O motivo: “desfilar sem planejamento não dá. Como temos certeza que o prefeito não passa os recursos [às agremiações] até o fim desse ano, asseguro que a escola não sai em 2005”, diz o presidente e um dos fundadores da União, Antônio José da Silva Filho. “Não ficamos quatro anos sem desfilar por rixa com o Nivaldo, como dizem, mas para protestar contra a transferência de verba sempre de última hora e contra o descaso com o carnaval. Se as outras escolas aceitaram desfilar nessas condições, eu lamento, mas o diferencial da União, modéstia à parte, é a qualidade de suas alegorias e enredos, planejados com antecedência e profissionalismo”.

A União, criada em 90 após fusão entre o bloco Cordão Encarnado (herdeiro da escola Qualquer Nome Serve) e a escola de samba Mocidade Independente do Bonfim, desfilou em seis dos sete desfiles da década. Venceu quatro deles (91, 92, 97 e 2000); em um dos anos não houve disputa, e em 1996 terminou na terceira colocação. Pela escola, cujas entidades de origem sempre possuíram vínculo com a classe média, já desfilaram os políticos Antônio Carlos Fuzatto, Rômulo Viegas e Fernando Vera Cruz. “A intenção, no momento em que foi criada, era torná-la uma escola de comunidade, com maior participação da população do Bonfim, coisa que nunca aconteceu. A presença de moradores do centro e até de fora de São João sempre foi muito grande”, diz Antônio José.

2000: uma reação tardia?
Em 2000, a União desfilou com 285 integrantes – comissão de frente, seis alas, três carros alegóricos, mestre-sala, porta-bandeira e bateria – para enaltecer a riqueza econômica e a sociedade do século 18 mineiro. “Passado que já não volta mais, nunca mais, é a glória de Minas Gerais”, dizia o samba de Jota Dângelo (pai) e Virgílio (filho), como que uma reflexão simultânea sobre o estado de agonia e morte lenta do carnaval são-joanense, que hoje vive da lembrança ‘gloriosa’ dos anos dourados de 70 e 80.

O carnaval de 2000 foi o único da era de decadência a permitir que as escolas de samba preparassem seus desfiles com meses de antecedência, assegura o diretor carnavalesco da União, Jota Dangelo, em “Subsídios para uma História do Carnaval de São João del-Rei de 1950 a 2000” (Ed. Atheneu Cultura, 2003): “o carnaval de 2000 foi o mais exuberante e, sem dúvida, o melhor da década de 90, provando que, decidido com antecedência, suas possibilidades de sucesso são maiores. Foi um grande carnaval de rua”.

O professor de violão José Leandro Fernando Silva, 27, conta que em seu primeiro desfile na União recebeu “um chocalho, instrumento discriminado entre os bateristas. Como todos, eu queria o bumbo ou o tarol. No terceiro desfile, me ofereceram o reco-reco [de igual rejeição nas baterias das escolas]. Fiquei macho”. José Leandro tocou cavaquinho em 2000. “A União estava muito além das outras: tudo muito chique, impecável; o samba, de refrão fácil, empolgava. Foi o melhor desfile da escola”, diz. “As mulheres da escola, a maioria de classe média, carregam a fama de não saber dançar. Essas críticas vêm das mulheres do São Geraldo, que põem o samba no pé e descem pra desfilar”.

A proprietária de pousada Moema de Almeida Magalhães Sabino de Freitas, 52, possivelmente a primeira madrinha de bateria da história do carnaval, viu no desfile de 2000 a concretização de um “sonho”. “Desfilei pela primeira vez aos 14 anos, e já naquele momento eu planejei sair, mais velha, na ala das baianas. Realizei esse sonho em 2000”. Segundo Dangelo, “a Falem de Mim inventou a ‘madrinha de bateria: Moema Magalhães. No Rio nem se falava disto. E ainda levaria anos para que lá houvesse. Moema surgiu exuberante, escultural e contagiante”. A Falem de Mim foi fundada pelos pais de Moema, o banqueiro Rômulo de Almeida Magalhães e sua mulher Lígia Vellasco, em 1968.

Moema, “há 32 anos” participando do carnaval são-joanense, desfilou em 2004 na Unidos de São Geraldo, que homenageou os grandes compositores da folia local. Por acaso. “Substituí minha filha, impossibilitada de desfilar por ter torcido o pé na noite anterior. Fui ainda mais motivada por saber que vestiria uma camisa branca escrita ‘Nequinha Guerra’, pra mim um dos maiores nomes do carnaval. Desfilei sob tempestade, feliz da vida”.

Nuvens sobre o carnaval
Incertezas quanto à verba pública pairam sobre a folia de 2005. “O grande problema é que o repasse de recursos à Associação das Escolas de Samba, Blocos e Ranchos de São João del-Rei – Aesbra – teria que ser feito no fim desse ano. Se isso não acontece, fica difícil para o futuro prefeito acertar, em um mês entre a posse e o carnaval [5 a 8 de fevereiro], o repasse de verba”, adianta o vereador José Raimundo Dias, presidente do PT municipal.

José Raimundo diz que a nova gestão descarta a captação de recursos entre os governos federal (PT) e estadual (PSDB) – “a Prefeitura está inadimplente e incapacitada de recebê-los” – mas não da iniciativa privada. “A própria Aesbra poderia receber essas verbas federais e estaduais, mas teria que ser transformada em entidade de ‘utilidade pública’. Fazer isso em um mês será muito difícil, pela burocracia que isso implica”.

Para Antônio José – integrante e conhecedor da folia são-joanense de muitos carnavais, além de ser um dos intérpretes da União e ex-presidente da Aesbra –, um mês para resolver a questão financeira do carnaval pelo prefeito eleito é “pouco”. “Sou favorável a que nem haja desfile no próximo carnaval, e já fui informado de que provavelmente não haverá”. José Raimundo descarta a hipótese. ‘Sidinho’ e o vice Cristiano Tadeu da Silveira não foram localizados pela reportagem.

O presidente da Aesbra, Celso Arcanjo da Silva, diz que Nivaldo, em conversa pós-eleitoral, afirmou que “não pode deixar dívidas à próxima gestão por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, e que não poderá repassar a verba esse ano”. A respeito da estrutura do próximo desfile, diz que ainda “não houve reunião” da diretoria para discutir o assunto. Quando haverá? “Em novembro, sem data definida”.
por: Pedro Belchior

Fonte: Editora Ponte da Cadeia . 27 de outubro de 2004

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Chega de jejum de samba e de verba, clama Sabará

O diretor da agremiação São Geraldo inicia uma volta por cima na abstinência de batuque durante o ano e de dinheiro para a folia de Momo. Como?
São Geraldo, nascido em 1726, quando os escravos iniciavam a escavação de betas nas rochas do hoje bairro São Geraldo e batucavam escondidos as raízes do samba que faz do bairro o berço dos melhores compositores da cidade, era dado à prática do jejum. Mas o presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba São Geraldo, Valdomiro José de Paula, ‘Sabará’, diz estar cansado do jejum de verba carnavalesca e da abstinência total de samba em que se vê São João del-Rei durante o ano. Descontente com a cidade “só ver samba no carnaval” e com o “entra prefeito, sai prefeito, e a verba é deixada para as vésperas da folia”, entoa, em pleno inverno, o refrão: “temos que manter o samba vivo aqui e arrecadar verba para a São Geraldo”.
Um jantar dançante na noite de 11 de setembro, quatro dias após o desfile cívico da proclamação da independência, quer iniciar a libertação da escola da dívida “de quase R$ 3 mil” herdada do último carnaval. “Realizamos eventos para aumentar a verba repassada pela Prefeitura, mas mesmo assim ficamos devendo. As coisas estão muito caras. Hoje em dia ninguém faz as coisas por prazer. Se pedir a alguém para bater um prego para mim, ele vai me cobrar”. Sabará acredita que “até o final do ano a dívida estará paga, e os próximos eventos serão para arrecadar fundos para o carnaval de 2005”.
O jantar – com “um conjunto que toca de tudo, mas ainda não decidimos qual” –, às 20 horas, no salão comunitário do bairro (rua Urbano Ribeiro de Carvalho, 192), terá “arroz, pernil, maionese e farofa”, com ingresso individual a R$ 5, não incluindo bebida. A luta pela independência em relação à dívida tem outra frente de combate: a rifa de um ventilador de teto, conseguido através de doação, com sorteio pela Loteria Federal no dia do jantar, e bilhete a R$ 2. Os ingressos para ambos podem ser adquiridos com membros da diretoria do São Geraldo.
Jantar e rifa realizados, a diretoria prossegue no empenho de “manter o samba vivo em São João e arrecadar verba para a São Geraldo” com rodas de samba aos domingos pela manhã no bairro. “O grande objetivo é manter a tradição do samba na cidade, mas pretendemos arrecadar dinheiro vendendo caldos”, diz Sabará. O presidente, para evitar que o jejum prezado pelo santo que dá nome ao bairro não impere no meio sambístico local, evoca o sucesso do ‘São João dá Samba’ – apresentações de um grupo de sambistas no Inverno Cultural relembrando composições de antigos sambistas são-joanenses –, realizado no bairro São Geraldo em 2003, e não nesse ano: “Foi o maior sucesso. Lotou de gente e todo mundo adorou. Eventos como esse, que mantêm viva a tradição do samba, deveriam ter continuidade. Só acontecem durante os quinze dias do Inverno Cultural e depois só no próximo ano”.
Sabará proclama que o comércio poderia apoiar mais o carnaval, “principalmente os hotéis e restaurantes, que são os que mais ganham nessa época por causa dos turistas que lotam a cidade. A Aesbra [Associação das Escolas de Samba, Blocos e Ranchos de São João del-Rei] deveria pedir mais apoio ao comércio”. Quanto à verba do poder público municipal – Prefeitura –, Sabará não demonstra animação: “Independente do prefeito eleito dia 3 de outubro, o carnaval vai continuar sendo de última hora. Sou presidente de escola há 26 anos. Entra prefeito, sai prefeito, e tudo é deixado para as vésperas do carnaval”.

“Chama do samba acesa” ao longo do ano
A nova diretoria da Aesbra, empossada dia 6 de julho, “planeja realizar eventos grandes unindo todas as escolas de samba, mas não há nada decidido”, diz a vice-presidente Eliana Maria de Lima, que atribui a falta de planos claros, definidos, ao pouco tempo de gestão da diretoria. “Os eventos isolados realizados pelas escolas não dão muito lucro”, diz Eliana, também vice-presidente da tejucana Vem-Me-Ver. “A idéia da Aesbra é realizar grandes eventos, com participação de todas as escolas, blocos e ranchos. Queremos realizar shows na avenida Presidente Tancredo Neves com as baterias de cada agremiação. O lucro das barraquinhas montadas para vender coisas de comer e beber será dividido entre as agremiações. Para que isso dê certo precisamos do empenho e do trabalho de todas as diretorias juntas”. Eliana frisa que “por enquanto tudo é só idéia. Estamos na diretoria da Aesbra há menos de um mês. Na primeira reunião, trataremos do assunto”.
Eliana concorda que “samba em São João, só no carnaval”, e diz que a Aesbra “quer manter a chama do samba acesa durante todo o ano. Ainda não sabemos como, mas vamos fazer alguma coisa. Além dos eventos resgatarem a cultura, ajudam as escolas a aumentar a verba para a realização dos desfiles. Infelizmente, as escolas ficam esperando a verba repassada pela Prefeitura, que normalmente é pouca e chega tarde, o que faz com que o desfile seja feito de última hora, comprometendo sua qualidade. As diretorias das agremiações estão meio paradas ainda. Elas só começam as movimentações em setembro ou outubro, muito perto do carnaval”.

Eleições municipais
As eleições municipais de 2004 preocupam Eliana, “pela posse ser em janeiro e o carnaval no início de fevereiro. Não vai dar muito tempo para negociações. A não ser que o atual prefeito já deixe uma verba reservada para o carnaval de 2005, o que acho meio difícil. Por isso a Aesbra quer conversar com cada candidato antes das eleições, para ver como vai ficar a liberação de verba do carnaval”.
por: Juliana Costa

Fonte: Editora Ponte da Cadeia . 30 de julho de 2004

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“Antes do Natal não tem Carnaval”

Escolas de samba vão às urnas eleger direção da Aesbra, fortalecer a tradição do carnaval são-joanense e superar o costume de "tudo ser feito de última hora"
Alcançada a maioridade dia 15 de abril, a Associação das Escolas de Samba, Blocos e Ranchos de São João del-Rei – Aesbra – festeja 21 anos indo às urnas no primeiro domingo de junho, 6, para escolher a diretoria que dirigirá seus movimentos rumo ao sucesso nos três próximos carnavais. Para que os tríduos momescos de 2005, 2006 e 2007 sejam mais ardentes em folguedos e menos em censuras e condenações, candidatos – cada chapa têm quatro integrantes – se inscrevem quinta e sexta-feira, 27 e 28 de maio, com propostas de pensar antecipadamente e não só na última hora o carnaval, preservar e aumentar a fama da folia são-joanense e, principal desafio segundo os carnavalescos, garantir verba do poder público municipal, da iniciativa privada e por esforço próprio das agremiações para os gastos com a pândega.
Geraldo Trindade das Dores, o “Geraldo sapateiro”, atual presidente da Aesbra, aponta “prováveis” três concorrentes: Evandro Fazzion, presidente do bloco Alvorada; Luiz Carlos Teixeira, presidente da Escola de Samba Irmãos Metralha; e Celso Arcanjo da Silva, atual tesoureiro da Aesbra. Dentre os citados, apenas Evandro Fazzion assegura que vai se candidatar. “Estou com a chapa completa. Já fui presidente três vezes, e estou voltando a pedido de alguns presidentes de escolas”.
Sobre suas propostas, Evandro diz que “é difícil falar, o que não pode acontecer é carnaval de última hora. Isso eu não admito mesmo. Com as eleições municipais vai ser um pouco complicado. Não sei como o futuro prefeito pegará a Prefeitura. Mas se eu for eleito, vou conversar com todos os candidatos à Prefeitura, explicar a eles a importância do carnaval. Temos que deixar a chama acesa”. Segundo Evandro, a atual diretoria da Aesbra “fez o possível, já que depende do poder público”.
Luiz Carlos, presidente da Irmãos Metralha, não havia se definido até terça-feira, 25, se inscreveria chapa. “Tenho que pensar e conversar com os presidentes das escolas para ver se tenho chance de ganhar, caso me candidate”. Quanto à atual diretoria da Aesbra, Luiz Carlos diz que “melhorou muita coisa na entidade. Existem falhas, mas podem ser corrigidas. As mudanças no estatuto deram mais respeito às agremiações”.
O atual tesoureiro da Aesbra, Celso Arcanjo, estava indeciso até terça-feira, 25, “por falta de pessoas para compor a chapa. Até sexta serão dias de muita conversa. Se eu me candidatar e ganhar, vou seguir a linha da atual diretoria, buscando parceria junto ao comércio. Sou suspeito para falar, mas nesses três anos de mandato conseguimos muito progresso, como parceria com a Associação Comercial e Industrial. A prestação de contas passou a ser mais clara”. Para Celso, 2005 será “muito difícil para o carnaval. O prefeito que entrar pode encontrar a Prefeitura sem verba e não poder contribuir para o carnaval”.

“Sem dinheiro e sem dívida”
A nova diretoria, que toma posse em dia ainda indefinido, encontrará o caixa da Aesbra vazio, “sem dinheiro e sem dívida”, adianta o presidente Geraldo. Não candidato à reeleição, espera que a nova diretoria “siga a mesma linha de trabalho, não perdendo as identidades histórica e turística do carnaval. Tem que empenhar e dar ênfase a essa festa tão tradicional em São João”.
Geraldo aponta como destaque em seu mandato a mudança do estatuto da entidade, em 2001. Agora só as oito escolas do primeiro grupo – São Geraldo, Bate-Paus, Irmãos Metralhas, Vem Me Ver, Vira Vira, Arco-Íris, Girassol e Coração Rubro Negro – têm direito a voto. “A mudança se deu porque tinha entidade que votava mas por qualquer motivo não desfilava, não tinha compromisso. As escolas do 1º Grupo têm esse compromisso e raramente alguma não desfila”.
Outras mudanças no estatuto tiram 25% da verba das escolas que ficam um ano sem desfilar, e rebaixam para o 2º Grupo a escola que fica mais de dois anos sem desfilar. “A União, do Bonfim, era uma das favoritas do 1º Grupo, mas há três anos não desfila. Agora ela é do 2º Grupo. A Escola de Samba Bem Me Quer não desfilou em 2004 e em 2005 e receberá 25% menos do valor a ser repassado às demais escolas do 2º Grupo”. Devidos às mudanças no estatuto, que era o mesmo desde a fundação em 1983, Geraldo avalia seu mandato como “muito bom. A reforma deu mais credibilidade à Aesbra diante do poder público e da sociedade. Isso se reflete em mais investimentos no Carnaval”.
Segundo Geraldo, “o maior problema encontrado para a realização de um bom Carnaval é o financeiro. Não temos um fundo de renda. Apesar do esforço feito pelas escolas e blocos, a verba arrecadada não é muita. Dependemos do dinheiro repassado pela Prefeitura. Parte desse problema já foi superada. Durante nosso mandato conseguimos maior participação e apoio do comércio local, não na sua totalidade”. Outro obstáculo para o “bom Carnaval” não foi solucionado e passará à próxima diretoria. “Temos que descobrir uma maneira de arrecadar verba durante o ano, para não dependermos só da verba pública”, diz Geraldo.
A verba cedida pela Prefeitura passou de R$ 96 mil em 2003 para R$ 120 mil em 2004. Com as eleições municipais em 2004, Geraldo crê que uma mudança de prefeito “não mudará a organização do Carnaval. O poder público sempre colaborou com o Carnaval. Sabemos que o prefeito Nivaldo colabora na medida do possível, mas a verba repassada nunca foi satisfatória e sempre chega tarde, geralmente em janeiro. Se fosse dada com antecedência, favoreceria a organização. Para aumentar o dinheiro precisamos da participação do comércio local”.
A proposta feita pela atual diretoria, de inverter o percurso do desfile, que subiria a avenida Presidente Tancredo Neves, saindo do Posto Zé Menino, não foi bem aceita pelos presidentes de escolas e pelo público. Para Geraldo, “morreu o assunto. Nem as idéias de levar o desfile para a avenida Leite de Castro ou Josué de Queirós vão ser aceitas. Acho que não dá certo por causa da tradição do carnaval são-joanense”.

Avaliações
Para o presidente da Escola de Samba Coração Rubro-Negro, do Centro, Eli Raimundo Ribeiro, o ‘Eli do Zotti’, a atual diretoria da Aesbra “não foi muito boa. Eles tinham que ter corrido mais atrás de verba. Nos dois desfiles que fizeram, em 2003 e 2004, deixaram muito a desejar. Faltou vontade. Se o Evandro se candidatar, com certeza ganha. Pelo que já conversei com outros presidentes de escolas, todos apóiam o Evandro. Estamos apostando muito nele para reerguer nosso carnaval”.
Eliana Maria de Lima, vice-presidente da Vem Me Ver, do Tejuco, se diz “satisfeita” com a diretoria presidida por Geraldo. “Gostei muito da atual diretoria. O Geraldo foi muito competente e lutou para que os tradicionais desfiles de carnaval não acabassem. Ele sempre deu muita força para as escolas. Acho que a nova diretoria tem que conversar e negociar com o prefeito assim que saírem os resultados das eleições. Se mudar o prefeito acho que vai melhorar. O Nivaldo sempre deixou tudo para a última hora”.
Sem nada para reclamar ou elogiar da diretoria da Aesbra, a presidente da Girassol, Mariluce Almeida Rodrigues Andrade, diz que por ser seu primeiro ano à frente de uma escola de samba não sabe fazer um balanço desse mandato ou compará-lo aos anteriores.
As inscrições para a eleição da diretoria da Aesbra são feitas à rua Frei Norberto, 105, Centro, de 9h às 11h e de 14h às 17h.
por: Juliana Costa

Fonte: Editora Ponte da Cadeia . 25 de maio de 2004

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Dinheiro não faz mal ao Carnaval

“Olha aí meu bem, prudência e dinheiro no bolso, canja de galinha não faz mal a ninguém”, verso inicial de “Engenho de Dentro”, do redescoberto Jorge Benjor, se aplica perfeitamente à última reunião da Associação das Escolas de Samba, Blocos e Ranchos de São João del-Rei – Aesbra –, realizada na noite de sexta-feira 9.
Chegando debaixo de chuva e frio no verão, os 12 diretores das escolas e blocos que desfilarão na presidencial avenida Tancredo Neves, dias 21 a 24 de fevereiro, sentaram-se com atraso de quase uma hora em torno da grande mesa do salão da Liga Municipal de Desportos. Não em torno de pratos de canja, mas da distribuição da primeira parcela da verba governamental para o Carnaval oficial, atrasada desde 25 de novembro, segundo os dirigentes.
A repartição da primeira metade dos R$ 120 mil prometidos pelo prefeito Nivaldo de Andrade – R$ 24 mil a mais que em 2003, R$ 30 mil a menos do reivindicado pela Aesbra – não foi canja. Proposta de rateio apresentada pela diretoria foi substituída consensualmente por outra, depois de longa negociação que mais parecia de contabilistas do que de sambistas – “isso aqui tá igual ao Banco Central, 0,8% pra lá, 0,8% pra cá” –, comentou um senhor nos bancos do público assistente.
Finda a rodada de propostas e contrapropostas, as seis escolas do 1º Grupo presentes nos desfiles anteriores recebem segunda-feira 12, em conta bancária ou diretamente das mãos do presidente Geraldo Trindade das Dores, o “Geraldinho Sapateiro”, cheque de R$ 7.440,00. Arco-íris e Girassol, ausentes do desfile de 2003, embolsam, pelo estatuto da Aesbra, 25% a menos, R$ 5.580,00. Como as escolas do 2º Grupo têm direito à metade das do 1º, a Rubro-negro, única do grupo a desfilar, leva R$ 3.720,00. Os blocos Acordar é Viver, Alvorada e Caveiras recebem, respectivamente, R$ 1.984,00, R$ 992, 00 e R$ 744,00. As escolas Bem-me-quer e União não desfilam.
A segunda parcela, de igual valor, “espero que saia no máximo dia 25”, anunciou Geraldinho. Luiz Carlos Teixeira, “Cacá”, do Grêmio Irmãos Metralha, pediu para ver o recibo do depósito do cheque da Prefeitura na conta da Aesbra. “Alguma desconfiança?”, perguntaram diretores da entidade. “Um diretor da escola me pediu para que eu visse”. Seguiram-se comentários constrangidos, e o recibo bancário passou de mão em mão.

Quilo e inversão de trajeto
A “preocupação com a arquibancada vazia – queremos arquibancada cheia” levou a diretoria da Aesbra a apresentar proposta de substituição da venda do ingresso pela troca de um quilo de alimento. O total, que poderia chegar a oito toneladas, seria distribuído a “creches, sopões e entidades assistenciais locais”. Os ingressos, segundo a proposta, poderiam ser loteados entre as escolas, que os distribuiriam entre torcedores organizadores, em troca de um quilo de alimento. Como a proposta não empolgou, o assunto foi adiado.
A mudança do percurso do desfile, partindo do interditado “Posto Zé Menino” e terminando defronte à Casa Sade e Ponte da Cadeia, foi interditada, não por votação, mas por levantar animosidade. A inversão do tradicional percurso evitaria, segundo a diretoria da Aesbra, ruelas e esquinas estreitas do centro histórico, principalmente a do “Bico de Lacre”, de ângulo pronunciado que dificulta a passagem de carros alegóricos mais ousados.
Cacá, do Irmãos Metralha, disparou: “Esse trajeto é histórico, nunca impediu a passagem de nada. Como trocar uma visão panorâmica da escola descendo de frente por outra panorâmica afastando-se de costas, o que faz perder o brilho?” . A diretoria da Aesbra disse que tinha um leiaute (esboço físico) do trajeto, mas deixou por isso mesmo, pelo menos por ora.
Se a reunião teve momentos de ligeira tensão, como a provocada por "Paulinho", do Irmãos Metralha, que metralhou um desafiador “Me tira daqui!” ao ser convidado a passar do espaço reservado aos diretores para os bancos do público assistente, os debates foram contrabalançados pela prudência.
Às 21h, ao término da reunião, um diretor de escola, barbeiro no Largo do Carmo, conclamou: “Vamos parar de ficar brigando. Em vez de harmonia, isso aqui parece cachorro com gato. Às vezes a gente é tratado como mercenário, parece que ficamos comendo dinheiro. Temos que acabar com isso de uma vez, não estamos aqui para fazer papel de palhaço”. A divisão interna na Aesbra fica obscurecida para o espectador de primeira visita.
Após a Semana Santa, “no final de abril, vamos todos começar a preparar o Carnaval de 2005”, disse o presidente Geraldinho. Um diretor de escola levantou os braços: “Mas com o Nivaldo (prefeito) não dá!”. Reunião encerrada, a próxima será dedicada à distribuição da segunda parcela da verba oficial, e poderão haver outras para decisão sobre o regulamento do desfile e corpo de jurados.
A instalação de arquibancadas, banheiros, iluminação, sonorização e ornamentação depende da Comissão de Licitação da Prefeitura, que tem verba de R$ 40 mil para a infraestrutura. O valor, visto como baixo, é motivo de preocupação entre diretores e componentes da Aesbra.

Pré-carnaval
De acordo com Waldir Raimundo das Chagas, “Caju”, o calendário de desfiles das bandas “oficiais” que antecedem o carnaval são-joanense é:
Sábado, 14: Bandalheira, com saída às 15h do Kibon.
Segunda-feira, 16: Deixa o Mundo Girar, com saída às 21h do Bonfim.
Terça-feira, 17: Se Mamãe Deixar, com saída às 21h do Largo do Rosário.
Quarta-feira, 18: Lesma Lerda, com saída às 22h da av. Oito de Dezembro.
Quinta-feira, 19: Domésticas, com saída às 21h do Teatro Municipal.
Sexta-feira, 20: Pão Molhado, com saída às 22h do Tejuco.
Sábado, 21: Alvorada , com saída às 04h do Bico de Lacre.
Há outras bandas: Cambalhota, Jegue Elétrico, Piranhas, Vamos a la Playa, ...
por: Edson Paz

Fonte: Editora Ponte da Cadeia . 01 de janeiro de 2004

Passo a passo para o cidadão ter acesso às atividades ou serviços

Apresentar-se a uma das escolas de samba filiadas à entidade.

Perfil dos membros

São oito Escolas de Samba e três blocos.

Escolas:
Bate-Paus
Irmãos Metralhas
São Geraldo
Mocidade Independente do Bonfim
Vem-me-ver
Girassol
Arco-íris
Escola de Samba Mirim Unidos da Lata

Blocos:
Os Caveiras
Recordar é viver
Ferverão

Resumos . por Thiago Morandi:

Girassol
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Girassol surgiu em 1982, tem pelo menos quatro títulos, o mais recente foi de 2011, antes de ser escola de samba, a Girassol era o “Bloco Chagas Dória”, em 2014 a escola saí na avenida com aproximadamente 450 integrantes.
Os ensaios acontecem na Avenida Josué de Queiroz, no matosinhos, próximo ao semáforo, de domingo a sexta-feira, dias de semana a partir de 21h e aos domingos a partir de 18h.

Bate Paus
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Bate Paus é o mais antigo da cidade, existe desde 1933, se tornou escola de samba em 1995, e acumula diversos títulos, os principais ainda como bloco carnavalesco. Em 2014 bate paus desfila com aproximadamente 350 integrantes e homenageia as festas populares.
Os ensaios acontecem de domingo à sexta-feira, na quadra do Senhor dos Montes, dias de semana a partir de 20h e aos domingos a partir de 18h.


Mocidade Independente do Bonfim
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente do Bonfim foi criada em 2007, ainda não possui títulos como escola de samba. Antes, na década de 1980, a Mocidade era conhecida como “Azul e Branco”, em 1992 ela se uniu com a escola Cordão Encarnado (vermelho e branco) e criaram a “União”, entre 2000 e 2007 não houve atividades na agremiação, em 2007 ela retorna mantendo o nome antigo, Mocidade Independente do Bonfim. Em 2014 a escola sai na avenida com aproximadamente 400 integrantes.
Os ensaios acontecem de segunda a sexta-feira, na praça Guilherme Milward, no bonfim, a partir de 20h.

Irmãos Metralhas
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Irmãos Metralhas, surgiu em 1964, acumula cinco títulos como escola e outros diversos como bloco, somente em 1995 torna-se escola e samba. Em 2014 a escola saí com aproximadamente 350 componentes e homenageia os 300 anos de São João del-Rei e o Largo do Carmo.
Os ensaios acontecem de segunda a sexta, no Largo do Carmo, a partir 21h.

São Geraldo
O Grêmio Recreativo Escola de Samba São Geraldo surgiu em 1978, somente na década de 1990 se torna escola de samba, antes como bloco se consagrou com diversos títulos. Em 2014 ela desfila com aproximadamente 600 integrantes, e homenageia um antigo integrante da escola e tem como tema a Revolução Francesa e Inconfidência Mineira.
Os ensaios acontecem todos os dias, no salão em frente a Igreja de São Geraldo, no bairro de mesmo nome, a partir de 21h.

Vem me Ver
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Vem-Me-ver criada em 1991, tem três títulos, incluindo o de 2013, surgiu a partir do Bloco Pão Molhado, a escola tem como símbolo a coruja, que simboliza a sabedoria e conhecimento. Em 2014 a Vem-Me-Ver desfila com aproximadamente 400 integrantes, o samba enredo deste ano homenageia o próprio símbolo da escola.
Os ensaios acontecem em frente ao Campo São caetano, no Tijuco, de segunda a sexta, a partir de 20h.

Histórico

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A entidade, juntamente com a Secretaria de Cultura e Turismo, irá gerir o pré-carnaval de São João del-Rei. Também são feitas parcerias com outras instituições como ACI-DEL-REI, Sindciomércio, CDL, Associação de Hotéis e Pousadas, Associação de Amigos de São João del-Rei, UFSJ, Prefeitura Municipal, além de empresas particulares, no sentido de buscar patrocínio e divulgação do Carnaval das Cidades Históricas e retomar o carnaval de São João del-Rei como o maior e o melhor do interior do Brasil.

Principais problemas/dificuldades da área atuante

Atraso no repasse da verba e a falta de parceria para financiar o carnaval.

Propostas e sugestões para o desenvolvimento turístico da cidade

Melhorar a estrutura e as condições para que as escolas tenham mais condições de trabalhar. A verba é recebida em cima da hora o que causa muita correria entre os organizadores.

Info

A não ser a verba da Prefeitura, as associações e o comércio não ajudam. São poucos que tentam organizar o carnaval. A Aesbra necessita de maior apoio, divulgação e voluntários.

Tipo de sustentabilidade econômica
: Verba da Prefeitura Municipal. Repasses são feitos por meio da Lei de Incentivo à Cultura. Cada ano, a Câmara de Vereadores estipula um valor. O dinheiro serve para organizar e prover a estrutura dos desfiles.

Data da coleta dos dados

10 de dezembro de 2010

Responsável pelas informações

Luiz Carlos Teixeira (Kaka)
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