Senhores,
Sou um dos moradores do bairro do Tijuco que, a caminho do meu trabalho, na UFSJ, passo todos os dias pela Ponte do Rosário. Observo sempre caminhões, ônibus e até carretas atravessarem a mesma e fico pensando:
1. Será que só eu vejo as trincas nas laterais das muretas?
2. E as pessoas que ficam espremidas entre a mureta e os veículos, quando cruzam ao mesmo tempo pelo local? Se for um ônibus respire fundo e encolha a barriga.
3. As calçadas são muito estreitas, uma pessoa não passa por outra sem que uma delas tenha que descer da fina passarela. E isto pode ser fatal.
4. Não existe comprometimento por parte das autoridades? É para deixar cair a ponte? É um monumento turístico sem valia alguma?
5. Se o projeto, a execução e os materiais foram os mesmos usados na Ponte da Cadeia, porque que a nossa Ponte do Rosário não recebe o mesmo tratamento dado à sua ponte irmã?
6. Porque o trânsito pesado continua a afundar o calçamento defronte o mosteiro? não existem alternativas? Ou é para arrebentar tudo mesmo?
Senhores Conselheiros, a reflexão acima, carece de terra fértil para enraizar e crescer, é feita por um morador preocupado com a preservação do patrimônio da cidade, que precisa de apoio desta casa o mais rapidamente possível.
Senhores, tenho a pretensão de que estes pontos para reflexão sensibilizem as autoridades municipais, do quanto é importante para nós, para a cidade, o turismo, os historiadores, a preservação de um monumento tão espetacular quanto este.
São João del-Rei, 10 de janeiro de 2012
Salazar Antônio Chagas
