Lixo espalhado pela ferrovia. É este o cenário que as pessoas veem ao passar pela rua Joaquim Zito de Souza, no Bairro Matosinhos.  Segundo o morador da rua, Wagner Gonçalvez Maia, a cena é frequente no local. "As pessoas colocam o lixo nos dias em que o caminhão não passa para recolher, aí animais mexem espalham o material. No dia seguinte, o caminhão não pega o que está esparramado, e o lixo vai se acumulando", contou.
Segundo o secretário de Agropecuária Marcus Vinícius de Carvalho Fróis, o problema realmente é frequente, pois os moradores colocam o lixo fora do horário em que o caminhão passa. Além disso, existem pessoas que deixam animais como porcos e cavalos soltos naquele
local. "Já tentamos fazer uma limpeza, porém tivemos problemas com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), por limpar áreas próximas da ferrovia. Limpamos as árvores e capinamos onde funciona a feira de Matosinhos, quando começamos a mexer do outro lado a FCA falou que iria limpar. Eles podaram a vegetação, porém não retiraram. Depois de uma semana retiramos o material dali", disse.
Ele informou ainda que a responsabilidade da limpeza do local é da FCA, porém se autorizarem, a secretaria fará o trabalho. "Estamos com a porta da secretaria aberta para fazer parcerias para limpeza dali. Além disso, pedimos para que os moradores colaborem, colocando o lixo para fora no dia e horário certos", afirmou.
Para Maia, é preciso que se faça uma limpeza geral no local. "A FCA não está cuidando da ferrovia, que é um patrimônio. Há no local acúmulo de mato, além do lixo. Inclusive materiais como copos plásticos que podem acumular água parada e virarem foco do mosquito da dengue", disse. Ele ainda lembrou que existe outro risco. "Com a chuva, todo lixo pode ir para o rio".
A equipe de reportagem do jornal Gazeta entrou em contato com a assessoria de imprensa da FCA desde quarta-feira, 14, para ouvir a posição da empresa sobre o assunto, porém não obteve retorno.

Fonte: Gazeta de SJDR, 24 de Setembro de 2011

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