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Deslizamento de terra destrói edifício centenário em Ouro Preto | Janeiro 2022
Descrição
Deslizamento de terra destrói edifício centenário em Ouro Preto
Ninguém ficou ferido, em entrevista, prefeito da cidade diz que risco erra conhecido e o entorno do Morro da Forca estava fechado
Na manhã desta quinta-feira, um deslizamento de terra no Morro da Forca destruiu um casarão de estilo neoclássico, construído em 1906 e de propriedade da prefeitura, e outro edifício ao lado, um armazém. Ninguém se feriu. Ambos estavam fechados há 10 anos, depois que outro deslizamento, ocorrido em 2012, mostrou o risco de um acidente mais grave na região. Na quarta-feira, por conta das chuvas, a defesa civil já havia fechado o entorno da encosta sul do morro. “Esse deslizamento mostra a importância das iniciativas de conservação também para o Governo Federal, que é corresponsável pela conservação de Ouro Preto”, afirma o prefeito da cidade, Ângelo Oswaldo (PV).
O prefeito conta que em 2012 R$ 35 milhões foram disponibilizados para a cidade como parte do chamado PAC Contenção de Encostas, um recorte de um projeto maior, PAC Cidades Históricas, que visava a manutenção de regiões de grande valor histórico. A verba, no entanto, ficou na Caixa Econômica Federal desde então. Ao assumir novamente, no ano passado, colocou sua equipe para rever os projetos originais. Segundo Oswaldo, as conversas para dar início às obras de contenção estão em curso com o governo do Estado.
“Temos outros pontos vulneráveis”, afirma o prefeito. “No caso do Morro da Forca, além do volume excepcional de chuvas, no ano passado um incêndio acabou com a vegetação da encosta, que ajudava a impedir os deslizamentos”, disse. Em alguns bairros do centro histórico, habitantes precisaram ser levados para escolas da região por conta do risco imposto pelos temporais.
O volume das chuvas não afetou apenas a região de Minas Gerais. Desde dezembro do ano passado, ao menos 108 mil pessoas ficaram desabrigadas e 45 morreram em cinco estados: Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Piauí e Maranhão. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há preocupação também com as regiões Centro-Oeste e Norte, onde os volumes de precipitações podem chegar próximos aos registrados nas cidades baianas e mineiras.
Fonte: Veja . janeiro 2022
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Prefeitura conta com a colaboração da população para que o levantamento topográfico possa ser realizado
Ouro Preto acaba de receber uma excelente notícia! As verbas do tão esperado PAC das Encostas e do Decreto Estadual de Calamidade Pública começaram a ser repassadas ao Município, e os trabalhos já foram iniciados. Uma equipe da empresa Hidros está na cidade desde segunda-feira, 4 de maio, realizando o levantamento topográfico dos locais onde serão realizadas as obras para, enfim, resolvermos o histórico problema de deslizamentos que atinge esses locais em épocas de chuvas. As ruas e bairros contemplados são os seguintes:
- Padre Carmélio – Bairro São Cristóvão
- Rua 24 de Julho – Morro Santana
- Rua Perita – Alto do São Francisco
- Rua P. João Goulart – Bairro Taquaral
- Rua do Pinheiro – Alto do Morro São Sebastião
- Rua Quinze de Agosto – Morro Santana
- Rua Quintiliano Maciel – Bairros Morro da Queimada e Taquaral
- Rua Ver. Miguel Alves Pereira – Morro do Piolho
Para a realização desta etapa, a equipe precisa da autorização de alguns proprietários para entrar em terrenos particulares. Sabemos que este é um momento crítico de pandemia em todo o mundo, mas o levantamento topográfico é essencial para que a obra possa ser realizada. A população não precisa se preocupar: toda a equipe da Hidros está devidamente identificada, com equipamentos de topografia e EPIs necessários seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Não há nenhum contato físico com os proprietários e todo o trabalho é feito na área externa do terreno, sem a necessidade de entrar na casa. Essa é uma grande conquista para Ouro Preto. Colabore!