a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir

la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir

the city we dream of is the one we can build ourselves

la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire

la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire

Ouvidoria

Enchentes em São João del Rei e região

Descrição

Mais informações:
Campanha de doação de donativos para as vítimas das enchentes
Enchentes e São João del -Rei e região . grupo do Facebook com debates e informações sobre as enchentes
Artes Morandi . cobertura fotográfica completa da situação das enchentes em São João
Instituto Apoiar - 12 anos de Enchentes em São João del-Rei . 14/03/2012
Instituto Apoiar - Obras sem infraestrutura tombam por causa das chuvas . 15/03/2012


Tempestade em São João del-Rei faz lembrar 1797
Antônio Emílio da Costa

A última noite de novembro deste ano não desceu sobre São João del-Rei com seu manto azul escuro  bordado de estrelas. Pelo contrário. No momento em que a lua nova deveria estar pousando sobre a Serra do Lenheiro, uma nuvem pesada prenunciava um acontecimento que, ao longo de 300 anos, os são-joanenses já viram muitas vezes: uma forte tempestade que com muito ruidosos e velozes flashes de prata fez brilhar telhados e paralelepípedos.
A água, violenta, transformou o pacato fio d'água que corta ao meio a cidade em um gigante líquido e furioso, a enfrentar, com vigor, as setecentistas pontes de pedra e a resistir ao extremo os limites que o guarnecem, em São João del-Rei conhecidos como cais. Longe do mar, ali o Córrego do Lenheiro, na intimidade dos mais antigos, é informalmente chamado de praia.
Contra as forças da natureza, o homem pode muito pouco, quase nada e esta realidade é universal. Está presente o tempo todo, em toda parte do mundo. Basta olhar as notícias que volta e meia chegam dos vários continentes, informando acidentes naturais.
Mas os são-joanenses, na firmeza de sua fé inabalável, aprenderam ao longo dos séculos a esperar serenos que se passe a tormenta, a lamentar no coração pelas perdas e sofrimento, a se fortalecer para novas tempestades e a dar seguimento à vida que flui - ora serena, ora turbulenta - como um córrego corre para o rio, que corre para o mar que, na sua imensidão, não corre para lugar nenhum. Ou melhor, que corre para si mesmo.

Sobre as enchentes em São João del-Rei, leia abaixo a história de uma que, no final do século XVIII, motivou a construção do monumento que é um dos mais importantes ícones da cidade - a Ponte da Cadeia.

São João del-Rei poderá ganhar cinco pluviômetros eletrônicos até o final do ano. Os equipamentos, que medem a quantidade de água ou granizo precipitada, ajudam no estudo das condições climáticas e chegam à cidade após parceria da Defesa Civil com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). As ferramentas serão instaladas em cinco locais: na Colônia, nas proximidades do CTan, no Senhor dos Montes, nos arredores do Damae e atrás da Igreja de São José, no Tijuco. É lá que mora a aposentada Maria Aparecida Silva. “Chove e eu já começo a rezar. Mal durmo. Tenho a sensação de que a qualquer momento vou ter que me levantar com a casa alagada”, comentou na manhã do último domingo, 29 de setembro. Da noite de sábado, 28, até a madrugada do dia seguinte, a chuva que desabou no município trouxe de volta para muitos moradores da comunidade o pesadelo das enchentes no final de 2011, quando o município decretou situação de emergência.
Cenas de São João em estado de emergência, em 2011, ainda assustam moradores das áreas de risco
A Defesa Civil são-joanense, porém, garante que não há razão para pânico nos próximos meses. “Pedimos atenção às pessoas para que ajam corretamente em caso de tempestades. No entanto, as previsões são de chuvas normais até o final do ano”, explicou o chefe do departamento na cidade, o tenente-coronel Maurílio Ângelo Andrade.

Ajuda
A Defesa Civil local já conta com plano de contingência para prestar socorro e auxílio a afetados pelas chuvas, incluindo cessão de auxílio aluguel para imóveis condenados e cestas básicas. É necessário, porém, que quem mora nas áreas de risco tenha cadastro junto ao órgão. “É uma forma de termos planejamento amplo, já que não dá para controlar reviravoltas na natureza”, frisou Andrade. Outras informações podem ser obtidas através do 199, de 7h às 17h. É nesse número que os moradores devem entrar em contato, também, a qualquer sinal de risco. Fora desse horário, o socorro deve ser solicitado à Polícia Militar ou ao Corpo de Bombeiros.

Cuidados
Segundo o responsável pelo setor de Defesa Civil na cidade, a atenção dos moradores é essencial para evitar incidentes. “Os institutos disponibilizam previsões via internet e têm alto grau de precisão. Podem ser nortes para as pessoas. Além disso, é importante que elas coloquem a vida em primeiro lugar. Se condenarmos um imóvel, o morador precisa sair. Caso contrário, a responsabilidade passa a ser dele, não da esfera pública”, alertou Andrade.

Previsões
De acordo com o site Climatempo, de sábado para domingo passado, as chuvas em São João acumularam 36mm, superando as previsões para os próximos dias. Hoje, 5, a expectativa é de que chova apenas 5mm. De amanhã, 6, até a quarta-feira, 9, a incidência é ainda menor, de 2mm por hora. As possibilidades mais intensas, ainda segundo o instituto, estão marcadas para a véspera do feriado, sexta, 11, quando chove até 9mm.

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Mapa vai identificar áreas de inundações em Minas Gerais
Objetivo é identificar os locais que mais correm risco de enchentes no Estado e buscar dados que auxiliem no planejamento de ações de prevenção, controle e mitigação de cheias

O Estado de Minas Gerais está construindo seu primeiro Mapa de Inundações. O objetivo é identificar os locais que mais correm risco de enchentes no Estado e buscar dados que auxiliem no planejamento de ações de prevenção, controle e mitigação de cheias. Desenvolvido pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), com o apoio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), Corpo de Bombeiros e Comitês de Bacias Hidrográficas, o trabalho integra um mapeamento mais amplo, coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), que resultará no Atlas Nacional de Vulnerabilidade a Inundações.
O levantamento das áreas inundadas em Minas começou em setembro de 2011 e deve ser concluído no final de fevereiro. Estão sendo coletadas informações sobre os trechos inundáveis dos principais rios do Estado, a frequência das inundações e os danos causados pelas cheias. “Nessa primeira etapa contamos com o envolvimento da população local, que detém o conhecimento das bacias hidrográficas”, explica Zenilde Guimarães Viola, diretora de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais e Enchentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Por meio da secretaria, foram enviados mapas das bacias hidrográficas para os conselheiros de 36 comitês mineiros identificarem áreas de inundações. “Também estamos trabalhando com as coordenadorias municipais de Defesa Civil e as unidades do Corpo de Bombeiros do Estado, com apoio da Cedec”, complementa Zenilde.
De acordo com a diretora, os colaboradores estão identificando nos mapas os rios que apresentam inundações e a frequência, podendo ser alta (áreas que inundaram nos último cinco anos), média (entre cinco e dez anos) ou baixa (há dez anos). E também descrevendo os impactos: alto, se houve dano a vida humana e danos significativos a serviços essenciais, instalações e obras de infraestrutura públicas e residenciais; médio, se esses danos foram razoáveis, e baixo para danos localizados e privados.
As informações coletadas serão analisadas pela equipe do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) e complementadas com os dados do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge) operado pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), entidade que integra o Sisema. “O Simge monitora o tempo, o clima e o comportamento dos cursos de água em todo o Estado desde 1997 e possui uma série histórica que poderá contribuir significativamente com este trabalho” informa a coordenadora do Simge, Paula Souza.

Atlas Nacional de Vulnerabilidade a Inundações
A construção do Atlas Nacional de Vulnerabilidade a Inundações começou em janeiro de 2011, com a coordenação da ANA e participação de todos os estados brasileiros, que estão criando seus respectivos mapas de inundações. “O Atlas é uma importante ferramenta de planejamento a prevenção de inundações, que permitirá identificar os pontos mais críticos e as estimativas dos impactos das cheias”, explica o gerente de Eventos Críticos da ANA, Marcelo Medeiros. De acordo com o gerente, o lançamento do Atlas está previsto para o segundo semestre de 2012, e será disponibilizado no site www.ana.gov.br.

Fonte: Agência Minas, 8 de Fevereiro de 2012

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Chuvas continuam e alagam São João del-Rei

A secretária executiva da Defesa Civil da cidade, Cláudia Valéria Silva, contou que na quarta-feira, 11, havia cerca de 25 pessoas desabrigadas na Colônia do Giarola. Todas foram encaminhadas para uma escola. “Não há como precisar as vítimas, porque existem locais aos quais conseguimos chegar só de barco. Na Vila Nossa Senhora de Fátima, por exemplo, há muitas pessoas que saíram e foram para a casa de amigos e parentes. Outras ficaram ali”, disse. Segundo ela, até meados desta semana cerca de 800 imóveis e 2.400 pessoas já haviam sido afetadas pelas enchentes. Além disso, sete casarões coloniais estão em observação e pelo menos três casas estão em risco de desabamento.
Na quinta-feira, 12, a secretária executiva da Defesa Civil informou que houve no Bairro Senhor dos Montes um início de deslizamento envolvendo cinco casas e que o órgão iria fazer uma avaliação do local.
Ainda segundo Cláudia, os bairros mais afetados com inundações foram Vila Santo Antônio, Vila Nossa Senhora de Fátima, a parte baixa do Fábricas, a Cohab e as Colônias do Giarola, Marçal e Felizardo. “Já os que mais sofreram com deslizamentos foram Vila Lombão, Pio XII, Caieiras, São Geraldo, Senhor dos Montes, Guarda-Mor, Tijuco e São Dimas e Águas Gerais, onde a situação é mais crítica”, disse.

Enchentes
Até o fechamento desta edição na quinta-feira, 12, a situação mais crítica havia sido registrada na terça-feira, 10. Na segunda-feira, 9, as águas que transbordaram do Córrego do Lenheiro e do Rio das Mortes já haviam inundado alguns pontos do município, provocando a interdição da Ponte dos Cachorros e em um dos sentidos na Ponte do Bezerrão, além de causar transtornos também no trânsito, principalmente na Colônia do Marçal e na Avenida Leite de Castro.
Na terça-feira a água não parou de subir e a situação piorou. A enchente alcançou parte da Avenida Leite de Castro e passou por cima da Ponte do Bezerrão, deixando algumas pessoas que saíram de casa para trabalhar ilhadas, já que não havia ligação entre a Colônia do Marçal e o Centro. Nessa data, segundo a Polícia Rodoviária, a Ponte do Porto, que liga a cidade a Santa Cruz de Minas; e a BR-494, que liga São João a Ritápolis e São Tiago, estavam interditadas. Além disso, os trânsitos na MGT-383, sentido Prados, e da BR-265, sentido Barbacena, aconteciam em meia pista.
“Orientamos as pessoas que tivessem parentes e amigos no Centro para que procurassem as casas deles para ficar. Na Colônia não precisamos alojar ninguém, mas do outro lado a Universidade Federal de São João del-Rei disponibilizou o campus Dom Bosco para que as pessoas se ficassem ali. O presidente da Câmara Municipal, Mauro Duarte, também disponibilizou dois ônibus gratuitos para transportar os moradores. “Providenciamos alimentação, colchões e cobertores para cerca de 12 pessoas que ficaram ali”, contou ainda a representante da Defesa Civil.

Trégua
Na quarta-feira, 11, segundo o comandante do 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros em São João del-Rei, subtenente Wagner Eduardo Jacques, o volume de água havia estabilizado. “O nível parou de subir e na quarta, por volta das 12h, a água já havia baixado 30cm em relação às 18h do dia anterior. No fim da semana a expectativa do Climatempo e da Defesa Civil de Belo Horizonte era de que hoje, 14, as chuvas fossem diminuir, apesar da previsão de pancadas de 20mm”, disse.
O subtenente Jacques ainda contou que a maior recomendação da corporação é para as pessoas não se aterem a bens materiais. “Se a água estiver subindo, você deve sair de casa. Há também a preocupação com deslizamentos de terra. A orientação é de que,  se os moradores perceberem anormalidades nos imóveis, solicitem uma vistoria do Corpo de Bombeiros ou da Defesa Civil”, disse.
Na quinta-feira, 12, o soldado Anderson de Jesus Lara, do 3º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito, informou que somente a AMG-430, que liga Santa Cruz de Minas a Tiradentes pela Estrada Real estava interditada. “As outras saídas da cidade estão liberadas, mas com algumas restrições”, explicou.
Segundo o assessor de imprensa do Corpo de Bombeiros, cabo Robson Paiva Zanola, a expectativa é de que o rio volte a seu leito normal até hoje,14. “Agora estamos resgatando as pessoas que estavam ilhadas e não queriam sair de casa, levando suprimentos e fazendo a prevenção para que quem se desalojou não volte para a residência, evitando o contato com a água. Além disso, estamos monitorando áreas de risco de deslizamento”, disse.

Carnaval
Na segunda-feira, 9, o prefeito municipal, Nivaldo José de Andrade (PMDB), afirmou que a situação do Estado, no geral, era pior que a de São João del-Rei, mas as autoridades iriam se unir para evitar maiores problemas. Andrade chegou a comentar a possibilidade de não haver desfiles no Carnaval caso fosse necessário utilizar os recursos da festa para dar assistência às vítimas das enchentes. Nada foi oficializado.
Na quinta-feira, 12, ele informou que apenas na segunda-feira, 16, será tomada uma decisão a respeito do assunto.

Situação de emergência
Na segunda-feira, 9, Andrade decretou Estado de Emergência na cidade, mas até o fechamento desta edição São João ainda não estava na lista oficial de municípios reconhecidos nessa situação pela Defesa Civil.
Minas Gerais continua sofrendo efeitos de chuvas intensas e, na última semana, o Campo das Vertentes foi afetado pelas enchentes. Com ruas alagadas, pontes interditadas, famílias desalojadas e desabrigadas, esse foi o cenário presenciado em São João del-Rei nos últimos dias.

Fonte: Gazeta SJDR, 14 de janeiro de 2012.
 

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Chuvas inundam cidades na Região das Vertentes
Onze agentes do 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros em São João del-Rei foram deslocados para as cidades de Conselheiro Lafaiete e Jeceaba (MG), a 105 e 86km respectivamente.
Ambas as áreas, localizadas na região do Campo das Vertentes, decretaram estado de emergência com inundações causadas pelas chuvas no início desta semana. “Vamos resgatar moradores, vistoriar locais, orientar pessoas em situação de risco, apoiar o alojamento de desabrigados. Enfim, vamos atuar no socorro, na prevenção e na conscientização dessas populações, apoiar a Prefeitura e a Defesa Civil no que for necessário. Nosso foco é salvar vidas”, disse o cabo e assessor de comunicação do 2º Pelotão, Robson Paiva Zanola. Segundo ele, não há previsão de retorno dos militares a São João, mas os trabalhos de prevenção no município não pararam.

Cuidados
Depois do susto com as chuvas registradas em São João del-Rei na noite de segunda-feira, 26 de dezembro, com oito pessoas desalojadas e locais como o acesso entre as Colônias do Giarola e do Felizardo interditado por inundações, o município passou por dias de calmaria, sem registros de emergência causados pelo clima chuvoso.
No entanto, pontos de risco como a Avenida Santos Dumont e a Vila Nossa Senhora de Fátima, alagados na semana passada, continuaram sob monitoramento. Além disso, desde outubro o Corpo de Bombeiros tem atuado junto à Defesa Civil e à Secretaria Municipal de Assistência Social para orientar a população e conter os danos causados por chuvas e possíveis enchentes. Com isso várias residências foram vistoriadas e alguns espaços já foram determinados em São João del-Rei para acolher desabrigados se preciso. A operação continua até março. O telefone para chamadas é o 193.
A Polícia Militar também disponibilizou sete viaturas para atendimento e socorro.

Minas Gerais
Até o fechamento desta edição na quinta-feira, 5, segundo a Defesa Civil, 71 cidades mineiras decretaram estado de emergência. Além disso, nos últimos três meses, oito pessoas morreram em decorrência de incidentes com as chuvas.
No início desta semana, dois taxistas foram vítimas de soterramento nas imediações da rodoviária de Ouro Preto, que registrava ainda outros 110 pontos para possíveis desmoronamentos.
Em Conselheiro Lafaiete, para onde bombeiros são-joanenses foram deslocados, um rio transbordou e inundou bairros da cidade, deixando moradores ilhados. Também foram registrados desabamentos de casas e deslizamento de terras, mas sem vítimas fatais. Pelo menos 50 famílias ficaram desabrigadas e 200 pessoas estão desalojadas no município.
Em Jeceaba a mesma situação foi registrada após período de chuvas fortes desde o domingo, 1º de janeiro. O caos foi instaurado quando o Rio Brumado transbordou e obrigou moradores a se isolarem nos telhados de casas para serem resgatados por helicópteros dos bombeiros.
Em Entre Rios de Minas e Desterro de Entre Rios também houve inundações, mas a situação já foi controlada.

Ajuda
O governo mineiro tem realizado intervenções através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG) e intensificou as ações de enfrentamento aos problemas causados pelas chuvas em todo o Estado.
Além de alertas meteorológicos, deslocamento de ajuda humanitária e integração de estratégias junto a outros órgãos públicos e entidades privadas, a Cedec tem investido em ações sociais que desde outubro de 2011 já doaram 70,5 toneladas de alimentos, 4.090 colchões, 2.620 cobertores, 9.160 telhas, 2.850 kits de produtos de higiene pessoal e 830 kits de limpeza. Ainda foram entregues 87 rolos de lonas e 160 sacos com roupas.
Segundo informações da Agência Minas, atualmente a entidade conta com 13 depósitos estruturados para armazenar mantimentos e demais doações no Estado, além de outros três com construções em andamento nas cidades de Pouso Alegre, Ubá e Montes Claros (MG).

As populações de São João del-Rei e Carandaí, na região do Campo das Vertentes, começarão a receber mantimentos enviados pelo Governo de Minas para auxiliar as famílias mais afetadas pelas chuvas dos últimos dias. Os donativos já foram liberados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), e incluem colchões, cobertores e cestas básicas.
Em Carandaí, de acordo com a Defesa Civil Municipal, o rio que corta a cidade subiu mais de seis metros acima do nível normal. Oito bairros da cidade foram inundados e a estimativa é que tenha chovido 120 milímetros na madrugada do último dia 09. Já em São João del-Rei, o Rio das Mortes e o Córrego do Lenheiro transbordaram, deixando, segundo a Defesa Civil do município, cerca de 300 pessoas desalojadas e 16 desabrigadas.
Neste ano de 2012, o Governo de Minas já enviou comboios com mantimentos para 40 cidades afetadas, mas as ações do Estado de enfrentamento aos efeitos das chuvas não param por aí. O Governo de Minas também está arrecadando donativos (roupas e alimentos), que podem ser entregues pela população nos Batalhões da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.
Além disso, esta semana, o Governador Antonio Anastasia lançou a Força Estadual de Saúde, que, por meio de médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, vai atender às populações dos municípios mais atingidos pelas chuvas. Segundo Anastasia, os voluntários começarão, em primeiro lugar, por Guidoval e Dona Euzébia, na Zona da Mata, e dali deverão circular pela região. “Temos em torno de 450 voluntários e o cadastramento ainda está aberto. Foi feito um cadastramento, pela internet e telefone. Temos profissionais que são do Estado e que não são de Minas. Essas pessoas devem receber sempre o nosso aplauso. Vamos montar 20 equipes, com 60 profissionais. Ele irão em uma caminhonete com tração para poderem chegar a lugares com dificuldade de acesso. Cada caminhonete vai ter uma equipe com um motorista e três profissionais de saúde”, explica o Governador.

Kits de Atendimento às Calamidades
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também está atuando junto aos municípios afetados pelas chuvas e está disponibilizando “Kits de Atendimento às Calamidades” para a população. Estão sendo distribuídos também medicamentos, de acordo com a demanda apresentada pela Cedec.
Os kits contêm itens que atendem às principais necessidades dos municípios, para a prevenção e o atendimento em casos de enfermidades decorrentes do período chuvoso, como amoxicilina, analgésicos, paracetamol, sais de reidratação e sulfametoxazol, entre outros medicamentos. A SES-MG garante também a vacinação nos municípios mais afetados. A vacina contra o tétano (dupla adulto) é a mais solicitada no período chuvoso. As 28 Superintendências / Gerências Regionais de Saúde estão com estoque garantido e as doses são encaminhadas de acordo com demanda dos municípios.

Novas medidas
O governador Antonio Anastasia anunciou, ainda, uma série de medidas para minorar os efeitos das chuvas para a população e as atividades empresariais, no âmbito da Copasa, Cemig, Banco de Desenvolvimento (BDMG) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese).

Ações preventivas
Desde setembro de 2011 – antes do início do período chuvoso –, foram realizadas reuniões técnicas quinzenais, envolvendo o Corpo de Bombeiros, as Polícias Militar e Civil, Cemig, Copasa, Feam, Igam, Emater e Ruralminas, além das Secretarias de Transportes e Obras Públicas, Saúde, Planejamento e Gestão, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Desenvolvimento Social, e dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. Durante as reuniões, foram definidas as ações de preparação e resposta aos eventos adversos causados pelas chuvas, tanto para o atendimento emergencial quanto o apoio operacional durante as ocorrências.

Fonte: Agência Minas, 11 de janeiro de 2012


 
Vídeo
Reportagem da Rede Globo
Conversa do Instituto Apoiar com os moradores da Vila Nossa Senhora de Fátima sobre as enhentes http://www.youtube.com/watch?v=sNf9Z7D1TmA&feature=player_embedded  
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