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População pode participar de indicadores de bem-estar em São Paulo

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O que é imprescindível para o bem-estar dos cidadãos? E quais são os critérios que deveriam orientar órgãos públicos e investidores sociais na construção de projetos e programas voltados à população? 
As questões estão prestes a serem esclarecidas com a apresentação dos Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (IRBEM) a serem elaborado de forma participativa pelo Movimento Nossa São Paulo. Em consulta pública até o dia 30 de setembro, está, por enquanto, na forma de questionário que qualquer pessoa pode responder. 
Ao todo são 24 temas nos quais as pessoas podem escolher o que elas mais valorizam para seu bem-estar na cidade. O preenchimento do questionário, além de ser o ponto de partida para a formulação do IRBEM, é importante também para estimular em todas as regiões da cidade o debate sobre as escolhas da população para alcançar qualidade de vida para todos. 
“Em nome da competição e do sucesso individual, aprofundamos a desigualdade e destruímos os espaços públicos de convivência. Promovemos o desenvolvimento insustentável, comprometendo as condições de vida das futuras gerações”, acredita Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo. 
Daí, a importância do engajamento de organizações - social, privada ou pública. Serão elas que, de forma cooperativa, difundiram em suas redes a importância dos indicadores. Afinal, quanto maior o número de respondentes, maior será e reflexão e a busca de soluções para determinados desafios sociais. 
Depois de concluída a pesquisa pública, o Ibope selecionará os itens que foram citados como os mais importantes para a qualidade de vida da população. Eles serão incorporados pelo Movimento Nossa São Paulo, dentro de sua pesquisa anual de indicadores sociais da cidade. Em janeiro, para o aniversário da metrópole, dia 25, o IRBEM será lançado. 
Responda aqui o questionário. O movimento também disponibiliza uma versão impressa. Veja no site como baixá-la e locais para envio. 

Mobilização 
Em vez de simplesmente direcionar recursos para o projeto, algumas organizações reconhecidas por seus investimentos em causas sociais, optaram por um trabalho mais focado. Mobilizar seus colaboradores, clientes e fornecedores, enfim, seus públicos de interesse a aderir à construção dos indicadores de bem-estar da população. 
Ao todo, cerca de 40 organizações se comprometeram a participar da campanha. Entre os parceiros que já aderiram estão empresas como Promon, C&A, Uninove, Natura, Telefônica, Banco Safra, Banco Bradesco, Consulado Britânico e organizações como Fundação Telefônica, Instituto Ethos e Instituto Socioambiental. 
“É um tipo de investimento social privado que promove a melhoria de políticas públicas a parir da ação sociedade civil organizada”, afirma o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti. 
Além das empresas, o secretário Municipal de Educação, Alexandre Schneider, se comprometeu em envolver os alunos e professores das escolas municipais nesta primeira fase do IRBEM. O questionário voltado para as escolas será adaptado para a faixa etária dos estudantes, com a contribuição do GT Criança e Adolescente do Movimento Nossa São Paulo. 
“Eleger critérios e prioridades de avaliação define nosso conceito de sociedade. Os indicadores ajudam a conhecer a sociedade e a planejar aquilo que queremos alcançar. Sua escolha é uma decisão ética”, argumenta Grajew. 

Fonte: Rede GIFE
14/09/09
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