Ouvidoria
Declaração de fundação do Comitê Internacional de Solidariedade pela Independência da Guyana . Em portugues e espanhol
Descrição
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Nós, homens e mulheres de todo o mundo, decidimos hoje criar o Comitê Internacional de Solidariedade pela Independência da Guiana.
Tomamos esta decisão convencidos de que é necessário organizar-nos para trabalhar pela completa libertação de nossa Pátria Grande que é em primeiro lugar a América do Sul, e em termos mais gerais a América Latina e Caribe.
Paradoxalmente, enquanto grande parte de nossa Pátria Grande hoje está envolvida na luta pela segunda e definitiva independência, em algum ponto do caminho teremos que retroceder 200 anos e voltar a lutar pela primeira independência, junto a Túpac Amaru II, Túpac Katari, Juan Santos Atahualpa, Túpac Amaru Sapa Inca, Simón Bolívar, José de Sucre, José de San Martin, Manuel Belgrano, José Gervasio Artigas, e tantos outros.Embora pareça mentira, o imperialismo mantém, entre suas muitas caras, a do colonialismo direto. Na América do Sul o mantém nas Malvinas como colônia britânica e na Guiana como colônia francesa. São dois casos muito distintos do mesmo colonialismo. Nas Malvinas, os britânicos ao invadir as ilhas, 180 anos atrás, expulsaram a população argentina e transladaram a essas terras população de 12 mil quilômetros de distância. Na Guiana, França mantém um status colonial há mais de quatro séculos, submetendo a população originária, e outras populações que transplantou da África e Ásia, e mantendo uma estrutura social de castas onde os europeus são a classe privilegiada.
Essa colônia passou por distintas etapas, mas hoje a principal fonte de apetência colonialista é a base espacial de Kourou, de onde se lançam os foguetes que põem em órbita os satélites dos projetos Arianne e Vega da União Europeia e Soyuz da Rússia. Também são CONDICIABLES para o colonialismo as riquezas naturais da Guiana: o ouro, a bauxita, o petróleo, as reservas de água doce e a biodiversidade.
Para manter esta situação anacrônica em pleno século XXI, França oprime os guianenses, persegue os lutadores pela independência, os líderes sociais e sindicais e, sobretudo, os militantes do Movimento de Descolonização e Emancipação Social (MDES). Os métodos colonialistas CUBREN todas táticas e estratégias. Desde o cerco informativo, mantendo UNESTRICTO monopólio mediático dominado pela Rádio France, que abarca também a educação pública. Passando pela substituição da população, favorecendo o translado de guianenses à metrópole para exercer empregos de segunda categoria e levando população europeia para a Guiana para trabalhar em torno da base espacial com níveis de vida de primeiro mundo. Até a repressão LISA E LLANA que, em alguns casos relembra a tristemente célebre “Escola Francesa”, aquela que baseando-se nos crimes de LESA humanidade que cometeram as OAS contra o povo argelino em sua luta de libertação, instruiu as ditaduras brasileira e argentina nos métodos contrainsurgentes. Muitos lutadores pela libertação da Guyana têm sido presos, torturados e transladados compulsivamente nas últimas décadas. E hoje França mantém em nosso território dezenas de milhares de efetivos de ocupação entre militares, polícias e serviços de inteligência. Esta situação constitui não só um OPROBIO para o povo guaianês senão também uma afronta e uma ameaça para a União das Nações Sul-Americanas (Unasur). É, na prática, uma base da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) que se soma a das Malvinas para controlar militarmente a América do Sul, junto com a Quarta Frota da Marina dos Estados Unidos e as numerosas bases militares que mantém este país em nossa região. Esta situação marca que estamos não só frente a uma situação colonial, senão frente a uma agressão a mais do imperialismo em nossa Pátria Grande.Para somar um paradoxo mais, o Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas (ONU) não inclui a Guiana dentro de sua lista de territórios a descolonizar.
Nosso primeiro objetivo, portanto, será lograr que o Comitê de Descolonização da ONU incluía em maio de 2014 a Guiana dentro dos poucos enclaves coloniais que restam no mundo, em pleno século XXI.
Além disso, queremos chamar a atenção dos governos de nossa Pátria Grande, e das autoridades da Unasur, para que tomem consciência da gravidade desta situação e analisem a conveniência de reclamar conjuntamente pelo fim do colonialismo nas Malvinas e na Guyana.
E quanto a nosso objetivo último, será colaborar em todo o possível com os patriotas guaianenses que lutam pela libertação de seu povo e seu território. Serão eles, sem dúvida, os que lograrão terminar com a primeira independência para avançar definitivamente até a segunda.
Parece mentira, mas hoje vemos que o que começaram Túpac Amaru e Túpac Katari ao final do século XVIII não se encerrou com a batalha de Ayacucho com a grande vitória do Mariscal Sucre em 9 de dezembro de 1824. Ainda restam duas batalhas por travar para livrar-nos de um colonialismo decrépito e um imperialismo perverso.Dissemos claramente: Reino Unido não tem nada o fazer a 12 mil quilômetros de suas costas, como França não tem nada o que fazer a 8 mil quilômetros de suas costas. São potências coloniais e imperialistas em nosso território e exigimos que saiam já daqui.
Declaración fundadora del Comité Internacional de Solidaridad por la Independencia de la Guayana
Seremos sempre “capazes de sentir no mais profundo, qualquer injustiça, cometida contra qualquer um, em qualquer parte do mundo”, como nos ensinou Ernesto Guevara.
Até a vitória sempre!
Comitê Internacional de Solidariedade pela Independência da Guiana
Adolfo Pérez Esquivel - Premio Nóbel de la Paz, Buenos Aires, Argentina
Frei Betto, escritor, Brasil
Raúl Eugenio Zaffaroni, ministro de la Corte Suprema de Justicia de la Nación,Argentina
Osvaldo Bayer, escritor, historiador, Argentina
Martín Almada, Premio Nóbel alternativo de la Paz, miembro del Comité Ejecutivo de La Asociación Americana de Juristas (AAJ), Asunción, Paraguay
Vicente Zito Lema, poeta, dramaturgo, Buenos Aires, Argentina
Lois Pérez Leira - cineasta, documentalista, Vigo, Galicia
Mariano Saravia - jornalista, escritor, Córdoba, Argentina
Juan Carlos Monedero, Dep. de Ciencia Política y de la Administración II Facultad de Ciencias Políticas y Sociología Universidad Complutense deMadrid
Víctor Ramos -Director del Cabildo de la Revolución de Mayo, Secretaría deCultura de la Presidencia de la Nación, Buenos Aires, Argentina
Carlo sGonella, fiscal a cargo de la Procuraduría de Criminalidad Económica y Lavadode Activos (Procelac), Buenos Aires, Argentina
Julio Fernández Baraibar- escritor y político, Buenos Aires, Argentina
María Elena Troncoso, diretora nacional de Acción Federal de la Secretaría de Cultura de la Nación, Argentina.
Stella Calloni - periodista, escritora, Buenos Aires, Argentina
Jorge Bernstein - politólogo, Buenos Aires, Argentina
Patricio Echegaray, secretario geral do Partido Comunista Argentino
Max Delupi - ator, produtor, diretorr televisivo e radial, Córdoba, Argentina
Daniel Gonella, militante, ex-árbitro de futebol – Bialet Massé, Córdoba, Argentina
Silvia Valerga . Jornalista. Buenos Aires. Argentina.
Alberto Ferrari. Jornalista. Buenos Aires. Argentina.
Anahi Ferrari. Docente e Trabalhadora Social (UBA)-Buenos Aires. Argentina.
Manuel Justo Gaggero, jornalista e escritor, ex-diretor do diário El Mundo, Buenos Aires, Argentina
Graciela Bialet, escritora, Córdoba, Argentina
Elsa Osorio,escritora, España
Lorena Lores,cantora, España
Marcelo Ruiz,professor da Universidad Nacional de Río Cuarto, Córdoba, Argentina
Mario Augusto, jornalista, Rio de Janeiro, Brasil
Luis D Elia, partido MILES, Buenos Aires, Argentina
Juan José Fernandez Ageitos, Movimiento Lapolla en MILES, Buenos Aires, Argentina
Carlos Pronzatto,cineasta, Brasil
Demian Rugna, cineasta,Buenos Aires, Argentina
Alberto Nadra,jornalista, Buenos Aires, Argentina
Jorge Kreyness,jornalista, analista de política internacional. Secretario de Relaciones Internacionales del Partido Comunista de la Argentina
Jorge Rivas, deputado nacional frente para la victoria. Socialismo para la Victoria
Alberto Ferrari, periodista,Buenos Aires, Argentina
Silvia Fuerte,profesora de espanhol, Francia
Juan Echegaray,jornalista, Buenos Aires, Argentina
Leandro Koehn, jornalista, Porto Alegre, Brasil
Sandro Luz, jornalista, Esteio, Brasil
***
Espanhol:
Resistencia, Chaco, jueves 30 de mayo de 2013
Nosotros, hombres y mujeres de todo el mundo, decidimos hoy conformar el Comité Internacional de Solidaridad por la Independencia de la Guayana.Tomamos esta decisión convencidos de que es necesario organizarnos para trabajar por la completa liberación de nuestra Patria Grande que es en primer lugar Sudamérica, y en términos más generales Latinoamérica y el Caribe.Paradójicamente, mientras gran parte de nuestra Patria Grande hoy está embarcada en la lucha por la segunda y definitiva independencia, en algún punto del camino tenemos que retroceder 200 años y volver a luchar por la primera independencia, junto a Tùpac Amaru II, Tupac Katari, Juan Santos Atahualpa, Tupac Amaru Sapa Inca, Sépélu (Jefe Galibi que resistió a la colonización de la Guayana), Bolívar, Sucre, San Martín, Belgrano, Artigas, y tantos más.Aunque parezca mentira, el imperialismo mantiene, entre sus muchas caras, la del colonialismo directo. En Sudamérica lo mantienen con las Malvinas como colonia británica y con la Guayana como colonia francesa. Son dos casos muy distintos del mismo colonialismo. En Malvinas, los británicos luego de invadir las islas hace exactamente 180 años, expulsaron a la población argentina y trasladaron a esas tierras población traída de 12.000 kilómetros de distancia. En la Guayana, Francia mantiene un status colonial desde hace más de cuatro siglos, sometiendo a la población originaria, y a las otras poblaciones que trasplantó desde África y Asia, y manteniendo una estructura social de castas donde los europeos son la clase privilegiada.Esa colonia pasó por distintas etapas, pero hoy la principal fuente de la apetito colonialista es la base espacial de Kourou, desde donde se lanzan los cohetes que ponen en órbita los satélites de los proyectos Ariane y Vega de la Unión Europea y Soyuz de Rusia. También son codiciados y usufructuados, explotados por el colonialismo las riquezas naturales de la Guayana : el oro, la bauxita, el petróleo, las reservas de agua dulce y la biodiversidad.Para mantener esta situación anacrónica en pleno siglo XXI, Francia oprime a los guayaneses, persigue a los luchadores independentistas (1974 y 1981) a los líderes sociales y sindicales y, sobre todo a los militantes del Movimiento de Descolonización y Emancipación Social (MDES). Los métodos colonialistas cubren todas las tácticas y estrategias. Desde el cerco informativo, manteniendo un estricto monopolio mediático dominado por Radio France, que abarca también la educación pública. Pasando por la sustitución de población, favoreciendo el traslado de guayaneses a la metrópoli colonial o a Francia para ejercer empleos de segunda categoría y llevando población europea a la Guayana para trabajar en torno a la base espacial con niveles de vida del primer mundo. Hasta la represión lisa y llana que, en algunos casos recuerda la tristemente célebre “Escuela Francesa”, aquella que basándose en los crímenes de lesa humanidad que cometieron el ejercito y la policia franceses - asi como la OAS "Organisation Armée Secrète"- contra el pueblo argelino en su lucha de liberación nacional, instruyó a las dictaduras brasileña y argentina en los métodos contrainsurgentes. Numerosos luchadores por la liberación de la Guayana han sufrido persecución, cárcel, tortura, prisión politica y traslados arbitrarios, compulsivos en las últimas décadas. Y hoy, Francia mantiene en nuestro territorio decenas de miles de efectivos de ocupación, entre militares, policías y servicios de inteligencia.
Esta situación constituye no sólo un oprobio para el pueblo guayanés sino también una afrenta y una amenaza para la Unión de Naciones Sudamericana (Unasur). La Guayana entera Es en la práctica una base de la Organización del Tratado del Atlántico Sur (Otan) que se suma a la de las Malvinas para controlar militarmente a Sudamérica, junto con la Cuarta Flota de la Marina de los Estados Unidos y las numerosas bases militares que mantiene ese país en nuestra región. Esta situación marca que estamos no sólo frente a una situación colonial, sino frente a una agresión más del imperialismo en nuestra Patria Grande.Para sumar una paradoja más, el Comité de Descolonización de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) no incluye a la Guayana dentro de su lista de territorios a descolonizar.Nuestro primer objetivo, por lo tanto, será lograr que el Comité de Descolonización de la ONU incluya en mayo de 2014 a la Guayana dentro de los pocos enclaves coloniales que quedan en el mundo, en pleno siglo XXI.Además, queremos llamar la atención de los gobiernos de nuestra Patria Grande, y de las autoridades de la Unasur, para que tomen conciencia de la gravedad de esta situación y analicen la conveniencia de reclamar conjuntamente el fin del colonialismo europeo en Malvinas y Guayana.En cuanto a nuestro objetivo último, será colaborar en todo lo posible con los patriotas guayaneses que luchan por la liberación de su pueblo y su territorio. Serán ellos, sin dudas, los que logren terminar con la primera independencia para avanzar definitivamente hacia la segunda.Parece mentira, pero hoy nos damos cuenta que lo que comenzaron Túpac Amaru y Túpac Katari a fines del siglo XVIII no se terminó en la Batalla de Ayacucho en el Perù, con la gran victoria del Mariscal Sucre el 9 de diciembre de 1824. Todavía quedan dos batallas por librar para quitarnos de encima los restos de un colonialismo europeo decrépito, anacronico, pero vivo y de un imperialismo perverso.Decimos claramente : el Reino Unido no tiene nada que hacer a 12.000 kilómetros de sus costas, como Francia no tiene nada que hacer a 8.000 kilómetros de sus costas. Son potencias coloniales e imperialistas en nuestro territorio y exigimos que se marchen ya.Seremos siempre “capaces de sentir profundamente, cualquier injusticia cometida contra cualquiera, en cualquier parte del mundo”, como nos enseñó Ernesto Guevara.Hasta la victoria siempre !Comité Internacional de Solidaridad por la Independencia de la Guayana.Adolfo Pérez Esquivel - Premio Nóbel de la Paz, Buenos Aires, ArgentinaFrei Betto, escritor, BrasilRaúl Eugenio Zaffaroni, ministro de la Corte Suprema de Justicia de la Nación, ArgentinaMartín Almada, Premio Nóbel alternativo de la Paz, miembro del Comité Ejecutivo de la Asociación Americana de Juristas (AAJ), Asunción, ParaguayVicente Zito Lema, poeta, dramaturgo, Buenos Aires, ArgentinaLois Pérez Leira - cineasta, documentalista, Vigo, GaliciaMariano Saravia - periodista, escritor, Córdoba, ArgentinaVíctor Ramos -Director del Cabildo de la Revolución de Mayo, Secretaría de Cultura de la Presidencia de la Nación, Buenos Aires, ArgentinaJulio Fernández Baraibar- escritor y político, Buenos Aires, ArgentinaStella Calloni - periodista, escritora, Buenos Aires, ArgentinaJorge Bernstein - politólogo, Buenos Aires, ArgentinaPatricio Echegaray, secretario general del Partido Comunista ArgentinoMax Delupi - actor, productor, conductor televisivo y radial, Córdoba, ArgentinaSilvia Valerga . Periodista. Buenos Aires. Argentina.Alberto Ferrari. Periodista. Buenos Aires. Argentina.Anahi Ferrari. Docente y Trabajadora Social (UBA)-Buenos Aires. Argentina.Manuel Justo Gaggero, periodista y escritor, ex director del diario El Mundo, Buenos Aires, ArgentinaGraciela Bialet, escritora, Córdoba, ArgentinaElsa Osorio, escritora, EspañaLorena Lores, cantante, EspañaMarcelo Ruiz, profesor Universidad Nacional de Río Cuarto, Córdoba, ArgentinaMario Augusto, periodista, Río de Janeiro, BrasilLuis D Elia, partido MILES, Buenos Aires, ArgentinaJuan José Fernandez Ageitos, Movimiento Lapolla en MILES, Buenos Aires, ArgentinaCarlos Pronzatto, cineasta, BrasilDemian Rugna, cineasta, Buenos Aires, ArgentinaAlberto Nadra, periodista, Buenos Aires, ArgentinaJorge Kreyness, periodista, analista de politica internacional. Secretario de Relaciones Internacionales del Partido Comunista de la ArgentinaJorge Rivas, diputado nacional frente para la victoria. Socialismo para la VictoriaSilvia Fuerte, profesora de español, FranciaJuan Echegaray, periodista, Buenos Aires, ArgentinaLuis Fernando BASURTO, docente, Perù.Pero Solans, periodista,escitor, socio fundador de la Associación Federal de Editores de la República
Colaboração: Raymond Charlotte
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