O Projeto Maria de Barro receberá nos dias 19 e 20 de junho, Jane Susie representante do terrapia em Minas Gerais. O Terrapia é um projeto ligado ao Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (CSEGSF) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), no Rio de Janeiro e promove a disseminação da alimentação Viva.
O objetivo da atividade é apresentar outros meios de preparação e consumo de alimentos que facilitem a digestão, sem a utilização de fogo e de resfriamento. De acordo com Dra Ann Wigmore, que recebeu em 1971 um prêmio da Fundação Nobel pela sua contribuição para o rejuvenescimento e a regeneração celular, as sementes em processo de germinação possuem grande quantidade de enzimas digestivas. A base da culinária Viva são sementes, verduras, frutas e legumes crus, alimentos fermentados e desidratados, além de sucos.
“A digestão é mais fácil, o que contribui para aumentar a disposição, já que se gasta bem menos energia no processo digestivo”, explica Ana Branco, pesquisadora alimentar e pioneira da comida viva no Brasil. Para ela, que também é professora de desenho industrial na PUC-RJ, essa opção alimentar é uma espécie de arte. “Desperta os sentidos e a criatividade”, diz a mestra, que há 15 anos coordena o projeto Convivências com o Biochip, em que são investigados os poderes dos frutos da Terra.
“As sementes germinadas são como um chip que concentra energia vital; daí vem o nome biochip.”
A alimentação Viva, além de oferecer uma vida saudável, possibilita reduzir o consumo de produtos, embalagens e combustível fóssil, diminuindo significativamente o impacto ambiental. Renovando hábitos alimentares e Co-operando com a restauração planetária.



Links para pesquisa:  www4.ensp.fiocruz.br/terrapia/