Agenda Cultural
Exposições de fotos . Presépios . Tapete de Rua - MAS-Museu de Arte Sacra de SJDR . DEZEMBRO e JANEIRO
Data
Cidade
Local
Descrição
Mais informações:
MAS-Museu de Arte Sacra de São João del-Rei
. Tapete de Rua do Mestre Carlos Magno de Araújo - Sala das Irmandades do MAS-Museu de Arte Sacra de SJDR
•‘‘Projeto MAS SESI DN 2016/2017’’ Ações culturais / Exposição de fotos
• Material gráfico desenvolvido na Gráfica Escola MAS SESI DN
Trabalho dos alunos do Curso de Arte Gráfica e entrega dos certificados
Professor: Eurimar Ramalho Silva
• Apresentação do novo espaço e mobiliário do MAS-Museu de Arte Sacra, para exposição permanente do
precioso acervo da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar na arte da ourivesaria de alfaias
religiosas em paramentos e objetos sagrados.
• Exposição "Poéticas Urbanas: São João é o mundo"
São João del Rei com poemas de Guimarães Rosa
Projeto com os alunos da Escola SESI Dom Bosco de São João del-Rei
EXPOSIÇÃO DE PRESÉPIOS
• Presépio Monsenhor Paiva/Memorial Monsenhor Paiva/MAS
• Presépio de terra cota policromada do século XIX
Restaurado pelo ‘‘Projeto MAS SESI DN 2017'’. Joaquim Francisco de Assis Pereira (autoria parcial).
Acervo: Família Assis Viegas
Pequeno histórico fornecido pela Família Viegas:
A origem do presépio de propriedade da Família Assis Viegas, remonta à primeira metade do século XIX. Nessa época, Joaquim Francisco de Assis Pereira recebeu em doação as figuras de um presépio que pertenceu ao Padre Francisco de Paula Machado, proprietário do local denominado Chácara do Padre Machado" (onde hoje é o populoso Bairro Dom Bosco e Alto de São Geraldo) onde existia uma grande casa rural e havia, em uma grande sala, um presépio fixo com grandes figuras e um outro com figuras pequenas, sendo este montado dentro de uma caixa pintada. Falecendo o Padre Machado, e não tendo herdeiros, os bens ficaram como herança jacente. A casa de morada, ficando vários anos fechada, entrou em ruínas e após um período de chuvas o telhado ruiu. Autoridades locais tomaram então a decisão de assumir a propriedade do imóvel. Sobre os presépios, foi feita doação para Joaquim Francisco de Assis Pereira (1813-1893), então em grande evidência pelo seu trabalho como Mestre das Obras da Igreja do Carmo, e também por seu trabalho como ourives com especialidade em prata (deixou notáveis obras como as coroas, diademas e mais objetos de prata da Confraria de Nossa Senhora da Boa Morte). Ele transferiu todas as figuras inteiras e quebradas para sua casa e assim como o presépio de pequenas figuras que estava intacto. Como também era escultor, Joaquim Francisco, não só restaurou as figuras grandes quebradas como ampliou o seu número fazendo cópia das figuras do presépio pequeno, porém em tamanho compatível com as figuras maiores e criando outras. Por morte de Joaquim Francisco de Assis Pereira em 15 de outubro de 1893, os presépios ficaram para José Augusto de Assis, "Tio Zeca", herdeiro natural, que manteve a tradição familiar de armar o presépio grande para visitaçáo pública, na Rua da Prata, onde residia. Após sua morte, a seu sobrinho Henrique de Assis Viegas (1896-1982), foi legado o presépio grande e para seu outro sobrinho. Carmélio de Assis Pereira, o presépio de figuras menores. Do presépio menor restou apenas a caixa onde era montado. O presépio maior foi conservado carinhosamente por Henrique de Assis Viegas e seus filhos, e integralmente armado na casa da família até o ano de 1947, depois por motivos vários sofreu uma interrupção de 20 anos. Em 1967, foi mostrado ao público no Salão Paroquial de Nossa Senhora do Pilar e novamente em 1969, na casa do proprietário. Depois, em 1983 a família Assis Viegas, associando-se às comemorações dos 170 anos de nascimento e 90 anos do falecimento de Joaquim Francisco de Assis Pereira, o presépio fo: armado no Museu Regional de São João del-Rei, possibilitando a muitos admirar esta singular obra de arte sacra mmeira. Com o falecimento de Henrique de Assis Viegas e depois de seu filho Pedro Paulo Viegas (1924-2001), os demais membros da Familia Assis Viegas, conscientes da importância histórica e artística deste presépio, decidiram entregá-lo, sob regime de comodato, para a Fundação Museu de Arte Sacra, onde permanecera devidamente armado em sala especialmente construída, para ser preservado e visto pelo público visitante, depois de ser restaurado. As imagens de Nossa Senhora, São José e Menino Jesus que atualmente fazem parte do presépio, não são aquelas originalmente esculpidas por Joaquim Francisco de Assis Pereira, pois desapareceram após exposição no Museu Tomé Portes.