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Agenda Cultural

Apresentação musical "O quarteto para o fim do tempo" . Concertos no Solar . Dias 02 e 03/05

Data

02/05/2017

Hora

18h

Cidade

SJDR

Descrição

 

A série “concertos no Solar" que começa no dia 2 de maio às18h, tem como primeiro concerto uma apresentação da peça de Olivier Messiaen " o quarteto para o fim do tempo" . O concerto começa com uma pequena palestra de 25 minutos apresentada pelos alunos Gabriela Vieira e Julio Faccion. Em seguida a execução da peça conta com os Músicos: Iura de Rezende, Margarida Borghoff , Elise Pittenger e Rommel Fernandes. 

Quatuor pour la fin du temps – Olivier Messiaen
Iura de Rezende(clarineta), Rommel Fernandes (violino),
Elise Pittenger (violoncelo) e Guida Borghoff (piano) música erudita  

Sobre o concerto.

Quatuor pour la fin du temps, ou Quarteto para o Fim dos Tempos  é uma composição camerística datada de 1941 do francês Olivier Messiaen. Sua formação instrumental é composta de clarinete em si bemol, violino, violoncelo e piano.

Em setembro de 1939 a França entrava na Segunda Guerra Mundial quando Messiaen foi chamado para exército e poucos meses depois, em Maio de 1940, durante uma ofensiva alemã, foi capturado pelo inimigo. Junto a outros prisioneiros, foi levado ao campo de concentração Stalag VIII A de Görlitz (na fronteira sudoeste da Polônia), onde sobreviveu por um ano. O oficial nazista, responsável pelo Stalag, era amante de música e, quando soube das competências de Messiaen (como de outros três prisioneiros músicos), deixou que o compositor trabalhasse a fim de fazer um concerto no campo de concentração. Messiaen escreveu inicialmente, para musicistas conhecidos na prisão (um violoncelista, um violinista e um clarinetista), um breve trio, que posteriormente foi inserido na obra como quarto movimento e, depois, com o acréscimo de uma parte para piano, que foi tocado pelo próprio Messiaen, realizou o Quarteto.
Quatuor pour la fin du temps foi concluído no início do novo ano. Foi tocado no dia 15 de janeiro de 1941, sob a neve e em condições muito difíceis, diante de todos os prisioneiros do Stalag VIII A reunidos em um pátio gelado. Os outros músicos que participaram da estréia foram Henri Akoka (clarinete), Jean le Boulaire (violino) e Étienne Pasquier (violoncelo). Nenhum dos três era músico profissional. 

Sobre os músicos

Iura de Rezende - Clarinetista, Iura de Rezende é natural de Belo Horizonte, onde iniciou sua educação musical ainda na infância. Após formar-se pela escola de Música da UFMG, obteve o diploma de solista pela Academia de Música da Basiléia (Musikakademie der Stadt Basel), na Suiça e especialização na Universidade das Artes (Hochschule der Künste) em Berlim, Alemanha. Atualmente é doutorando na Jacobs School of Music na Universidade de Indiana no Estados Unidos. Entre seus professores e mentores estão os Clarinetistas James Campbell, Eli Eban, Eric Hoeprich, François Benda, Mauricio Loureiro e grandes musicos como o oboísta Heinz Holliger, o fagotista Sergio Azzolini,e o flautista Felix Renggli. Foi Solista frente à Symphonieorchester Basel, Neues Orchester Basel ( Suiça) e Orquestra Sesiminas.Atuou como musico solista convidado em festivais como o Jardin Musicaux em La-Chaux-du-fond, Ticino Musica (Suiça), Round Top Music Festival ( Estados Unidos) e Rio Folle-Journée. Como camerista atuou na Europa e Brasil ao lado de grandes nomes como Antonio Meneses, Washington Barella, Fabio Cury, Fernando Rocha, Mauricio Freire ,Michael Uhde, Celina Szrvinsky e Luís Senize. Realizou gravaçoes para a tv minas das obras Sequenza IXa de Luciano Berio, GRA para clarinete solo de Elliot Carter, o Quarteto para clarinete e cordas de Kryzstoff Penderecki, e O Quarteto para o Fim do Tempo , de Olivier Messiaen.

Rommel Fernandes Atualmente é o Spalla Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como solista, recitalista e músico de câmara. Mestre e Doutor em Música com "Honors" pela Northwestern University (EUA) na classe de Gerardo Ribeiro, frequentou também o Lucerne Festival Academy (Suíça) e o Tanglewood Music Center (EUA). Ainda nos EUA, atuou como músico convidado das Orquestras Sinfônicas de Boston e Chicago, fez parte do corpo docente da North Park University e foi membro da Chicago Civic Orchestra. Natural de Maria da Fé - MG, iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo como aluno de Ayrton Pinto.

Elise Pittenger é natural de Baltimore, EUA, onde iniciou seus estudos de violoncelo aos 6 anos de idade no Peabody Conservatory. Mudou-se para o Brasil em 2010 para integrar a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, na qual exerceu o cargo de chefe do naipe de violoncelos de 2011 a julho de 2015, e também atuou como solista em 2012 e 2013. Elise possui doutorado em performance musical pela McGill University (Canadá), sob a orientação do cellista Matt Haimovitz e mestrado pela Rice University (EUA), onde estudou com Norman Fischer. Possui também bacharelado em literatura pela Yale University (EUA). Elise já tocou sob a regência de Kurt Masur, Seiji Ozawa, Charles Dutoit, Rafael Frühbeck de Burgos, Fabio Mechetti, Isaac Kabachevsky, Carl St. Clair, e Maximiano Valdés, entre outros, em festivais e orquestras nos EUA, Europa e Brasil. Também possui grande experiência em música de câmara, tendo sido integrante do Haven String Quartet (EUA) por dois anos. No Brasil, Elise tem realizado concertos com Luiz Gustavo Carvalho (piano), Miguel Rosselini (piano), Rommel Fernandes (violino), Iura Resende (clarinete) e Fernando Rocha (percussão). Atualmente Elise é professora de cello na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Guida Borghoff – pianista, recitalista e camerista, teve em sua formação os professores Joseph Kliass, Souza Lima, Jacques Klein e Arnaldo Estrella. Na Alemanha, em Freiburg, sob orientação de Fany Solter e Helmut Barth, completou o Mestrado em Música de Câmara em 1975. Concluiu em Karlsruhe (Alemanha) em 1995 o Doutorado em Liedbegestaltung. Sua carreira inclui atuações ao lado de músicos como Boris Belkin, Antônio Menezes, Simon Blech, Celine Imbert, Eliane Tokeshi, dentre outros. Lançou em 2008 o disco Canções de F. Liszt com o tenor Reginaldo Pinheiro e, em 2009, a Obra para piano e violino de Guerra-Peixe com a violinista Eliane Tokeshi. Desde 1997 na graduação e pós-graduação da Escola de Música da UFMG, como professora de piano e música de câmara. Paralelamente às suas atividades de ensino, coordena o Grupo de Pesquisa Resgate da Canção Brasileira e diversos projetos de Extensão na UFMG. É atual diretora do Conservatório UFMG. 

Sobre o Compositor 

Olivier Messiaen (1908-1992) Inicialmente um autodidacta do piano, Olivier Messiaen estudou no Conservatório de Paris onde ganhou diversos prémios. Com apenas 22 anos de idade foi nomeado Organista Titular da Trinité, em Paris, um feito nunca alcançado por alguém tão jovem. Iniciou uma verdadeira revolução no repertório deste instrumento e na arte da improvisação, vindo rapidamente a afirmar-se como um dos criadores mais singulares e com um idioma musical mais característico e identificável do século XX. A sua obra é marcada por uma profunda religiosidade. Foi prisioneiro durante a Segunda Grande Guerra, altura em que escreveu o Quatour pour la fin du Temps, porventura a sua obra mais célebre. Após ser repatriado, foi nomeado Professor do Conservatório de Paris, lugar onde se tornou um dos pedagogos mais influentes do seu tempo. O percurso da sua linguagem musical é extremamente interessante. Cultivando desde uma linguagem modal com acordes de grande densidade, onde são proeminentes determinados intervalos que se tornam reconhecíveis ao ouvido como sendo da sua autoria, Messiaen chegou a embarcar, em finais da década de 1940, nas correntes experimentais da Vanguarda musical. Foi mesmo Messiaen quem abriu a porta ao serialismo integral e que indicou novos caminhos a toda uma nova geração de compositores, entre os quais podemos incluir Pierre Boulez ou Karlheinz Stockhausen. No entanto, Messiaen rapidamente desvalorizou estas suas incursões mais radicais e voltou-se para os elementos da natureza como fonte inspiradora do seu processo criativo. Daí resultaram diversas obras que reproduzem o canto dos pássaros. Já em plena década de 1960, o compositor procurou fazer uma síntese estilística do seu próprio legado e criou obras de profunda devoção religiosa e grandes proporções como a célebre oratória La Transfiguration, resultado de uma encomenda da Fundação Gulbenkian, ou a ópera Saint François d’Assise.

Contato: Iura de Rezende: 32 98893-2285

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