a cidade com que sonhamos é a cidade que podemos construir
la ciudad que soñamos es la ciudad que podemos construir
the city we dream of is the one we can build ourselves
la cittá che sognamo é la cittá che possiamo costruire
la ville dont on rêve c’est celle que nous pouvons construire
Agenda Cultural
Pianista amzonense, Marcos Leite se apresenta no Teatro Municipal
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Trinta anos. São 10.950 dias, mais de 262 mil horas, o equivalente a mais de 15 milhões de minutos, a maior parte deles dedicada aos pianos em quase todo o Brasil. Com esse histórico, o pianista Marcos Leite não poderia comemorar as três décadas de carreira de outra forma, a não ser sob os holofotes, nos palcos, frente a plateias lotadas.
E é no meio dessa festa com música clássica que o Teatro Municipal de São João del-Rei abre as cortinas, mais uma vez, para um recital do músico amazonense. Ao mesmo tempo, abre as portas para o público assistir, gratuitamente, ao espetáculo do pianista que passa mais uma vez por São João del-Rei neste domingo, 10, às 20h30. “Pelo menos 25 anos da minha carreira foram vividos em Minas Gerais. É muito tempo em uma relação de amor verdadeiro por esta terra. Casamentos não costumam durar tanto”, brincou Leite.
E é em nome dessa paixão que ele protagoniza o recital com composições assinadas por nomes como Diva Lyra, Villa-Lobos, e Alexandre Levy, além de acrescentar ao repertório peças do também pianista, arranjador e compositor belo-horizontino Franz Ventura. Radicado em São João del-Rei, Ventura já dividiu o palco com Leite em concerto na cidade no ano de 2010.
Parceria
Desta vez, quem se apresenta com o pianista no Teatro Municipal é o flautista Francisco Manuel da Silva, primeiro discípulo de Leite a caminhar efetivamente para a profissionalização e companhia na turnê comemorativa que começou no Rio de Janeiro, onde Leite iniciou carreira, passou por vários municípios mineiros e segue Brasil afora sem previsão de término. “Não gosto de fazer planos a longo prazo. Quero ir ao máximo de lugares em que conseguir chegar. Quero tocar para o máximo de pessoas que quiserem me ouvir.
É o que me move”, explicou o pianista nascido no Amazonas.
Mesmo assim, apesar de preferir não pensar no futuro distante, Leite sabe que tem uma missão “para a posteridade”. “A única coisa que consigo e quero imaginar lá na frente é a criação de uma ONG em que meus alunos ensinem música a outros gratuitamente. Música é vida e é uma vida que pode ser doada com amor a quem quer que tenha essa vocação e deseje desenvolvê-la”, disse.