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Agenda Cultural

Simulação de combate a incêndios na Área de Proteção Ambiental Serra São José

Data

01/06/2012

Hora

13h

Descrição

Exercício simula combate a incêndio florestal na Serra São José
O Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) realizará, no dia 01 de junho, um simulado operacional de combate a incêndios florestais na Área de Proteção Ambiental Serra São José, localizada nos municípios de São João Del Rei, Coronel Xavier Chaves, Prados, Santa Cruz de Minas e Tiradentes.
O trabalho reproduzirá todas as condições de um combate a incêndio, envolvendo brigadistas voluntários e de empresas e condomínios, funcionários do Parque, integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e técnicos do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Previncêndio). Serão utilizados todos os equipamentos habitualmente empregados, incluindo aeronave.

O simulado é uma importante etapa de preparação e envolverá as diversas organizações parceiras da Força-Tarefa Previncêndio, que coordena os esforços para o combate a incêndios florestais, especialmente durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro.

As atividades fazem parte do Plano de Ação para Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 2012, desenvolvido pela Semad para reduzir o número de incêndios florestais nas unidades de conservação.

Simulado Operacional de Combate a Incêndio Florestal

Local: Área de Proteção Ambiental Serra São José.
Como chegar: Partindo de Belo Horizonte, prosseguir pela BR 040 até Joaquim Murtinho, cerca de 5 km após Congonhas e pegar o acesso a São João Del Rei, à direita. Prosseguir nesta rodovia até o entroncamento para Prados, entrando à esquerda. Percorrer cerca de 11 km pela rodovia AMG 425 até o início da malha urbana da Prados (bifurcação para pista dupla) e entrar à direita, seguindo as placas 'CASA DA SERRA'.
Data: 01/06/2012
Horário: 13h

***

Bombeiros simulam combate a incêndio

Na noite de quarta-feira, 30 de maio, o alarme foi dado: um incêndio havia atingido e se alastrado por grande extensão da Serra de São José, a mesma que em setembro do ano passado teve mil hectares de área verde consumidos pelo fogo em uma única ocorrência de queimada. A notificação mobilizou 30 bombeiros militares, sete membros do Instituto Estadual de Florestas (IEF), cinco policiais da 13ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito (13ªCia.Ind.MAT) e dez brigadistas voluntários de Tiradentes para combaterem as chamas. Mas detalhe: elas não existiam.

Equipe do Corpo de Bombeiros simulou operação de combate a incêndio na Serra São José na quarta-feira, 30 - Foto: 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros / Divulgação

Equipe do Corpo de Bombeiros simulou operação de combate a incêndio na Serra São José na quarta-feira, 30 - Foto: 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros / Divulgação

O chamado fazia parte de simulação de emergência promovida pelo 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros, em São João del-Rei, em parceria com a Comissão Coordenadora do Projeto Aeroportuário de Belo Horizonte (Copaer/BH), que participou da ação cedendo um helicóptero do grupo. A cobertura aérea foi reforçada com aeronave militar.

Mobilização
A intervenção simulada, que durou três dias, colocou aperfeiçoamento e prevenção juntos em um cenário preocupante: o de seca pela estiagem quase predominante que começou em maio com previsão de se arrastar até setembro, criando condições mais do que propícias para focos de incêndios ambientais com grandes estragos.

Na ocorrência de nove meses atrás, o espaço atingido pelo fogo danificou boa parte da Área de Proteção Ambiental (APA) e do Refúgio Estadual de Vida Silvestre (REVS). São ocorrências assim que a equipe envolvida no simulado quer evitar.

“Os focos de incêndio aumentaram nos últimos anos, mas os danos causados têm reduzido gradativamente devido a ações preventivas como esta em todo o Estado. A importância das simulações está exatamente em mobilizar e preparar agentes para reduzir tempo-reposta e aumentar nosso potencial tático e de tomadas de decisões durante as ocorrências. Nenhum preparo é mais efetivo do que aquele que aproxima os militares da realidade”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros em São João, subtenente Wagner Eduardo Jacques, que salientou ainda a importância da integração entre órgãos de Força Tarefa mineiros.

Segundo ele, em proporção estadual, a extensão territorial danificada pelo fogo decresceu em 50% no período entre 2007 e 2010. No primeiro ano, 62 mil hectares de espaços ecológicos foram queimados. No fim do período, esse valor havia caído para 36 mil.

Operação
Apenas lideranças dos bombeiros, do IEF e da Polícia Militar de Meio Ambiente sabiam sobre o alarme falso. “O chamado foi passado como real para todos. Só souberam que não havia incêndio de fato quando nos reunimos para traçar as ações de combate”, explicou o comandante.

Foram três dias de atuação. Na noite do dia 30, quando a suposta queimada foi notificada, os mais de 50 agentes em treinamento integraram posto de comando na Casa da Serra, em Prados (MG), onde deliberaram sobre táticas para combate ao fogo simulado.

Só na manhã do dia seguinte, 31, é que foram a campo para deter o avanço do problema irreal em movimentação que se repetiu na sexta-feira, 1º de junho. “Há um protocolo de ação e segurança a ser respeitado e foi ele que serviu como norte no nosso trabalho. Quando a ocorrência é noturna, só podemos atuar na mata até 18h. No simulado o chamado foi às 19h.Portanto, nos reunimos à noite para planejar o trabalho completo que começaria às 6h. Nesse horário, de fato, fizemos captação de água nos bolsões de apoio com os helicópteros. Nossos homens embarcaram e desembarcaram, percorreram a área que estaria em chamas”, disse Jacques.

A expectativa é de que novo simulado ocorra nos próximos meses. “Nossa primeira experiência foi fantástica. Diagnosticamos erros, delineamos correções. Podemos ampliar tudo isso”, disse.

Mais prevenção
Com o clima seco, patrulhamentos habituais também são promovidos pelo Corpo de Bombeiros, que colocou viaturas e militares em circulação por propriedades rurais nos arredores de áreas protegidas para vistoriar, notificar e orientar donos de terras quanto a riscos e punições em casos de queimadas.

“Nosso objetivo é terminar todo esse processo até agosto. Nos casos em que não encontramos os proprietários, investigamos a posse da terra e buscamos contatos de outras formas. Em casos de irregularidades como capina a fogo para criação de pastagens, encaminhamos denúncia à Prefeitura e ao Ministério Público para maiores providências”, alertou o subtenente Jacques.

Fonte: Gazeta de São João del-Rei . 09/06/2012
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