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Vídeo da participação das Banda Ramalho e a Corporação Musical São Sebastião - de Santa Cruz de Minas/Luiz Cruz

TIRADENTES – Caravana das Artes: 100 Anos de Modernismo em Tiradentes. Ontem, dia 25 de abril de 2024, ocorreu a abertura no Centro Cultural Yves Alves. Foi um sucesso e contou com a casa cheia, com público atento e participativo. As quatro primeiras apresentações: Professora Lia Motta / Centro Lucio Costa-IPHAN-RJ, Historiador Gustavo Oliveira Fonseca / IPHAN-MG, Professor Marcos Tognon / Unicamp, Professor Luiz Cruz / EAU-UFMG abrilhantaram a abertura. Foi uma noite memorável e de muito aprendizado sobre a História do Modernismo e a passagem da Caravana por Tiradentes, em 1924. Gratidão aos conferencistas, ao público participante e aos nossos apoiadores, em especial ao Escritório Técnico do IPHAN Tiradentes, Prefeitura de Tiradentes, Centro Cultural Yves Alves, Campus Cultural UFMG Tiradentes, Instituto Cultural Biblioteca do Ó, Instituto Mario Mendonça, Semana Criativa, São João del-Rei Transparente, Museu de Sant’Ana, Sociedade Orquestra e Banda Ramalho, Oficina de Teatro Entre & Vista, Corporação Musical São Sebastião. Hoje, a programação cultural continua, seja bem-vindo, venha se encontrar com os mais diversos aspectos do nosso Modernismo, aqui em nossa amada Tiradentes.

Fonte: Luiz Cruz

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TIRADENTES – CARAVANA DAS ARTES – 100 ANOS DE MODERNISMO EM TIRADENTES. Foi uma alegria e uma honra celebrar a passagem, ocorrida em 1924, dos modernistas por nossa amada Tiradentes. A programação foi singela, mas impregnada de dedicação. Os Seminários transcorreram com enorme sucesso e contamos com os conferencistas professores doutores Lia Motta, Gustavo de Oliveira Fonseca, Marcos Tognon, Luiz Cruz, Celina Borges Lemos e Altino Barbosa Caldeira. Através das conferências, embarcamos no tempo e nos encontramos como os modernistas, em especial Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Blaise Cendrars. Viajamos nos balões coloridos de Guignard e atravessamos mares de montanhas. Passamos por céus desenhados com nuvens rosas, brancas, verde oliva e dourados de púrpura. Rememoramos Gustavo Capanema e o seu Ministério da Educação e Cultura – ficamos na certeza de que Minas já foi celeiro de inteligência e apoio às instituições nacionais. Seguimos os passos de Lucio Costa, acompanhamos as jornadas de Rodrigo Mello Franco de Andrade e dos intelectuais que com ele estiveram nos anos pioneiros do SPHAN – Drummond, Sylvio de Vasconcellos, Judith Martins, Ligia Costa, Luiz Saia, Renato Soeiro, Silva Telles, Oscar Niemeyer e tantos outros.

Nossas visitas guiadas foram espetaculares, no Museu Padre Toledo vimos a exposição “Minas: Memória Moderna”, com o acervo da própria Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade. No Instituto Mario Mendonça de Arte tivemos o prazer em contemplar obras de Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari, Djanira, Guignard, Pancetti, Volpi e tantos outros artistas brasileiros e estrangeiros. O Espaço Ângelo Oswaldo abriga uma coleção maravilhosa de obras do artista Emeric Marcier – tudo absolutamente emocionante e impactante. Claro, o Instituto Mario Mendonça Arte está instalado num imóvel privilegiado, em que as artes visuais se integram perfeitamente com a ambiência natural, num jardim esplêndido. Tudo maravilhoso! A visita guiada à Antiga Cadeia, atual Museu de Sant’Ana, coordenada por Fabiana Nicomedes e Luiz Cruz, propiciaram melhor entendimento da edificação e da importância de uma das devoções mais arraigadas do povo mineiro. No entardecer de sexta-feira, no Largo do Rosário, aconteceu o Sarau Poético, com a Seresta da Oficina de Teatro Entre & Vista e organização do Instituto Cultural Biblioteca do Ó. Uma celebração de homenagem aos modernistas jamais poderia ter faltado a poesia, inclusive os belos poemas daquele período tão marcante da Literatura Brasileira. A música e a poesia propiciaram a participação de muitos presentes, cada um pôde escolher e fazer e leitura de um poema. As cantigas das serestas mineiras estão impregnadas na memória do povo e muitos cantaram e reforçaram o coro. Foi um SARAU expressivo e de resistência pela arte e pela cultura.

Para encerrar a programação cultural da CARAVANA DAS ARTES, o cenário foi a edificação da Antiga Cadeia, onde Blaise Cendrars encontrou com o prisioneiro que havia matado seu concorrente, abriu-lhe o peito e devorou o coração – daí o poeta franco-suíço redigiu o conto “Elogio da Vida Perigosa – O lobisomem de Minas”. Tivemos a apresentação da Banda Ramalho – de Tiradentes e da Corporação Musical São Sebastião – de Santa Cruz de Minas. Não haveria melhor cenário para homenagear Cendrars, Tarsila, Oswald e Mário. Aquela rua encantadora, aquela luz dourada do entardecer e aquela Serra de São José abraçar tudo e nos acompanhar de perto. Foi tudo lindo e impregnado de VERACIDADE. Nossa gratidão a cada um dos músicos, aos professores, aos maestros Willer e Reinaldo. Gratidão a todos que apoiam incondicionalmente para a manutenção das nossas bandas de música. Com certeza as bandas são as manifestações culturais mais autênticas e que expressam a cultura e espelham a alma do povo mineiro.

Gratidão ao Escritório Técnico do IPHAN de Tiradentes, Prefeitura de Tiradentes, Instituto Cultural Biblioteca do Ó, Centro Cultural Yves Alves, Campus Cultural UFMG Tiradentes, Semana Criativa de Tiradentes, São João del-Rei Transparente, Museu de Sant’Ana, Oficina de Teatro Entre & Vista, Sociedade Orquestra e Banda Ramalho, Corporação Musical São Sebastião – de Santa Cruz de Minas e à equipe de Trânsito da Prefeitura de Tiradentes.

Gratidão ao Hotel Solar da Ponte, Pousada do Ó, Sapore D’Italia Ristorante, Restaurante Taberna Padre Toledo, Juninho da Semana Criativa, Pacco & Bacco – Restaurante e Winebar, e a Henrique Rohmann.

Gratidão às equipes do Centro Cultural Yves Alves, Museu Casa Padre Toledo, Museu de Sant’Ana, Instituto Mario Mendonça Arte, Oficina de Teatro Entre & Vista e ao ICBÓ pelo Sarau Poético. Gratidão à Thaís Andressa pela cobertura fotográfica, pela arte e a divulgação.

Gratidão a todos que acreditaram, acompanharam a programação cultural e nos deram a honra de suas presenças. Vocês todos contribuíram para o sucesso da nossa CARAVANA DAS ARTES: 100 ANOS DE MODERNISMO EM TIRADENTES. Ficamos na certeza de que somos Barroco, que somos Rococó e somos sobretudo MODERNOS!!! Luiz Cruz – Professor.

Fonte: Luiz Cruz