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Manual de Trabalho em Arquivos Escolares . ORGANIZANDO E DESCOBRINDO A HISTÓRIA DE CADA ESCOLA
Descrição
Veja o Manual completo
O mais fascinante do trabalho com a Educação é a ampla possibilidade de abordagens que ele comporta. O limite deve ser o da imaginação, e a melhor imaginação é aquela que não tem limites. Embora a relação professoraluno dentro da sala de aula seja imprescindível, ela deve ser cada vez mais
emparelhada com outras propostas de trabalho, capazes de motivar os aprendizes a uma prática mais atuante e participativa, já que crianças e jovens, estimulados pelos múltiplos apelos tecnológicos da modernidade, mostram-se cada vez menos dispostos a sentar-se passivamente diante do professor e dele receber o conhecimento pronto. Uma das mais importantes contribuições que o professor pode oferecer a seus alunos nestes nossos tempos é ensiná-los a procurar, a produzir e a organizar o conhecimento.
Este pequeno Manual de trabalho em arquivos escolares contém preciosa informação técnica, útil e necessária para qualquer tipo de unidade escolar, que tem a obrigação de guardar e zelar pelos documentos referentes às diversas gerações de estudantes que por ali passaram. Apresenta também
uma proposta de trabalho que pode ser usada para transformar estudantes em arqueólogos locais e historiadores da sua comunidade, num tipo de atividade capaz de agitar a imaginação dos jovens.
Tendo este Manual como guia de trabalho, a direção e os professores poderão interessar um grupo de alunos na tarefa de ajudar a organizar o arquivo de sua escola. Além do trabalho material com o arquivo, em que a manipulação responsável e cuidadosa dos documentos terá grande importância, será possível lançar também a proposta de fazer um boletim informativo a partir dos dados levantados: falar sobre a fundação da escola, sua relação com a história do bairro ou da cidade, as diferentes gerações que
por ali passaram, o destaque obtido por alguns ex-alunos como profissionais, como artistas, como gente dedicada a alguma espécie de causa generosa.
Talvez professores e estudantes fiquem surpresos com as coisas que vão descobrir, com a articulação pouco visível mas muito enraizada entre a escola e a comunidade. Se o trabalho ainda for omplementado com entrevistas a exalunos, os jovens pesquisadores verão que todos têm uma história, um episódio inesquecível a contar a respeito dos seus tempos de estudante.
Essa descoberta da escola em perspectiva histórica, a possibilidade de olhar para esse prédio como uma personagem que testemunhouacontecimentos, motivou descobertas e apontou caminhos, abençoou casais que ali se conheceram, recebeu os filhos dessas uniões como antes já havia recebidos os pais, e tudo isso dará motivo a que se olhe com carinho renovadopara algo que é mais que um prédio ou uma instituição, porque será sempre um importante foco aglutinador das melhores relações humanas.
Gabriel Chalita
Secretário de Estado da Educação
O mais fascinante do trabalho com a Educação é a ampla possibilidade de abordagens que ele comporta. O limite deve ser o da imaginação, e a melhor imaginação é aquela que não tem limites. Embora a relação professoraluno dentro da sala de aula seja imprescindível, ela deve ser cada vez mais
emparelhada com outras propostas de trabalho, capazes de motivar os aprendizes a uma prática mais atuante e participativa, já que crianças e jovens, estimulados pelos múltiplos apelos tecnológicos da modernidade, mostram-se cada vez menos dispostos a sentar-se passivamente diante do professor e dele receber o conhecimento pronto. Uma das mais importantes contribuições que o professor pode oferecer a seus alunos nestes nossos tempos é ensiná-los a procurar, a produzir e a organizar o conhecimento.
Este pequeno Manual de trabalho em arquivos escolares contém preciosa informação técnica, útil e necessária para qualquer tipo de unidade escolar, que tem a obrigação de guardar e zelar pelos documentos referentes às diversas gerações de estudantes que por ali passaram. Apresenta também
uma proposta de trabalho que pode ser usada para transformar estudantes em arqueólogos locais e historiadores da sua comunidade, num tipo de atividade capaz de agitar a imaginação dos jovens.
Tendo este Manual como guia de trabalho, a direção e os professores poderão interessar um grupo de alunos na tarefa de ajudar a organizar o arquivo de sua escola. Além do trabalho material com o arquivo, em que a manipulação responsável e cuidadosa dos documentos terá grande importância, será possível lançar também a proposta de fazer um boletim informativo a partir dos dados levantados: falar sobre a fundação da escola, sua relação com a história do bairro ou da cidade, as diferentes gerações que
por ali passaram, o destaque obtido por alguns ex-alunos como profissionais, como artistas, como gente dedicada a alguma espécie de causa generosa.
Talvez professores e estudantes fiquem surpresos com as coisas que vão descobrir, com a articulação pouco visível mas muito enraizada entre a escola e a comunidade. Se o trabalho ainda for omplementado com entrevistas a exalunos, os jovens pesquisadores verão que todos têm uma história, um episódio inesquecível a contar a respeito dos seus tempos de estudante.
Essa descoberta da escola em perspectiva histórica, a possibilidade de olhar para esse prédio como uma personagem que testemunhouacontecimentos, motivou descobertas e apontou caminhos, abençoou casais que ali se conheceram, recebeu os filhos dessas uniões como antes já havia recebidos os pais, e tudo isso dará motivo a que se olhe com carinho renovadopara algo que é mais que um prédio ou uma instituição, porque será sempre um importante foco aglutinador das melhores relações humanas.
Gabriel Chalita
Secretário de Estado da Educação