Agenda Cultural
Cineclube AudiovisUai . 5, 12, 19 e 26 de Agosto
Data
05/08/2012
Cidade
São Tiago
Descrição
No mês de agosto o audiovisUai exibirá filmes que contemplam a cultura popular brasileira, além de palestra e oficina abertas ao público.
Domingo, dia 5 de agosto, às 18 horas:
A escritora Ermínia Caputo abrirá a sessão com uma curta abordagem sobre o tema "Folclore e Cultura Popular".
Em 2008, Ermínia publicou "Acaso são estes os sítios formosos?" (título que homenageia o poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga). A obra reúne causos, poesias e contos da cultura de São Tiago (MG) e região. Recentemente publicou três contos na coletânea "Dinâmica das Palavras", sob organização de Clarisse Maia-Guedes. Os contos abordam histórias e hábitos do "homem da roça" e serão distribuídos ao público no cineclube audiovisUai.
Logo após serão exibidos:
ARUANDA, de Linduarte Noronha.
A história de um quilombo, formado em meados do século XIX, por escravos libertos no sertão da Paraíba. O filme, da mesma época da inauguração de Brasília, mostra uma pequena população, isolada das instituições do país, presa a um ciclo econômico trágico e sem perspectivas, variando do plantio de algodão à cerâmica primitiva. O curta é considerado um dos precursores do Cinema Novo.
Ô XENTE, POIS NÃO, de Joaquim Assis.
Ô xente, pois não é um documentário rodado em 1973 sobre lavradores da localidade de Salgadinho, perto de Garanhuns, em Pernambuco. Resultou essencialmente de longas e livres conversas, durante cerca de 15 dias, com aproximadamente dez famílias que lutavam contra toda sorte de dificuldades, entre elas a seca. O filme tenta passar ao espectador a sabedoria das pessoas em questão e a fraternidade que as unia. Do ponto de vista formal, Ô xente, pois não é um entrelaçamento musical das falas daquela gente com as imagens de seu cotidiano.
Domingo, 12 de agosto, às 18 horas:
ÃGTUX, de Tania Anaya.
A etnia Maxakali habita o Vale do Mucuri, em Minas Gerais. Donos de um notável refinamento plástico e sonoro, os maxakalis vivem sob uma sombra de miséria amplamente divulgada pela mídia. O filme busca o que falta nas notícias: a riqueza dos grafismos, da língua e da vida cotidiana. Ãgtux significa “contar histórias”.
BUBULA, O CARA VERMELHA, de Luiz Eduardo Jorge.
A trajetória documental do cineasta e fotógrafo Jesco von Puttkamer, em que ele revisita sua obra cinematográfica construída no decorrer de quatro décadas com grupos indígenas da Amazônia brasileira.
Domingo, 19 de agosto, às 18 horas:
Oficina "Biscoitos cantantes" com Maria Ilza Mendes. A oficina é aberta ao público de todas as idades e, a proposta é trabalhar cantigas populares adaptadas para tradição gastronômica local. Maria Ilza é autora do livro infantil "Festival do café-com-biscoito".
Logo após serão exibidos:
A VELHA A FIAR, de Humberto Mauro.
Ilustração da antiga canção popular do interior do Brasil, utilizando tipos e costumes das velhas fazendas em decadência
JOÃO DE BARRO, de Humberto Mauro.
Registra os hábitos do João-de-barro, pássaro cor de ferro, papo branco e cauda avermelhada.
Domingo, 26 de agosto, às 18 horas:
MESTRES DA VIOLA, de Joaci Ornelas.
O documentário realizado entre janeiro e agosto de 2011, registra o saber e fazer artístico de Mestres Violeiros (construtores e tocadores de viola) ao longo da Bacia do Rio São Francisco (MG) através de recolhimento de história oral, entrevistas, fotografias e vídeos.