22/06/2012

20h

Resende Costa

Resende Costa e todas as pessoas apaixonadas pela leitura ganham mais um exemplar no universo mágico dos livros. Com 33 crônicas, sendo quatro delas inéditas, o Móbiles de Areia, do poeta resende-costense, Evaldo Balbino, será lançado na próxima sexta-feira, 22, às 20h, no Centro Pastoral Paroquial (CPP), em Resende Costa. A entrada será franca e o livro será vendido ao preço de R$10.

O lançamento da obra finaliza as comemorações pelo centenário da emancipação de Resende Costa e é promovido pela Associação dos Amigos da Cultura de Resende Costa (Amirco), com apoio da Prefeitura Municipal e patrocínio do Fundo Estadual de Cultura (FEC). O livro integra o terceiro volume da Coleção Lageana. “A publicação de Móbiles de Areia pela Coleção Lageana representa o reconhecimento e reforço do laço entre Balbino e a sua terra, pois essa origem atravessa a sua vida e a sua literatura. Essa publicação representa ainda um incentivo e valorização da literatura de jovens escritores produzida em Minas. É uma das formas de democratização do acesso à literatura de qualidade que, no caso, é a prosa refinadamente poética de Balbino”, disse a idealizadora do projeto Colação Lageana, Elaine Martins.

Móbiles de Areia
O livro representa a estreia de Balbino no universo da prosa. Ele contou que começou a escrever as crônicas que hoje compõem o Móbiles de Areia em 2009, com publicação no Jornal das Lages, de Resende Costa. “Dos 33 textos que compõem o livro, quatro são inéditos e 29 já foram publicados. O que norteia esses textos é a mistura do sagrado e da memória. A escrita é sempre de um narrador adulto, que volta para as lembranças de sua infância com os olhos de criança”, disse.

Ele ainda disse que o livro representa sua paixão pela cidade natal, onde viveu até a adolescência. “Morei em Resende Costa até os 18 anos, quando me mudei pra Belo Horizonte, onde estudei e hoje sou professor da Universidade Federal de Minas Gerais. As publicações que constam em Móbiles de Areia são uma forma de fazer uma declaração de amor a Resende Costa de modo literário”, contou o autor do livro.

Segundo ele, a crônica que abre o Móbliles de Areia, denominada Ávida Palavra,  funciona como uma espécie de prólogo literário do livro, pela qual Balbino verbaliza sua experiência de estar no mundo e no tempo. “Tudo que escrevo parte das experiências vividas na infância. Nos textos procuro universalizar minha terra natal e discutir o que há de humano nas pessoas”, disse.

Outros trabalhos
Móbiles de Areia não é a primeira obra de Balbino. Em 2006, o autor escreveu Moinho, livro de poesias que recebeu premiação do Palácio das Artes. E em 2000 o Filhos da Pedra, também de poesia, foi premiado em Recife.

Fonte: Gazeta de São João del-Rei . 16/06/2012